Coluna 114: Pingos de história do Império Brasileiro (1) - A chegada ao Brasil da família imperial portuguesa |
Publicada dia 29 de Dezembro de 2007 |
Pingos de história do Império Brasileiro (1) - A chegada ao Brasil da família imperial portuguesa
O ano de 1808 assinalou a chegada ao Brasil da família real portuguesa, comandada pelo príncipe-regente D. João, que havia assumido essa posição desde 1792, com a interdição de sua augusta mãe, a rainha Maria I, cognominada "a louca", evidentemente por sofrer das faculdades mentais. Mais tarde, com a morte da rainha, seu filho tornar-se-ia o rei D. João VI. Essa transmigração, eufemismo utilizado pelos antigos historiadores, na verdade foi uma fuga da família real portuguesa, livrando-se, ao mesmo tempo, das imposições inglesas e das tropas de Napoleão Bonaparte que invadiriam Portugal, um fiel aliado da coroa britânica.
A transferência da corte portuguesa para os trópicos foi extremamente benéfica para o Brasil e muitos estudiosos consideram que tal acontecimento foi de grande valia, principalmente com assinatura da carta-régia de 28 de janeiro de 1808, ainda na Bahia. Esse ato do príncipe-regente, por sugestão do Visconde de Cairu, abriu os portos brasileiros a todas as nações e mais tarde, em 1815, quando foi formado o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, começou a dar lugar a um sentimento nativista por parte não somente do brasileiros, como também dos comerciantes portugueses e estrangeiros que se fixaram com ânimo definitivo no nosso país. A partir de então, as antigas capitanias passariam a desfrutar a condição de províncias, embora seus governantes fossem nomeados pelo poder central, já que o Brasil era um país de regime unitário.
O desembarque da família real no Rio de Janeiro se deu, com pompa jamais vista na cidade, em 8 de março de 1808. Esse fato foi de grande importância não só para a cidade como para todo o Brasil, uma vez que quase todos os órgãos de governo acompanhariam o príncipe-regente e com isso o Brasil-Colônia experimentaria um surto de desenvolvimento jamais sentido. Assim é que foram nomeados os titulares dos ministérios do Reino, da Marinha e Ultramar, da Guerra e Estrangeiros. Criou-se, então, o Real Erário depois transformado em Ministério da Fazenda, e os conselhos de Estado, Militar e de Justiça, a Intendência-Geral de Polícia, a Casa da Suplicação (a então mais alta corte de justiça), o Desembargo do Paço, a Mesa da Consciência e Ordens, o Conselho da Fazenda, a Real Junta de Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, o Juízo dos Privilégios, as chancelarias e outras repartições de menor importância.
Tratava-se, pois, de uma estrutura pesada e desnecessária, certamente destinada a dar emprego aos vassalos e fidalgos amigos que para os nossos trópicos demandaram. A par de tudo isso, foram fundados estabelecimentos verdadeiramente necessários para a formação de uma elite civil e militar: a Escola de Marinha, a Escola de Artilharia e Fortificações, a Fábrica de Pólvora, o Hospital do Exército, o Arquivo Militar, o Jardim Botânico, a Biblioteca Pública, a Academia de Belas Artes, o Banco do Brasil, a Escola Médico-Cirúrgica da Bahia e a Imprensa Régia, cujas máquinas chegaram em naus com a comitiva. Permitia-se, a partir de então, a primeira tipografia brasileira, de vez que as tentativas anteriores foram proibidas e destruídas à força para não divulgarem idéias contrárias ao estado português. Com toda essa superestrutura governamental instalada ao sul do Equador, no futuro, com o retorno de D. João VI a Portugal, o sentimento de nativismo se desenvolveria a olhos vistos e, como conseqüência lógica desse movimento, veio a declaração de independência feita pelo príncipe D. Pedro, em 1822, que mais tarde seria coroado primeiro imperador do Brasil. Essa declaração de independência não foi recebida pacificamente em Portugal que mais tarde exigiu que o governo do Brasil fizesse, junto a banqueiros ingleses, um empréstimo de três milhões de libras esterlinas como compensação financeira a Portugal pela perda de sua maior possessão e como condição "sine qua non" para o reconhecimento formal de nossa independência. Esse dinheiro, após o desconto dos juros e encargos, foi entregue ao governo português que se achava em difíceis condições financeiras após as desordens internas provocadas por movimentos sediciosos. A grande verdade é que esse empréstimo foi uma carga pesadíssima, com o Brasil não conseguindo amortizar o mínimo possível e de tempos em tempos pagando os juros extorsivos. Esse empréstimo que fizemos, para indenizar Portugal, levou mais de 80 anos para ser quitado e mesmo assim graças ao empenho do ministro da Fazenda Joaquim Murtinho, que liquidou tal dívida fazendo um novo empréstimo e dando em garantia a renda de ferrovias e portos brasileiros. Isto significava dizer que, no caso de não-cumprimento da obrigação de amortizar o empréstimo, por parte do governo brasileiro, o contrato de empréstimo autorizava os prepostos dos banqueiros a se apropriarem da renda do porto de Santos, por certo período, até a satisfação do valor da parcela do empréstimo vencido. O mesmo procedimento também poderia ser feito em relação às principais ferrovias do governo da República, até o limite de uma das parcelas vencidas do empréstimo.
Após a proclamação da independência, o imperador convocou uma assembléia-geral para elaborar a Constituição Imperial. Os constituintes fizeram um excelente trabalho, inclusive dando autonomia às províncias para eleger seus presidentes e a Assembléias Legislativas. Houve também avanços e propostas para diminuição dos poderes do imperador. Esses fatos fizeram com que D. Pedro I dissolvesse a assembléia constituinte e outorgasse uma constituição elaborada por uma comissão e ao seu feitio. Houve reações em Pernambuco e outras províncias. Frei Caneca não concordou com os termos da constituição imperial lançada goela abaixo pelo imperador-ditador. Veio a Revolução Pernambucana de 1824 de caráter republicano e separatista sufocada pelas tropas do Exército vindas do Rio e da Bahia e nosso porto foi bloqueado pela Marinha imperial, está eivada de mercenários ingleses que a comandavam. Esta reação pernambucana custou-nos muitas vidas de patriotas, entre elas a de Frei Caneca fuzilado no Forte das Cinco Pontas em janeiro de 1825.
Após este pequeno intróito, vamos mostrar o que aconteceu no Brasil a partir do grito do Ipiranga para que assim possamos melhor entender a nossa formação política e o secular descaso das autoridades que se seguiram, onde pouco, muito pouco se investiu em instrução e saúde públicas. As populações do interior viviam os seus dramas, suas doenças e seu isolamento longe de qualquer assistência. Os governos só se preocupavam mais com os habitantes da capital do Império e das províncias mais importantes, onde havia para o povo pobre alguma oportunidade de estudar e manter a saúde em melhores condições do que a de seus irmãos esquecidos dos sertões brasileiros.
Com base em edições antigas do Diário de Pernambuco, reproduzidas em anos recentes, em interessantes fascículos, pudemos tomar conhecimento de alguns pingos de história do Império Brasileiro.
Em 1825 a cidade do Recife se desenvolvia e já se fazia sentir a necessidade de se publicar um diário de anúncios por meio do qual se facilitassem as transações. Coube, então, ao administrador da Tipografia de Miranda & Companhia publicar todos os dias, menos aos domingos, um diário com vários títulos de compras, vendas, leilões, aluguéis, arrendamentos, aforamentos, roubos, perdas e achados, fugidas e apreensões de escravos, viagens, afretamentos, amas de leite etc. De notar que esses anúncios eram grátis e o jornal de anúncios chamado "Diário de Pernambuco" viveria do produto de suas assinaturas. Seu primeiro exemplar com 38 anúncios veio a lume em 7 de novembro de 1825. Assim, depois de ter sido demitido do Trem Nacional (arsenal de guerra do Recife) em face de sua atuação no movimento chamado Confederação do Equador e depois de passar quase um ano encarcerado, Antonino José de Miranda Falcão fundou o jornal que hoje é o mais antigo em circulação na América dita latina. Miranda era tipógrafo experiente tendo trabalhado e participado do revolucionário "Typhis Pernambucano", que era capitaneado por Frei Caneca e veículo da revolta que agitou a província com lutas armadas entre julho e setembro de 1824. Aliás, é bom que se diga que esse movimento, como o de 1817, de caracteres separatistas e republicanos foram danosos para a base física da então província de Pernambuco. Assim, como represália à Confederação do Equador, Pernambuco perdeu uma enorme área, a chamada Comarca do São Francisco. O autoritário imperador Pedro II num ato inconstitucional determinou que as terras à margem esquerda do São Francisco, em toda sua extensão baiana, fossem transferidas, "provisoriamente", para a Província de Minas Gerais e tempos depois incorporadas à Província da Bahia. Esse "provisoriamente" nunca foi resolvido pelas constituições de 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988 nem pelo Supremo Tribunal Federal que talvez se julgue incompetente para resolver uma pendenga tão antiga e por cima de tudo do início do Império. A propósito, a constituição do Estado de Pernambuco, promulgada em 5 de outubro de 1989, diz no artigo 51, do Ato das Disposições Constitucionais Provisórias, o seguinte: "O Estado cuidará da preservação do seu direito ao território que correspondia, em 1824, à Comarca do São Francisco, valendo-se, se necessário, da ação cabível perante o Supremo Tribunal Federal".
É bem provável que o Estado de Pernambuco tenha ingressado com uma ação no STF visando a ter de volta o território baiano correspondente à antiga Comarca do São Francisco, porém não temos conhecimento do desenrolar desta grande pendência. Com a devida vênia, entendemos que a recuperação da antiga Comarca poderia ser feita através de emenda constitucional. Pernambuco, igualmente, foi vítima em 1943, durante o regime autoritário do Estado Novo de Getúlio Vargas, da perda do domínio territorial do Arquipélago de Fernando de Noronha que só nos foi devolvido por força de dispositivo inserido na Constituição da República promulgada em 5 de outubro de 1988. A Revolução Pernambucana de 6 de março de 1817, repetimos, também, foi maléfica do ponto de vista territorial, pois, como represália aos revolucionários, a Província de Pernambuco perdeu a Comarca de Alagoas em 16 de setembro de 1817, sendo esta transformada na Província de Alagoas.
Em 1826, o Diário de Pernambuco tornava-se o primeiro veículo do Nordeste a focalizar as vantagens da liberdade de imprensa. Por isso, seu fundador e primeiro a publicar uma folha diária no Recife, Miranda Falcão, seria processado. Nesse mesmo ano houve uma polêmica em razão de o jornal ter publicado uma matéria a pedido de um "constante leitor" da Gazeta da Paraíba. Em 25 de agosto, o Diário publicou um comunicado do ouvidor de Olinda, Luiz Ângelo Vitório do Nascimento Crespo, rebatendo acusações publicadas anteriormente a pedido desse citado "constante leitor", a respeito de uma decisão do magistrado sobre apropriação de escravos e prometeu usar os meios legais para processar o agressor. Em agosto de 1827, quem foi citado como réu no processo foi Miranda Falcão, o reimpressor das ofensas e não o "constante leitor". Miranda Falcão argumentou na ocasião que cumprira o que lhe era destinado "como órgão de imprensa informativa e a serviço do aperfeiçoamento da vida pública e social". Acabou sendo absolvido.
Para não nos alongarmos demais, no próximo sábado daremos prosseguimento a estes pingos de história do Império brasileiro, com ênfase sempre a fatos que digam respeito à nossa então Província de Pernambuco.
...
Notas:
1) E-mail para contato e possíveis retificações: [email protected].
2) Fotos recentes e antigas de S. Bento e de sua gente veja em www.orlandocalado.flogbrasil.terra.com.br. Seu comentário é importante para que possamos melhor conhecer os aspectos evolucionais de nossa gleba natal.
3) Este texto está sujeito a revisão no que se refere à concordância, uma das coisas mais difíceis da língua, esse patrimônio legado dos nossos antepassados.
F E L I Z A N O D E 2 0 0 8!
Pau Amarelo PE 29 de dezembro de 2007
Orlando Calado é bacharel em direito.
Colunas anteriores:
Coluna 250 - 05/09/2018 - CLÁVIO DE MELO VALENÇA Coluna 249 - 15/08/2018 - Energia da CHESF chega à nossa cidade Coluna 248 - 29/01/2018 - História de São Bento do Una, Pernambuco, Brazil (Parte 2) Coluna 247 - 29/01/2018 - História de São Bento do Una, Pernambuco, Brazil (Parte 3) Coluna 246 - 16/07/2017 - História de São Bento do Una, Pernambuco, Brazil (Parte 1) Coluna 245 - 10/05/2017 - Pleito de gratidão a Dirceu e Ludgero Coluna 244 - 14/04/2017 - Historia Municipal - A morte do mesário eleitoral Coluna 243 - 13/02/2017 - Treze anos sem Sebastião Soares Cintra Coluna 242 - 27/01/2017 - Injustiça imperdoável Coluna 241 - 22/01/2017 - Sem memória não há História Coluna 240 - 18/12/2016 - Felipe Manso, o prefeito que não foi Coluna 239 - 05/12/2016 - Osvaldo Maciel, um grande Homem Coluna 238 - 30/11/2016 - O Açude do Doutor Olavo Coluna 237 - 24/11/2016 - São Bento, vida política e administrativa em 1930 Coluna 236 - 20/06/2016 - Cadê as coisas que deixei? Coluna 235 - 14/06/2016 - O Sindicato Pastoril de S. Bento, um avanço para a época Coluna 234 - 07/06/2016 - Esmeraldino Bandeira, um esquecido na nossa História Coluna 233 - 05/06/2016 - Tributo ao prefeito Manoel Cândido, de São Bento Coluna 232 - 29/05/2016 - Agamenon Magalhães e São Bento do Una Coluna 231 - 11/09/2015 - As meretrizes da São Bento dos velhos tempos Coluna 230 - 30/04/2015 - Por que nossa data magna municipal é o 30 de abril? Coluna 229 - 06/02/2015 - Rodolfo Paiva, um são-bentense honorário Coluna 228 - 03/01/2015 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (6) Coluna 227 - 02/01/2015 - Monsenhor José de Anchieta Callou Coluna 226 - 27/12/2014 - Padre Joaquim Alfredo, um mártir Coluna 225 - 19/09/2014 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (5) Coluna 224 - 29/07/2014 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (4) Coluna 223 - 15/07/2014 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (3) Coluna 222 - 23/06/2014 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (2) Coluna 221 - 05/06/2014 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (1) Coluna 220 - 15/05/2014 - Uma pena: Clávio de Melo Valença nos deixou Coluna 219 - 13/05/2014 - O que foi feito de nossas coisas antigas? Cadê? Coluna 218 - 12/05/2014 - Zé Bico e Beni, dois são-bentenses notáveis Coluna 217 - 09/04/2014 - Cícero Romão Batista, o santo do Nordeste do Brasil Coluna 216 - 17/10/2013 - É hora de o político abrir os olhos Coluna 215 - 02/10/2013 - A elite reacionária de ontem, de hoje e de sempre Coluna 214 - 06/09/2013 - Custa caro um deputado federal pernambucano Coluna 213 - 18/07/2013 - É duro ser um brasileiro comum, pagador de impostos Coluna 212 - 14/07/2013 - Considerações várias sobre uma pequena cidade Coluna 211 - 29/06/2013 - Lêucio Mota, estadista são-bentense do Una Coluna 210 - 27/06/2013 - Nobre é a missão do professor Coluna 209 - 21/06/2013 - Este País parece que não tem jeito mesmo Coluna 208 - 16/06/2013 - Apolônio Sales, estadista brasileiro, o homem que tirou o Nordeste das trevas Coluna 207 - 06/06/2013 - Registro histórico da posse de Gilvan Lemos na APL Coluna 206 - 14/05/2013 - A grande seca de 2013 Coluna 205 - 06/05/2013 - Quebra de sigilo bancário Coluna 204 - 30/04/2013 - Datas notáveis de São Bento do Una, edição revista e ampliada Coluna 203 - 26/04/2013 - E as bombas da maratona de Boston? Coluna 202 - 16/01/2012 - Enaltecendo São Bento e a Festa dos Santos Reis Coluna 201 - 30/04/2011 - São Bento do Una: 151 anos de governo próprio Coluna 200 - 05/04/2011 - Padre João Rodrigues, o semeador de templos Coluna 199 - 15/10/2010 - O espírito pioneiro são-bentense do Una (1) Coluna 198 - 22/07/2010 - Jackson do Pandeiro, o ritmista virtuoso Coluna 197 - 13/04/2010 - Datas notáveis de S. Bento do Una desde os primórdios ao centenário de sua emancipação política em 1960 Coluna 196 - 28/02/2010 - Legado à posteridade Coluna 195 - 22/01/2010 - Considerações finais a respeito do Governo Provisório da República de 1889 Coluna 194 - 30/12/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (37) (Fim da Série) Coluna 193 - 20/12/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (36) Coluna 192 - 09/12/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (35) Coluna 191 - 02/12/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (34) Coluna 190 - 25/11/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (33) Coluna 189 - 18/11/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (32) Coluna 188 - 11/11/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (31) Coluna 187 - 04/11/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (30) Coluna 186 - 27/10/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (29) Coluna 185 - 21/10/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (28) Coluna 184 - 14/10/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (27) Coluna 183 - 07/10/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (26) Coluna 182 - 30/09/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (25) Coluna 181 - 23/09/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (24) Coluna 180 - 16/09/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (23) Coluna 179 - 09/09/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (22) Coluna 178 - 02/09/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (21) Coluna 177 - 26/08/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (20) Coluna 176 - 19/08/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (19) Coluna 175 - 12/08/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (18) Coluna 174 - 05/08/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (17) Coluna 173 - 29/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (16) Coluna 172 - 22/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (15) Coluna 171 - 16/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (14) Coluna 170 - 08/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (13) Coluna 169 - 01/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (12) Coluna 168 - 25/06/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (11) Coluna 167 - 17/06/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (10) Coluna 166 - 09/06/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (9) Coluna 165 - 27/05/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (8) Coluna 164 - 17/05/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (7) Coluna 163 - 29/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (6) Coluna 162 - 22/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (5) Coluna 161 - 15/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (4) Coluna 160 - 08/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (3) Coluna 159 - 01/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (2) Coluna 158 - 21/03/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (1) Coluna 157 - 25/02/2009 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (14) (final da série) Coluna 156 - 22/11/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (13) Coluna 155 - 08/11/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (12) Coluna 154 - 25/10/2008 - S.Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (11) Coluna 153 - 18/10/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (10) Coluna 152 - 11/10/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (9) Coluna 151 - 27/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (8) Coluna 150 - 20/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (7) Coluna 149 - 13/09/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (6) Coluna 148 - 06/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (5) Coluna 147 - 30/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (4) Coluna 146 - 24/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (3) Coluna 145 - 16/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (2) Coluna 144 - 09/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (1) Coluna 143 - 02/08/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (3/3) Coluna 142 - 19/07/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (2/3) Coluna 141 - 12/07/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (1/3) Coluna 140 - 05/07/2008 - As comarcas de Pernambuco, do Sertão e do Rio de S. Francisco e a separação da última da província de Pernambuco Coluna 139 - 28/06/2008 - A extraordinária figura de Dom João VI, primeiro e único rei do Brasil Coluna 138 - 21/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (25) - O trabalho servil e as suas conseqüências danosas que fazem do Brasil um país de povo pobre Coluna 137 - 14/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (24) - A abolição da escravatura no Ceará, a povoação de Boa Viagem do Recife entre outros assuntos Coluna 136 - 07/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (23) - A crise no abastecimento de água no Recife. Relatório do governo: as chuvas diminuem a bandidagem Coluna 135 - 31/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (22) - O projeto de lei de Joaquim Nabuco abolindo a escravidão e a chamada Lei Saraiva que restringiu o voto Coluna 134 - 24/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (21) - Ainda os efeitos da grande seca na Vila de S. Bento; o Ginásio Pernambucano em 1879 Coluna 133 - 17/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (20) - Os efeitos da grande seca em São Bento Coluna 132 - 10/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (19) - A corrupçao na vida pública; o espírito empreendedor do barão de Mauá Coluna 131 - 03/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (18) - A terrível seca dos três sete Coluna 130 - 26/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (17) - A inauguração do palacete da rua da Aurora enquanto a febre amarela grassa em Pernambuco Coluna 129 - 19/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (16) - A revolução nas comunicações e o desfecho da Questão Religiosa Coluna 128 - 12/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (15) - Dom Vital e a Questão Religiosa Coluna 127 - 05/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (14) - A Lei do Ventre Livre Coluna 126 - 29/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (13) - A Guerra do Paraguai Coluna 125 - 22/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (12) - A Guerra do Paraguai Coluna 124 - 15/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (11) Coluna 123 - 08/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (10) Coluna 122 - 01/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (9) Coluna 121 - 23/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (8) Coluna 120 - 16/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (7) Coluna 119 - 09/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (6) Coluna 118 - 02/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (5) Coluna 117 - 26/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (4) Coluna 116 - 19/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (3) Coluna 115 - 11/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (2) O Diario de Pernambuco na História do Brasil Coluna 114 - 29/12/2007 - Pingos de história do Império Brasileiro (1) - A chegada ao Brasil da família imperial portuguesa Coluna 113 - 22/12/2007 - A Bíblia, um livro de inúmeras histórias Coluna 112 - 15/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (34) Coluna 111 - 08/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (33) Coluna 110 - 01/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (32) Coluna 109 - 24/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (31) Coluna 108 - 17/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (30) Coluna 107 - 10/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (29) Coluna 106 - 03/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (28) Coluna 105 - 27/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (27) Coluna 104 - 20/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (26) Coluna 103 - 13/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (25) Coluna 102 - 06/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (24) Coluna 101 - 29/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (23) Coluna 100 - 23/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (22) Coluna 99 - 15/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (21) Coluna 98 - 08/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (20) Coluna 97 - 01/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (19) Coluna 96 - 25/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (18) Coluna 95 - 18/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (17) Coluna 94 - 11/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (16) Coluna 93 - 04/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (15) Coluna 92 - 28/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (14) Coluna 91 - 21/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (13) Coluna 90 - 14/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (12) Coluna 89 - 07/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (11) Coluna 88 - 30/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (10) Coluna 87 - 23/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (9) Coluna 86 - 16/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (8) Coluna 85 - 09/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (7) Coluna 84 - 02/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (6) Coluna 83 - 26/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (5) Coluna 82 - 19/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (4) Coluna 81 - 12/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (3) Coluna 80 - 05/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (2) Coluna 79 - 28/04/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (1) Coluna 78 - 21/04/2007 - A Guarda Nacional da Vila e Município de São Bento Coluna 77 - 14/04/2007 - Fatos & gente são-bentenses das décadas de 1930 e 1940 Coluna 76 - 07/04/2007 - Uma breve visita à nossa querida São Bento do Una Coluna 75 - 31/03/2007 - Planejamento familiar no Brasil: uma necessidade inadiável Coluna 74 - 24/03/2007 - Hoje, meio século de uma tragédia são-bentense Coluna 73 - 17/03/2007 - "Eu vi o mundo... Ele começava no Recife" Coluna 72 - 10/03/2007 - Reminiscências de um menino de São Bento (7) Coluna 71 - 03/03/2007 - Um fazendeiro são-bentense do século XIX Coluna 70 - 24/02/2007 - O Rio de Janeiro será sempre o Rio de Janeiro Coluna 69 - 17/02/2007 - Gilvan Lemos, simplesmente um escritor Coluna 68 - 10/02/2007 - A Great Western da minha meninice: uma pequena história Coluna 67 - 03/02/2007 - A declaração universal dos direitos humanos Coluna 66 - 27/01/2007 - A revolta da chibata Coluna 65 - 20/01/2007 - A revolta da vacina Coluna 64 - 13/01/2007 - Apolônio Sales, um estadista de grande valor Coluna 63 - 06/01/2007 - 2006: Um ano de saldo positivo apesar do pouco crescimento econômico Coluna 62 - 30/12/2006 - A "Batalha da Borracha", um episódio esquecido da história do Brasil Coluna 61 - 23/12/2006 - Alguns suicidas famosos (2/2) Coluna 60 - 16/12/2006 - Alguns suicidas famosos (1/2) Coluna 59 - 09/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (16) Coluna 58 - 02/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (15) Coluna 57 - 25/11/2006 - Congresso Nacional perdulário, povo paupérrimo Coluna 56 - 18/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (14) Coluna 55 - 15/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (13) Coluna 54 - 14/10/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (4/4) Coluna 53 - 07/10/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (3/4) Coluna 52 - 30/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (2/4) Coluna 51 - 23/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (1/4) Coluna 50 - 16/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (12) Coluna 49 - 09/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (11) Coluna 48 - 02/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (10) Coluna 47 - 26/08/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (9) Coluna 46 - 08/07/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (8) Coluna 45 - 01/07/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (7) Coluna 44 - 24/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (6) Coluna 43 - 17/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (5) Coluna 42 - 10/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (4) Coluna 41 - 03/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (3) Coluna 40 - 27/05/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (2) Coluna 39 - 20/05/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (6) Coluna 38 - 13/05/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (1) Coluna 37 - 06/05/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (5) Coluna 36 - 29/04/2006 - Os planetas e seus satélites Coluna 35 - 22/04/2006 - As impropriedades do quotidiano do brasileiro (2) Coluna 34 - 15/04/2006 - As impropriedades do quotidiano do brasileiro (1) Coluna 33 - 08/04/2006 - Nome de rua não deve ser mudado Coluna 32 - 01/04/2006 - Brasil, nova potência petrolífera mundial! Coluna 31 - 25/03/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (4) Coluna 30 - 18/03/2006 - Biodiesel: um combustível social e ecológico Coluna 29 - 11/03/2006 - Os livros de Sebastião Cintra Coluna 28 - 04/03/2006 - Um sábado sangrento no Recife Coluna 27 - 25/02/2006 - O início do resgate da nossa dívida social Coluna 26 - 18/02/2006 - Fim da pobreza mundial até 2015 Coluna 25 - 11/02/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (3) Coluna 24 - 04/02/2006 - Aspectos gerais da lei de responsabilidade fiscal Coluna 23 - 28/01/2006 - Pernambuco começa a sair da letargia Coluna 22 - 21/01/2006 - Perfil demográfico no mundo rico Coluna 21 - 14/01/2006 - Brasil, potência mundial em 2020 Coluna 20 - 07/01/2006 - Os gatunos da esperança Coluna 19 - 31/12/2005 - Josué Severino, o mestre e a Banda Santa Cecília Coluna 18 - 24/12/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (2) Coluna 17 - 17/12/2005 - Pequenas idéias para o desenvolvimento de São Bento do Una Coluna 16 - 10/12/2005 - Do Estado pouco ou nada espero Coluna 15 - 04/12/2005 - A América do Sul e o nazismo Coluna 14 - 27/11/2005 - A Venezuela bolivariana de hoje Coluna 13 - 26/11/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (1) Coluna 12 - 13/11/2005 - A crise argentina Coluna 11 - 13/11/2005 - A saga de Delmiro Gouveia Coluna 10 - 10/11/2005 - O velho na legislação brasileira Coluna 9 - 31/10/2005 - O projeto São Francisco Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo Coluna 7 - 13/10/2005 - Um século sem presidente paulista Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu! Coluna 5 - 29/09/2005 - Brasil 2005 - Uma Economia Mais Forte Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública Coluna 3 - 15/09/2005 - Mordomia & Nepotismo Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável
|