Coluna 215: A elite reacionária de ontem, de hoje e de sempre |
Publicada dia 02 de Outubro de 2013 |
O presidente Getúlio Dorneles Vargas não aguentou a pressão da elite conservadora, civil e militar, reacionária e retrógrada, capitaneada pela UDN (União Democrática Nacional), agremiação política que era na época a vanguarda do atraso, tendo como seu líder maior o jornalista Carlos de Lacerda. E, na madrugada fatídica de 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas pôs termo a sua vida, fato que consternou a Nação brasileira por anos a fio.
Não resta nenhuma dúvida entre os estudiosos de que o início da modernização do Brasil se verificou a partir da década de 30, com a Revolução que deu um basta no domínio político representado pelas forças conservadoras dos Estados de São Paulo e de Minas Gerais.
Getúlio Vargas promoveu duas reformas do ensino para colocar o Brasil no século 20, criou os institutos de previdência social, deu início à política de substituição das importações, criou o Conselho Nacional do Petróleo, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a legislação trabalhista e como presidente constitucional criou a Petrobras e a Eletrobras, empresas que graças à reação popular não foram privatizadas a preço vil como a CSN, a Vale do Rio Doce, a Embratel.
Para a elite reacionária da época, todas essas providências de Getúlio Vargas tinham um viés populista e consagrador do voto popular. Hoje, esse mesmo pensamento do vanguardismo do atraso ainda prevalece em relação a programas como o Bolsa-família, Minha casa minha vida, Pro-uni e todo e qualquer programa que venha elevar a qualidade de vida da gente pobre deste País.
E um exemplo frisante disso tem sido a reação desencadeada contra o programa de "Mais Médicos" para tratar de nossa gente desassistida seja dos sertões nordestinos, do pantanal, da selva amazônica ou da periferia das grandes e médias cidades.
Eles têm medo de que o povo vote em quem trabalha em benefício do povo, uma vez que nesse aspecto eles não têm "knowhow" nem tão pouco traquejo no trato com as pessoas humildes dos estratos mais necessitados de nossa sociedade.
E, graças a esse populismo benfazejo, o país vem melhorando cada vez mais a qualidade de vida dos pobres como bem vem reconhecendo e constatando as agências internacionais que tratam da saúde, da educação e da qualidade de vida. Reconhecemos que muita coisa ainda tem que ser feita, aqui no Nordeste, mas em breve teremos a Refinaria Abreu e Lima, o Hemobras, a fábrica de veículos da Fiat e para 2015 a transposição das águas do rio de São Francisco e mais adiante a ferrovia Transnordestina ligando os portos de Suape (PE) e do Pecém (CE).
Para a elite conservadora, representada pela chamada "grande imprensa" e certos partidos políticos, tudo que foi feito nos últimos anos tem um nome: "populismo". Populismo que aumenta a renda dos brasileiros, proporciona a universidade para os mais pobres e tantos outros benefícios como médicos atuando em benefício das pessoas residentes nos rincões mais distantes de nossa Pátria.
Para a frente, Brasil.