São Bento do Una nasceu espontaneamente, por volta de 1825, originada do que foi uma fazenda chamada Santa Cruz, pertencente a Antônio Alves Soares, fugitivo da grande seca que chegou à região em 1777. Em pouco tempo, com a chegada de mais colonos, toda a região dos vales do Rio Una, Ipojuca e Riachão tornou-se habitada e próspera.

Preocupados com o incomum aparecimento de cobras venenosas naquelas inóspitas paragens, os novos habitantes, demonstrando profundo sentimento religioso, invocaram em preces fervorosas a proteção de São Bento, santo reconhecido como protetor das vítimas dos ofídios. E foram tantos os apelos, e tanto se falou em São Bento, que culminou com a mudança de nome do lugar para "Povoado de São Bento".

Com a chegada de mais pessoas, inclusive o Padre Francisco José Correia, fez-se erigir um imenso cruzeiro, transformado anos depois, na Capela onde surgiria a Igreja Matriz.

A emancipação política ocorrida em 30 de abril de 1860 transformou o próspero Povoado em Vila, desmembrando-se de Garanhuns.

Tendo em vista o desenvolvimento da vila, São Bento foi elevado a categoria de cidade através da Lei Estadual 440, de 8 de junho de 1900.

Em 1941, quase meio século depois, para evitar que seu nome fosse confundido com outras localidades que possuíam o mesmo nome, foi-lhe acrescentado o "do Una", inspirado no nome do rio homônimo que corta a cidade.

Veja também:

História de São Bento contada por Gilvan Lemos
Primeiro jornal de São Bento a "Gazeta de São Bento"


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