| Coluna 234: Esmeraldino Bandeira, um esquecido na nossa História |
| Publicada dia 07 de Junho de 2016 |
DR. ESMERALDINO BANDEIRA NA HISTÓRIA DE SÃO BENTO DO UNA
Como representante do 3° distrito eleitoral, Esmeraldino Bandeira apresentou, à então Câmara dos Deputados do Estado de Pernambuco, em 1892, com o apoio deputado Dr.Celso de Souza, quase três anos depois da proclamação da República, o Projeto de Lei n. 21, elevando a vila de São Bento à categoria de cidade.
O projeto em tela só seria aprovado oito anos depois quando se transformou na Lei Estadual n. 440, de 8 de junho de 1900 mesmo assim graças ao prestígio do juiz de direito da nossa Comarca, Eduardo Correia da Silva, filho de ex-governador de Pernambuco, José Antônio Correia da Silva, que tudo fez para que a matéria entrasse em pauta e fosse levada à votação.
Dr. Eduardo Correia foi um magistrado importante para nossa cidade, fundador da "Sociedade 21 de Março", em 1900, da "Gazeta de São Bento" e do "Hipódromo Bela Vista", além de incentivador da música, literatura e artes dramáticas.
Em São Bento do Una, havia rua com o nome do usineiro alagoano Teotônio Vilela, havia rua com o nome do político mineiro Tancredo Neves, pessoas que nunca souberam da existencia de nossa cidade, entretanto é bem provável que não haja uma rua com o nome do ilustre jurista e político brasileiro, Dr. Esmeraldino Olympio de Torres Bandeira, que foi prefeito do Recife, procurador-geral da República e ministro da Justiça e do Interior no governo do vice-presidente Nilo Peçanha.
Igualmente, o juiz de direito Eduardo Correia da Silva é um ilustre desconhecido e nem nome de rua é mesmo que seja na periferia da cidade. No entanto, as ruas da cidade estão cheias de nomes de pessoas comuns e que nada fizeram para o desenvolvimento material e moral de São Bento do Una.
Justiça aos grandes homens que honraram nossa História.
