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Coluna 150: S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (7)
Publicada dia 20 de Setembro de 2008

S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (7)

A FREGUESIA DE SÃO BENTO (continuação)

O vigário João José do Espírito Santo governou a freguesia de 21 de dezembro de 1871, quando à vila chegou, até sua morte em 30 de novembro de 1895. Descontando-se o tempo em que ele esteve suspenso do seu múnus, pelo bispo de Olinda, isto é, durante quase três anos e meio, esse ativo sacerdote efetivamente esteve à frente de sua comunidade de fiéis durante vinte anos e meio. Enquanto o terceiro titular da paróquia não tinha ainda sido nomeado, assumiu a função o padre João Tenório Vieira de Melo até o dia 26 de janeiro de 1896 quando, em missa conventual, com o templo tomado pelos fiéis, deu posse ao novo titular da freguesia, padre Joaquim Alfredo da Costa Pereira, que ao término da solenidade foi vivamente cumprimentado pelos seus paroquianos. Era a vida que renascia na vila de São Bento. Um novo sacerdote, culto e moderno, era tudo que os fiéis desejavam para enfrentar os novos tempos em que a Igreja não mais era, pelos menos no papel, a religião oficial do estado brasileiro. Acabara-se o padroado e a conseqüente separação da Igreja do Estado. A constituição republicana de 24 de fevereiro de 1891 corroborou tudo que o governo provisório da República havia decidido de modo autoritário e sem escutar os representantes do povo, mesmo porque estes não mais existiam desde o golpe que destituíra o  imperador e as instituições que lhe davam sustentação. A liberdade de culto, diante da esmagadora maioria católica, foi permitida e a concorrência começaria de modo solerte com os norte-americanos, protestantes, enviando missões ao Brasil para propagar o evangelho. O novo pároco são-bentense viera imbuído de grandes responsabilidades, ou seja, conduzir o seu rebanho para um novo século, o século que todos achavam que seria o século das luzes. O século XX foi o século do desenvolvimento tecnológico, mas também foi uma centúria de sangue derramado e de horror. Basta que recordemos os dois grandes conflitos mundiais: o de 1914 a 1918 foi uma guerra que até hoje os historiadores discutem as suas causas sem se chegar a uma conclusão plausível. A segunda guerra mundial de 1939 a 1945 foi uma conflagração em que um dos três países pretendia impor a sua hegemonia étnica e dominar o mundo, dizimando todo o ser humano deficiente físico ou mental, homossexuais, negros, ciganos, judeus e todo o povo ou indivíduo que não se enquadrasse no figurino ariano de raça pretensamente pura.  Felizmente os sinistros planos desenvolvidos pelo insano que comandava a Alemanha foram de água abaixo, embora responsáveis por mais de duas vintenas de milhões de mortos, com a derrocada de seu país ante as demais forças democráticas do mundo.




O vigário Joaquim Alfredo da Costa Pereira tinha consciência dos desafios que ia enfrentar, uma vez que vinha substituir dois notáveis condutores de rebanhos, homens que fundaram e consolidaram uma das freguesias mais importantes do interior de Pernambuco e também tinha que se preocupar com a nova ordem institucional do país, principalmente quando inúmeros missionários protestantes norte-americanos já desembarcavam nos portos brasileiros com a bíblia na mão e recursos suficientes para construir templos, seminários, arrebanhar devotos da igreja Católica e formar os primeiros pastores nativos. Por esta razão, a Diocese de Olinda, sob o bispado de dom Manoel dos Santos Pereira, o nomeou vigário encomendado da vila de São Bento. Homem de fino trato, músico e intelectual de respeito, o padre Joaquim Alfredo logo conquistou o coração dos seus paroquianos, integrando-se às aspirações da comunidade que se sentia em inferioridade perante outras localidades do interior e por isso pugnou pela elevação de São Bento à dignidade de cidade.

A figura do terceiro vigário são-bentense está imortalizada na página 344 do 4° volume do "Dicionário Corográfico, Histórico e Estatístico de Pernambuco", de autoria do insigne pernambucano Sebastião de Vasconcelos Galvão. O citado volume veio à lume no ano de 1927 e o verbete em sua homenagem diz o seguinte:

"Joaquim Alfredo da Costa Pereira – Natural de Pernambuco, depois de ser professor de música, fez os estudos no seminário de Olinda, e ordenou-se presbítero secular. Foi professor de música no mesmo seminário e no colégio diocesano, cargo criado pelo bispo D. José Pereira da Silva Barros, conde de S. Agostinho; e escreveu "A B C musical", Recife 1890, in-8º. É um compêndio de música com muito desenvolvimento, compiladas dos melhores autores".

Como a luta de Sebastião Galvão para editar seu dicionário enfrentou inúmeros obstáculos, e que consumiu grande parte da existência desse honrado homem, é bem provável que ele, já bem próximo à morte, não tenha tido oportunidade de ampliar os dados biográficos do padre Joaquim Alfredo e sua trajetória como pároco de nossa cidade. O que é mais do que certo foi que o padre Joaquim Antônio foi um dos fundadores e presidente da "Sociedade 23 de Março", justamente em companhia do juiz de direito, Dr. Eduardo Correia da Silva, no ano de 1900, quando São Bento, ainda era vila, estava em via de ser elevada à categoria de cidade, fato que ocorreria em 8 de junho desse mesmo ano.  Ainda não conseguimos descobrir o significado da escolha do nome da associação lítero-musical e esportiva. A hipótese mais plausível se deve ao fato de ser sido fundada no mesmo dia em que apareceu o primeiro número da "Gazeta de S. Bento", ou seja, no dia 23 de março de 1900. O fato é que nesse mesmo jornalzinho o dicionarista Sebastião Galvão adiantou com todas as letras o verbete "São Bento", dedicado à nossa cidade, o qual só viria à luz em 1927, com a publicação do já citado 4° volume. É bem provável que essa especialíssima colaboração para o primeiro número da "Gazeta de S. Bento" tenha ocorrido a pedido do vigário Joaquim Alfredo. O vigário e o juiz de direito contribuíram decisivamente, com seus prestígios, para que o Projeto de Lei n. 21, elevando S. Bento à categoria de cidade, iniciativa do Dr. Esmeraldino Bandeira e apresentado à Câmara dos Deputados de Pernambuco, na primeira legislatura republicana, se transformasse na Lei n. 440, de 8 de junho de 1900. Sempre que pode o autor destas simplórias linhas enaltece a memória daqueles que, mesmo não sendo filhos da terra, fizeram algo de notável em favor dela. No nosso caso específico de cidade, se pegarmos a listagem das ruas vemos que nomes de pessoas como o do padre Joaquim Alfredo e do Dr. Eduardo Correia não são contemplados com um nome de rua, ao passo que pessoas que nada de relevante fizeram em prol da cidade figuram nas placas.

A "Sociedade 21 de Março", dentre as várias seções em que era dividida, possuía a seção musical da qual o padre Joaquim Alfredo chegou a ser diretor. Ele muito incentivou a, na época, chamada Filarmônica e foi homenageado pelo mestre Liberato Siqueira com um dobrado. É bem provável que o famoso "Hino do Bom Jesus dos Aflitos" tenha sido composto pelo vigário, professor de música que era.

De conformidade com Ivete de Morais Cintra, em "São Bento do Una: Formação Histórica", o padre Joaquim Alfredo da Costa Pereira nasceu no dia 16 de janeiro de 1871. A partir de 1894 tornou-se aluno do Seminário de Olinda onde recebeu as ordens sacras. E como já foi dito anteriormente, assumiu os destinos da paróquia no início de 1896. Era homem de grande cultura geral e partícipe interessando em tudo que dissesse respeito aos movimentos religiosos, artísticos, sociais e literários da vila e depois da novel cidade.

Quando chegaram a São Bento os primeiros seguidores do protestantismo fazendo conferências a respeito do evangelho houve um grande choque, pois a população na sua totalidade professava os ensinamentos da Igreja Católica Romana. Alguns elementos mais exaltados chegaram a demonstrar sua insatisfação com a chegada dos protestantes, quase sempre capitaneados por missionários americanos que vinham propagar o evangelho. Na segunda-feira, dia 7 de janeiro de 1898 aconteceu um fato lamentável: o assassinato do evangelista Manoel Correia Vilela, mais conhecido como Né Vilela, pelo estafeta dos correios, João Ribeiro da Silva em visível estado de embriaguês conforme depoimentos das testemunhas arroladas no processo. O grupo de evangelista era formado pelo médico norte-americano George W. Butler e os fazendeiros Francisco Peixoto, residente em Cachoeirinha; capitão Joel, do Burgo; Manoel Correia Vilela, de Jenipapo; Manoel Santiago, de Catonho; Miguel Vilela e Joaquim Vitalino, de São Bento. Eles chegaram a São Bento a convite de uma família da vila e fizeram duas conferências religiosas na casa Miguel Vilela, nos dias 5 e 7 do mês e ano antes citados, ocasião em que o Dr. Butler receitou "um número considerado de doentes da vila". Após a última conferência, poucas horas depois os evangelistas montaram nos seus cavalos no intuito de se retirar para as suas residências, deixando a vila.

De conformidade com carta dirigida pelo Dr. George W. Butler ao governador do Estado de Pernambuco, Dr. Joaquim Corêa de Araújo, datada de 17 de fevereiro de 1898 e publicada no "Jornal do Recife" no dia 19, está dito: "Três vezes, na rua, veio-me o agente do correio contar-me uma história de ciladas contra minha vida, mas como se achava muito ébrio falava de um modo que ninguém podia entendê-lo até que aproximou–se de mim pela quarta vez no momento em que ia montar a cavalo e agarrado nas crinas do meu cavalo disse: Não tenho coragem de fazer o que me pediram, vá-se embora". 

"Montados todos nós, e quando saímos pelo portão de um quintal que dá para perto da venda de um tal Negra Velha, vimos sair da venda da venda e caminhar para nós um indivíduo que era estafeta, armado de um grosso cacete e com os olhos fixos em mim; meu companheiro da direita, o Sr. Manoel Correia Vilela interpõe contra mim e o indivíduo  com as mãos apara uma cacetada que fora descarregada , e apeando-se ao mesmo tempo segura  o cacete para impedir que o malvado continue a barbaridade. Vendo-se privado do uso do cacete, o estafeta puxa de um punhal, então gritamos pela polícia, mas ouvimos uma voz que partia da venda do tal Negra Velha e dizia:  Para que polícia? O homem não está atacando!"

"Então aparece um moço que vinha de outra parte da vila, e tirando o assassino, o conduziu uns quarenta passos para diante, segunda vez, porém, ouviu-se a voz partida da venda que dizia: Solte o homem, não está fazendo nada. Solto o assassino, atirou-me uma pedra, mas, tendo errado o alvo, puxa outra vez o punhal e arremessa furioso contra nós, tentando apunhalar-nos todos, mas só pôde atingir ao sr. Manoel Correia Vilela no pulmão direito entre a 5ª e a 6ª costelas. Este honrado cidadão apenas disse: Ele me furou. E ajoelhando-se morreu imediatamente".

"O promotor e seus soldados prenderam o assassino, que merece ser muito louvado. (...) Saiba o povo brasileiro que não se trata meramente de um assassinato de um simples seguidor do Evangelho de Cristo, que deixa viúva e cinco filhos órfãos e seus velhos pais que o choram, mas trata-se dos princípios básicos de uma república americana, livre e constitucional. (...) Saiba, Exm°. Sr. Governador, que o vigário que inculca tais meios de manter a sua religião, ensinando ódio em vez de amor, matança em lugar de salvação, não é de Deus, não tem o Evangelho de seu bendito Filho, mas o tal é do credo cruel de Caim que matou seu justo irmão Abel, e deste modo trabalha para despedaçar e anarquizar essa já infeliz pátria".

E conclui sua carta escrita ainda no calor dos acontecimentos: "Vá ver um tal vigário, vá ver na praça pública da vila de São Bento o sangue ainda quente de um evangelista que morreu por amor de Jesus Cristo (...)".

O processo em questão foi relatado pelo escritor Sebastião Cintra no seu livro "Inocentes e Culpados no Tribunal do Júri de São Bento" e em nenhum momento do processo o padre Joaquim Alfredo da Costa Pereira é citado como alguém que inculcou nos seus fiéis o ódio pelos chamados "bodes". Tanto o agente dos correios de São Bento, um homem que na época tinha 72 anos idade, como o estafeta, mais tarde tido como débil mental, estavam completamente embriagados e, portanto, fora do juízo normal. A versão do Dr. Butler é uma versão por demais injusta a respeito do vigário são-bentense, um homem de grande formação moral e cristã. Para a família de Né Vilela e demais evangelistas ficou como verdade verdadeira a versão do missionário Butler. No tocante à carta dirigida ao governador não sabemos qual o despacho proferido.

Vejamos um trecho da denúncia apresentada pelo promotor, Dr. Augusto Sílvio Barreto, em 10 de fevereiro de 1898, contra João Ribeiro da Silva, filho de Francisco Ribeiro da Silva, solteiro natural da Baixa Verde, então município de Triunfo, analfabeto e não sabedor dos anos de sua existência:

Achando-se nesta Vila, no dia 7 de janeiro do corrente ano, diversos sectários do Evangelismo, e entre estes o cidadão Manoel Correia Vilela, o estafeta João Ribeiro da Silva, que chegara nesse dia conduzindo a mala de 4 de fevereiro, armado de uma faca de ponta, aguarda a retirada dos referidos evangelistas, e, sem que motivo houvesse, apunhala Manoel Correia Vilela, na região direita do tórax, entre a quinta e a sexta costelas, vindo a falecer este poucos instantes depois.

Semelhante fato, que muito desmerece a civilização de um povo, teve lugar às 3 horas da tarde, ao sul do mercado público desta Vila. Perseguido e preso o estafeta, declarara que assim procedera insuflado por diversos paisanos, cujos nomes não sabia, e nem mesmo os conhecia, à exceção do Agente João Bispo de Araújo, homem setuagenário, que achando-se ébrio fora preso até que na formação da culpa verifique-se qual sua responsabilidade em semelhante fato.

No interrogatório a que se procedeu, logo após o crime, a autoridade judicial perguntou ao réu como se dera o fato criminoso e se fora a mandado de alguém ou se foi por sua espontânea vontade. Ele respondeu:

Que se assim procedeu foi por ouvir diversas pessoas que a isto o aconselharam, sem que saiba os nomes delas, unicamente sabendo o de João Bispo, Agente do Correio desta Vila; que aceitou estes conselhos por estar embriagado; que não disse a ninguém que ontem fazia sua desgraça; que, como já disse, o que fiz foi por estar bêbado; disse ainda que antes de se dar o fato, ele respondente estivera nas seguintes vendas: na do sobrado, na da esquina com o mercado e na do beco da Rua Nova; que nestas não lhe disseram nada os donos das mesmas; que as pessoas que mandaram que assassinasse o homem lhe diziam que matasse que ele respondente não tinha nada. A requerimento do Dr. Promotor Público, disse o respondente que bebeu aguardente no sobrado e venda da esquina da Rua Nova, só; e foi ele quem pagou; que encontrou-se com João Bispo meio caneado, que reiterou os pedidos que lhe haviam feito os paisanos, isto é, de matar qualquer um dos evangelistas que se achavam nesta Vila, acrescentando eles que matava um bicho; que não tinha motivo justificável para assim proceder, uma vez que não conhecia o falecido e nem dele houvera recebido queixa e nem devia obrigação a João Bispo e nem a outro qualquer paisano e só atribui à bebedeira em que estava.

Quanto ao agente do correio, João Bispo de Araújo, acusado pelo estafeta, transcrevemos o que ele disse à autoridade judicial:

Respondeu chamar-se João Bispo de Araújo, de 72 anos de idade, viúvo, filho de Manoel Vicente de Araújo, natural de Garanhuns, empregado público, morador nesta Vila, que sabe ler e escrever. Perguntado qual o motivo de ele respondente ter mandado ontem um correio que passava por esta Vila assassinar ao infeliz Manoel Correia Vilela, na ocasião em que este se retirava desta Vila para sua casa, respondeu que não sabe de tal fato, que nunca mandou o correio cometer tal cousa; pois que é tão inocente neste fato que espera em Maria Santíssima a sua proteção. A requerimento do Dr. Promotor, disse o respondente que estava embriagado no dia de ontem, e não se recorda ter encontrado-se com o correio e nem sabe de semelhante fato;  e só deu acordo de si hoje  pela manhã quando acordou.

Do termo de acareação entre o estafeta João Ribeiro da Silva e o agente do correio João Bispo de Araújo, Sebastião Cintra extraiu esta passagem para o seu livro:

... pelo preso João Bispo de Araújo foi dito que não era verdade ter ele mandado ao correio assassinar quem quer que fosse e nem se recorda tivesse encontrado-se com dito correio na esquina do mercado onde  tinha muita gente. Pelo João Ribeiro da Silva foi dito que foi verdade que ele João Bispo mandou matar o evangelista.

Para não nos alongarmos demais, seis meses após o assassinato de Né Vilela, isto é, no dia 7 de julho de 1898, o Tribunal do Júri da Vila de São Bento condenou o estafeta a 22 anos e três meses de prisão simples e nas custas processuais, sendo-lhe designada a Casa de Detenção do Recife para o cumprimento da pena. Quanto ao Agente do Correio, a denúncia contra ele foi julgada improcedente pelo juiz da comarca e, em assim sendo, não foi a júri.

O réu condenado através do seu advogado recorreu da pena imposta ao Tribunal de Justiça de Pernambuco que anulou o julgamento em razão de o juiz-presidente do júri não ter formulado dois outros quesitos cabíveis, previstos no código de processo penal.

Submetido a novo júri em 10 de abril de 1901, o réu foi condenado a 17 anos e 6 meses de prisão simples e nas custas do processo, pena que seria cumprida na Casa de Detenção do Recife. O apenado recorre, através do seu patrono, Coriolano de Paiva e Melo, alegando nulidade porque um perito que procedeu ao exame cadavérico funcionou como membro do conselho de sentença (jurado), além da falta de assinatura do juiz-presidente do júri no termo de verificação de cédulas. O Tribunal de Justiça julgou procedentes as nulidades alegadas, anulando o julgamento, ao tempo em que os desembargadores advertiram o juiz e o promotor público para que não se reproduzam falhas tão lamentáveis, uma vez que são "de fácil correção por parte de quem tem o dever de curar e zelar os interesses da Justiça".

No terceiro julgamento, realizado no dia 15 de julho de 1902, o conselho de sentença, por unanimidade, reconheceu que o réu João Ribeiro da Silva estava em estado de completa privação de sentidos e de inteligência no ato de cometer o crime. E o juiz determinou a imediata soltura do preso.

...

A carta do missionário da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, Dr. George W. Butler, acusando o vigário de São Bento, Joaquim Alfredo da Costa Pereira, de inculcar ódio aos evangelistas, não teve o menor fundamento. No decorrer do processo, em nenhum momento o nome do referido sacerdote foi mencionado. Apesar das calúnias contra ele assacadas, o vigário são-bentense não guardou ódio nem mesmo o processou. Mas, de qualquer modo, perante a comunidade protestante, as palavras do Sr. Butler foram levadas a sério, inclusive pelos filhos da vítima em Canhotinho. O que aconteceu em São Bento foi uma fatalidade provocada por um homem rude, completamente alcoolizado e insuflado por populares que não aceitavam outra religião que não fosse aquela que tinham como única.

A carta do Dr. Butler, ao Governador de Pernambuco, "contaminou" corações e mentes dos protestantes com sua ilação apressada de que o vigário são-bentense inculcava em seus fiéis o ódio à sua confissão religiosa.

E, como uma prova dessa animosidade, podemos ver no livro "Breve História dos Batistas do Brasil (Memórias)", do pastor José Alves Feitosa, editado no Rio de Janeiro em 1978. Na página 158, está dito: Em Canhotinho, cidade próxima (a Garanhuns), sede do presbiterianismo em Pernambuco, foi fundada uma Casa de Saúde, pelo missionário Dr. Butler e um bom colégio. Esse médico americano travou com o célebre Frei Celestino, na igreja católica de Garanhuns, sob uma atmosfera densíssima, garantido pela Polícia, com espetacular vitória para o Evangelho. Em São Bento do Una, cidade de município limítrofe, esse missionário, na ocasião de visitar ali a congregação, foi enfrentado por um preposto do vigário de punhal em punho para assassiná-lo, livrando-o da morte Deus e o seu amigo que o acompanhava na gloriosa missão de pregar o Evangelho, diácono de sua igreja, Manoel Vilela, que recebeu a punhalada mortal; e em seu túmulo, numa das suas dependências, há uma lápide em mármore com a inscrição: "Morreu por mim", com a assinatura de Butler.

Como se depreende dos autos do  processo criminal, o padre Joaquim Alfredo da Costa Pereira, nenhuma participação teve em relação ao assassinato de evangelista Né Vilela. Foi caluniado pelo missionário George W. Butler. E essa calúnia em relação ao vigário são-bentense se transformou em verdade, fazendo parte da história do protestantismo. As palavras do pastor José Alves Feitosa reproduzem uma mentira, uma calúnia ao dizer que o estafeta era "um preposto do vigário". Em São Bento, o estafeta conhecia apenas o agente local dos Correios. A bem da verdade histórica, repetimos, em nenhum momento do processo criminal, pelo assassinato do evangelista, o nome do terceiro vigário foi citado direta ou indiretamente. Calúnia que para alguns se transformou em cristalina verdade.

...

(Continua na próxima semana)

 

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Pau Amarelo PE 20 de setembro de 2008

Orlando Calado é bacharel em direito.


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Coluna 174 - 05/08/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (17)
Coluna 173 - 29/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (16)
Coluna 172 - 22/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (15)
Coluna 171 - 16/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (14)
Coluna 170 - 08/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (13)
Coluna 169 - 01/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (12)
Coluna 168 - 25/06/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (11)
Coluna 167 - 17/06/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (10)
Coluna 166 - 09/06/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (9)
Coluna 165 - 27/05/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (8)
Coluna 164 - 17/05/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (7)
Coluna 163 - 29/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (6)
Coluna 162 - 22/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (5)
Coluna 161 - 15/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (4)
Coluna 160 - 08/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (3)
Coluna 159 - 01/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (2)
Coluna 158 - 21/03/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (1)
Coluna 157 - 25/02/2009 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (14) (final da série)
Coluna 156 - 22/11/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (13)
Coluna 155 - 08/11/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (12)
Coluna 154 - 25/10/2008 - S.Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (11)
Coluna 153 - 18/10/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (10)
Coluna 152 - 11/10/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (9)
Coluna 151 - 27/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (8)
Coluna 150 - 20/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (7)
Coluna 149 - 13/09/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (6)
Coluna 148 - 06/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (5)
Coluna 147 - 30/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (4)
Coluna 146 - 24/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (3)
Coluna 145 - 16/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (2)
Coluna 144 - 09/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (1)
Coluna 143 - 02/08/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (3/3)
Coluna 142 - 19/07/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (2/3)
Coluna 141 - 12/07/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (1/3)
Coluna 140 - 05/07/2008 - As comarcas de Pernambuco, do Sertão e do Rio de S. Francisco e a separação da última da província de Pernambuco
Coluna 139 - 28/06/2008 - A extraordinária figura de Dom João VI, primeiro e único rei do Brasil
Coluna 138 - 21/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (25) - O trabalho servil e as suas conseqüências danosas que fazem do Brasil um país de povo pobre
Coluna 137 - 14/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (24) - A abolição da escravatura no Ceará, a povoação de Boa Viagem do Recife entre outros assuntos
Coluna 136 - 07/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (23) - A crise no abastecimento de água no Recife. Relatório do governo: as chuvas diminuem a bandidagem
Coluna 135 - 31/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (22) - O projeto de lei de Joaquim Nabuco abolindo a escravidão e a chamada Lei Saraiva que restringiu o voto
Coluna 134 - 24/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (21) - Ainda os efeitos da grande seca na Vila de S. Bento; o Ginásio Pernambucano em 1879
Coluna 133 - 17/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (20) - Os efeitos da grande seca em São Bento
Coluna 132 - 10/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (19) - A corrupçao na vida pública; o espírito empreendedor do barão de Mauá
Coluna 131 - 03/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (18) - A terrível seca dos três sete
Coluna 130 - 26/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (17) - A inauguração do palacete da rua da Aurora enquanto a febre amarela grassa em Pernambuco
Coluna 129 - 19/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (16) - A revolução nas comunicações e o desfecho da Questão Religiosa
Coluna 128 - 12/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (15) - Dom Vital e a Questão Religiosa
Coluna 127 - 05/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (14) - A Lei do Ventre Livre
Coluna 126 - 29/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (13) - A Guerra do Paraguai
Coluna 125 - 22/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (12) - A Guerra do Paraguai
Coluna 124 - 15/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (11)
Coluna 123 - 08/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (10)
Coluna 122 - 01/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (9)
Coluna 121 - 23/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (8)
Coluna 120 - 16/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (7)
Coluna 119 - 09/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (6)
Coluna 118 - 02/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (5)
Coluna 117 - 26/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (4)
Coluna 116 - 19/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (3)
Coluna 115 - 11/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (2) O Diario de Pernambuco na História do Brasil
Coluna 114 - 29/12/2007 - Pingos de história do Império Brasileiro (1) - A chegada ao Brasil da família imperial portuguesa
Coluna 113 - 22/12/2007 - A Bíblia, um livro de inúmeras histórias
Coluna 112 - 15/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (34)
Coluna 111 - 08/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (33)
Coluna 110 - 01/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (32)
Coluna 109 - 24/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (31)
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Coluna 107 - 10/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (29)
Coluna 106 - 03/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (28)
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Coluna 99 - 15/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (21)
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Coluna 77 - 14/04/2007 - Fatos & gente são-bentenses das décadas de 1930 e 1940
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Coluna 75 - 31/03/2007 - Planejamento familiar no Brasil: uma necessidade inadiável
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Coluna 73 - 17/03/2007 - "Eu vi o mundo... Ele começava no Recife"
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Coluna 71 - 03/03/2007 - Um fazendeiro são-bentense do século XIX
Coluna 70 - 24/02/2007 - O Rio de Janeiro será sempre o Rio de Janeiro
Coluna 69 - 17/02/2007 - Gilvan Lemos, simplesmente um escritor
Coluna 68 - 10/02/2007 - A Great Western da minha meninice: uma pequena história
Coluna 67 - 03/02/2007 - A declaração universal dos direitos humanos
Coluna 66 - 27/01/2007 - A revolta da chibata
Coluna 65 - 20/01/2007 - A revolta da vacina
Coluna 64 - 13/01/2007 - Apolônio Sales, um estadista de grande valor
Coluna 63 - 06/01/2007 - 2006: Um ano de saldo positivo apesar do pouco crescimento econômico
Coluna 62 - 30/12/2006 - A "Batalha da Borracha", um episódio esquecido da história do Brasil
Coluna 61 - 23/12/2006 - Alguns suicidas famosos (2/2)
Coluna 60 - 16/12/2006 - Alguns suicidas famosos (1/2)
Coluna 59 - 09/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (16)
Coluna 58 - 02/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (15)
Coluna 57 - 25/11/2006 - Congresso Nacional perdulário, povo paupérrimo
Coluna 56 - 18/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (14)
Coluna 55 - 15/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (13)
Coluna 54 - 14/10/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (4/4)
Coluna 53 - 07/10/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (3/4)
Coluna 52 - 30/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (2/4)
Coluna 51 - 23/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (1/4)
Coluna 50 - 16/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (12)
Coluna 49 - 09/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (11)
Coluna 48 - 02/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (10)
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Coluna 36 - 29/04/2006 - Os planetas e seus satélites
Coluna 35 - 22/04/2006 - As impropriedades do quotidiano do brasileiro (2)
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Coluna 33 - 08/04/2006 - Nome de rua não deve ser mudado
Coluna 32 - 01/04/2006 - Brasil, nova potência petrolífera mundial!
Coluna 31 - 25/03/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (4)
Coluna 30 - 18/03/2006 - Biodiesel: um combustível social e ecológico
Coluna 29 - 11/03/2006 - Os livros de Sebastião Cintra
Coluna 28 - 04/03/2006 - Um sábado sangrento no Recife
Coluna 27 - 25/02/2006 - O início do resgate da nossa dívida social
Coluna 26 - 18/02/2006 - Fim da pobreza mundial até 2015
Coluna 25 - 11/02/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (3)
Coluna 24 - 04/02/2006 - Aspectos gerais da lei de responsabilidade fiscal
Coluna 23 - 28/01/2006 - Pernambuco começa a sair da letargia
Coluna 22 - 21/01/2006 - Perfil demográfico no mundo rico
Coluna 21 - 14/01/2006 - Brasil, potência mundial em 2020
Coluna 20 - 07/01/2006 - Os gatunos da esperança
Coluna 19 - 31/12/2005 - Josué Severino, o mestre e a Banda Santa Cecília
Coluna 18 - 24/12/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (2)
Coluna 17 - 17/12/2005 - Pequenas idéias para o desenvolvimento de São Bento do Una
Coluna 16 - 10/12/2005 - Do Estado pouco ou nada espero
Coluna 15 - 04/12/2005 - A América do Sul e o nazismo
Coluna 14 - 27/11/2005 - A Venezuela bolivariana de hoje
Coluna 13 - 26/11/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (1)
Coluna 12 - 13/11/2005 - A crise argentina
Coluna 11 - 13/11/2005 - A saga de Delmiro Gouveia
Coluna 10 - 10/11/2005 - O velho na legislação brasileira
Coluna 9 - 31/10/2005 - O projeto São Francisco
Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo
Coluna 7 - 13/10/2005 - Um século sem presidente paulista
Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu!
Coluna 5 - 29/09/2005 - Brasil 2005 - Uma Economia Mais Forte
Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública
Coluna 3 - 15/09/2005 - Mordomia & Nepotismo
Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência
Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável


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