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Coluna 45: Aumentando os conhecimentos gerais (7)
Publicada dia 01 de Julho de 2006

Aumentando os conhecimentos gerais (7)

Hoje, os assuntos tratados neste artigo estão mais diversificados do que nunca. Falaremos, superficialmente, a respeito de dois grandes gênios da literatura mundial: Joyce e Kafka. Também, trataremos da Manchester mineira e a razão pela qual adotou o nome de Juiz de Fora. Outros assuntos: a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, messianismo, anarquismo, ideologia, denúncia da falsa democracia, a distribuição desigual da renda mundial, a ilha de Man, que fica entre a Grã-Bretanha e a República da Irlanda, e, para finalizar, o assassinato de João Pessoa e suas conseqüências.

“ULISSES” DE JAMES JOYCE – Em artigo anterior, citamos James Joyce (1882-1941) como um exemplo significativo de inteligência lingüística. Ele é considerado um dos maiores escritores de língua inglesa, embora tenha nascido na Irlanda, que foi possessão britânica de 1801 a 1922. “Ulisses” é o relato de um dia dos dois personagens principais: Dedalus e Leopold Bloom, que perambulam pelas ruas e tabernas de Dublin, capital da República da Irlanda. Toda a trama do romance é paralela à da Odisséia, de Homero. Assim, Telêmaco é Dedalus; Ulisses é Bloom; Penélope, Molly Bloom. O enterro de Patty Dignam, acompanhado por Leopold Bloom, é a descida de Ulisses ao Hades. Os canais suburbanos que ele cruza são os rios infernais da mitologia e por aí vai. Ao final, Bloom e Dedalus voltam para casa, assim como Ulisses voltou para Ítaca. Lá, a anti-Penélope, Molly, revive no leito sua traição ao anti-Ulisses, Leopold, num fluxo torrencial de associações que finda com um “sim” de entrega total. Com suas vivências, monólogos interiores e reflexões intimas, em que a linguagem, fragmentada e distorcida por meio de uma técnica depurada para refletir o processo do pensamento humano, Joyce construiu um universo peculiar, o chamado “fluxo de consciência”, e sua percepção da realidade exterior, assume papel preponderante. Os tratamentos lingüísticos dos episódios diferem muito, como se o livro fosse uma antologia dos “estilos” da língua inglesa.

FRANZ KAFKA – A desesperança e a alienação do homem moderno, imerso num mundo que não pode compreender, estão presentes na obra de Kafka, escritor tcheco de expressão alemã. Ele nasceu em Praga, no então império austro-húngaro em 1883. Suas obras-primas são “O processo” (1925) e “O castelo” (1926), que só foram publicadas após a morte do escritor. Nos romances citados, a ambigüidade onírica do peculiar universo kafkiano e as situações de absurdo existencial chegam a limites insuspeitados. Em “O processo”, o bancário Joseph K., por razões que nunca chegou a descobrir, é preso, julgado e condenado por um misterioso tribunal. A desolada poesia da obra de Kafka, em estilo sóbrio e realista, não nascia, porém, da resignação, mas do desejo de encontrar um fundamento espiritual capaz de explicar a contradição entre o desejo humano e a realidade quotidiana. Este notável escritor morreu atingido pela tuberculose em 1924, perto de Viena. Era formado em direito pela Universidade de Praga. Ele influenciou o surrealismo, o existencialismo e o teatro do absurdo. É um gênio.

JUIZ DE FORA – A simpática cidade é conhecida como a “Manchester mineira” por sua atividade fabril. Suas origens remontam a 1702, quando Garcia Rodrigues Pais abriu o caminho novo para as Minas Gerais. A ocupação pelo sistema de sesmarias levou o fidalgo português Luís Fortes Bustamante e Sá, “juiz de fora da cidade do Rio de Janeiro”, a adquirir terras que se denominaram Sesmaria do Juiz de Fora. Em 1856, a vila passou à categoria de cidade, recebendo o nome de Juiz de Fora. Desde o final do império, a cidade é importante centro industrial do país. Localiza-se na zona da mata mineira. Dista 280km de Belo Horizonte e 185 do Rio de Janeiro. A primeira estrada de rodagem do Brasil, a União e Indústria, ligou a cidade a então Corte no ano de 1861. Por outro lado, ainda em 1861, os trilhos da Estrada de Ferro D. Pedro II chegaram à cidade. O café era sua principal riqueza. Em 1889, foi inaugurado o serviço de luz e força, impulsionando a cidade para a industrialização. Os principais setores industriais são os de vestiário e calçados, têxtil e metalúrgico. A cidade é sede da Universidade Federal de Juiz de Fora.

A SEXTA-FEIRA NEGRA – Em 24 de outubro de 1929, uma sexta-feira, a Bolsa de Valores de Nova Iorque despencou, em conseqüência de desastres econômicos que arrasaram a ordem capitalista. A depressão provocada pela quebra (“crash” em inglês) da bolsa causou o desemprego de 17 milhões de pessoas e a queda generalizada da produção. As fotos da época mostram a penúria dos trabalhadores desempregados enfrentando enormes filas para obter um prato de comida. Há uma outra foto de um homem que perdeu todo seu dinheiro com a desvalorização de suas ações, oferecendo por 100 dólares o Ford modelo 1929 que lhe restou. Esta situação de crise perdurou até 1932 quando o presidente Franklin Delano Roosevelt implantou o plano de reconstrução econômica, que ficou conhecido como “New Deal” (novo acordo). O plano baseava-se na forte atuação do estado na economia mediante a desvalorização do dólar, ampliação de obras públicas, como o gigantesco projeto do vale do Tennessee, limitação de excedentes agrícolas e industriais, financiamento a fazendeiros e rigoroso controle da atividade creditícia e financeira, cuja indisciplina foi uma das principais causas da crise. Em suma, a causa mais visível foi a superprodução de alimentos e outros bens e a falta de compradores diante de tamanha oferta.

MESSIANISMO – O messianismo é definido como toda crença na vinda e intervenção de uma personalidade ou acontecimento capaz de redimir as pessoas e resolver os problemas de comunidade ou de um país. Na marcha da história da humanidade, sempre existiram messiânicos, tanto nas grandes religiões – judaísmo, cristianismo, islamismo, budismo, xintoísmo – como em grupos primitivos, de base mitológica autóctone. Na religião hebraica, o messianismo é a crença no advento de um salvador por messias, o ungido.


ANARQUISMO – Pode, à primeira vista, não parecer, mas anarquismo seria um estado puro de direito em uma sociedade global em que não houvesse conflito de interesses. Todos saberiam, muito bem, onde seu direito terminaria e onde o direito dos outros começaria. Uma sociedade anárquica seria uma sociedade em que a profissão de advogado, juiz, promotor não teria sentido, uma vez que as pendengas, por ventura existentes, seriam resolvidas amigavelmente. A palavra anarquismo vem do grego “ánarkhos” e significa sem governo. Então, “sem governo” não pode ser entendido como baderna plena, geral e irrestrita, pois que não haveria necessidade de governo e de estado, uma vez que cada cidadão cumpriria religiosamente as suas obrigações sem que para tanto fosse obrigado por lei ou autoridade. Como se vê, o anarquismo é uma utopia, mas pode ser que daqui a milhões de anos o homem esteja num estado adiantadíssimo a ponto de pôr de lado a necessidade de ter administradores, cobradores de impostos, legisladores e magistrados. Os teóricos do anarquismo afirmam que tudo o que limita a liberdade do ser humano deve ser suprimido. Como movimento político e social, o anarquismo pretendia destruir os freios, tais como religião, estado, propriedade privada, lei que segundo suas teorias, se interpõe entre o indivíduo e sua liberdade, para assim possibilitar a construção de uma vida comunitária livre e solidária. Mikhail Bakunin, revolucionário russo, foi o iniciador do anarquismo como movimento internacional organizado.

IDEOLOGIA – Segundo o anarquismo, todos os tipos de autoridade – política, religiosa, militar – são contrárias à liberdade individual e devem, por isso, ser repelidas e eliminadas. Um contrato individual, livremente aceito pelos homens, asseguraria a justiça e a ordem. Assim, uma infinidade de contratos livremente consentidos geraria um sistema em equilíbrio dinâmico, um sistema federal, em que a solidariedade seria muito superior à obtida nos sistemas baseados na autoridade e na coerção.

DENÚNCIA DA FALSA DEMOCRACIA – O estado moderno, afirma o anarquismo, encontra sua legitimação na ficção democrática do sufrágio universal, que consiste em atribuir a cada cidadão o direito de um voto. Isso cria a ilusão de que o povo governa a si mesmo, quando, na verdade, as múltiplas manipulações do sistema levam à preservação da desigualdade entre ricos e pobres, entre poderosos e usurpados, apesar das aparências de igualdade jurídica. Por esta razão, o militante anarquista sempre se absteve de votar nas eleições, em cujas virtudes não crê.

A DISTRIBUIÇÃO DA RENDA MUNDIAL TAMBÉM É PERVERSA – Os 20% mais ricos do mundo detém 86% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. Os 20% mais pobres, apenas 1% do PIB mundial. Em conseqüência, esses mesmos 20% mais ricos açambarcam 82% das exportações do mundo. Em termos de “linhas telefônicas”, 74% delas estão com os 20% mais ricos. Em contrapartida, os 20% mais pobres do mundo possuem apenas 1,5% das linhas telefônicas instaladas. No tocante à Rede Mundial de Computadores, os 20% mais ricos abiscoitam 93% das conexões com a Internet, enquanto os 20% mais pobres têm, apenas, 0,2% das conexões. Seguramente, os 20% das pessoas mais ricas do mundo estão nos Estados Unidos, Canadá, União Européia e no Japão. Já os 20% mais pobres do mundo estão na África abaixo do deserto do Saara, na Ásia continental e na América Latina. Sabendo-se que a população da Terra gira em torno de 6,5 bilhões, é possível fazer os cálculos de quanto estes 20% representam de mais ricos e de mais pobres.

A ILHA DE MAN – A manutenção de tradições escandinavas adquiridas no período em que foi dependência norueguesa e a realização de uma competição anual de motociclismo são atrativos da ilha, cuja principal fonte de divisas é o turismo. A ilha situa-se no mar da Irlanda. Tem 48 km de comprimento e 16 de largura e ocupa uma superfície de 572 km². O litoral é escarpado e a vegetação baixa inclui pequena quantidade de árvores. Os celtas foram os primeiros habitantes. Em 1266, a Escócia comprou a ilha que desde 1828 é uma dependência da coroa britânica. A ilha possui parlamento próprio, um dos mais antigos do mundo, que dirige a ilha juntamente com um governador indicado pela coroa. Nas montanhas criam-se ovinos e nas planícies cultivam-se plantas forrageiras, batata, aveia e cevada. A fauna é muito pobre.

O ASSASSINATO DE JOÃO PESSOA - João Pessoa era o presidente do estado da Paraíba. Antes de tudo, é bom que se diga que no regime da Constituição de 1891, alguns estados adotaram a denominação de presidente, outros a de governador. No dia 26 de julho de 1930, Pessoa veio ao Recife para tratar do desembarque de armas para a revolução que acabaria com a primeira república brasileira. Ele foi à Confeitaria Glória tomar chá com torradas. Antes, em fevereiro, José Pereira Lima, chefe político de Princesa, correligionário de João Pessoa, rompe com o presidente e domina a cidade. Na ação repressiva, a polícia paraibana invade a casa de um aliado de José Pereira, de nome João Dantas e confisca a correspondência amorosa que Dantas mantinha com uma moça da capital. As cartas foram publicadas no órgão do governo estadual. Para se vingar, João Dantas foi ao Recife. Procurou o presidente do seu estado, encontrando-o na citada confeitaria e fazendo trincheira no corpo de Agamenon Magalhães atirou e matou João Pessoa. O tenente Queiroz entrou em corpo a corpo com o assassino. Ferido no braço, Dantas é atendido no Pronto Socorro e depois recolhido à Casa de Detenção, onde viria a morrer. Dois golpes de bisturi na garganta. Uns acham que Dantas foi assassinado, outros que se suicidou. Ainda hoje os historiadores questionam. O fato é que o assassinato de João Pessoa, um crime comum, serviu de pretexto para a Revolução que eclodiria em 3 de outubro de 1930.









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Pau Amarelo 1º de julho de 2006

Orlando Calado é bacharel em direito.


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Coluna 112 - 15/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (34)
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Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo
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Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu!
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Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública
Coluna 3 - 15/09/2005 - Mordomia & Nepotismo
Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência
Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável


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