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Coluna 149: São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (6)
Publicada dia 13 de Setembro de 2008

São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (6)

A FREGUESIA DE SÃO BENTO (continuação)


Em razão da decisão da Câmara Municipal determinando que, de dia, o beco, objeto de controvérsia, ficasse aberto para permitir o livre acesso dos fregueses à sua igreja, o vigário João José do Espírito Santo não desistiu do seu intento de privatizar, por instrumento legal, a citada servidão que, como já vimos, ficava entre o oitão direito da igreja-matriz e o oitão esquerdo da casa de residência paroquial. Assim é que, em 1° de março de 1882, o sacerdote entrou com uma petição, junto ao juiz-provedor de Capelas, com vistas a "legitimar a posse de sete palmos de terreno que formam o beco" que fora, há mais de ano, objeto de litígio com o poder temporal, neste caso representado pela Câmara Municipal. Requereu que lhe mandasse "passar o título de aforamento, sob o pagamento anual do preço que se costuma presentemente pagar em favor da Matriz", alegando que os sete palmos a ela pertenciam. E justificava, mais adiante, "A pretensão (...) em nada estorva o ingresso dos fiéis no Templo, principalmente porque a casa e a Matriz ficam entre dois largos becos, pelos quais é o trânsito comum e depois disso porque, conservado o beco como há três anos se acha tapado, ficam ainda seis portas de livre e fácil entrada para a Matriz ainda porque não se reproduzirão no beco, principalmente à sombra da noite as obscenidades de outrora quando estava ele devassado, nem também terão nele conveniente guarida homens perigosos  e dormitório de bichos imundos que o traziam no mais asqueroso estado". O requerimento foi, no mesmo dia, despachado pelo juiz de capelas Jesuíno Claro dos Santos e Silva, que determinou a lavratura do termo de aforamento na forma em que foi requerida ao tempo em que determinou a expedição do competente título. Com essa providência, o vigário conseguiu o domínio útil do beco para o patrimônio, recebendo ainda da Câmara Municipal o pagamento anual pela sua utilização. É bem provável que o vigário no requerimento tenha exagerado um pouco ao dizer que ele servia de dormitório para bichos imundos. É de se pensar que esses bichos imundos que traziam o lugar no mais asqueroso estado fossem os porcos criados soltos pelos habitantes da vila. E pensar que naquele longínquo ano de 1882 homens e mulheres de baixa escala social aproveitassem o local para as obscenidades. Seria possível isto?  Numa localidade pequena ter homens perigosos que procurassem abrigo à noite no beco? A vila de S. Bento tinha delegado de polícia e juíz de paz competentes para aplicar penas no tronco aos homens maus e aos infratores da moral pública.


De conformidade com um ofício da Câmara de Vereadores ao presidente da província de Pernambuco, em 1881 ou 1882, isto é, num desses dois anos, foi dito o seguinte em louvor ao trabalho profícuo dos dois primeiros vigários para que a história não olvide seus feitos numa época de grandes dificuldades para se angariar recursos:  "A igreja-matriz desta Vila, de tão pequena e acanhada que era tornou-se vasta e asseada pelos esforços do reverendíssimo vigário Antônio Alves de Carvalho (...) e pode-se dizer que é um dos melhores templos da Província, excetuados os das grandes cidades, pois o atual pároco João José do Espírito Santo continua a zelá-lo, acrescentando a edificação da torre do lado do oeste".


Então, esse crédito da construção da torre se deve ao vigário Espírito Santo. Pena que nenhum outro vigário ou mesmo particular tenha tido a idéia de construir outra torre e com isso tornar mais imponente o belo templo são-bentense. O notável escritor são-bentense, Gilvan Lemos, em primoroso desenho "fotografou" a nossa igreja-matriz quando ela ainda não dispunha da torre, conforme se vê no livro "São Bento do Una: Formação Histórica".


Falemos, agora, do breve e patético relato do padre João José, dirigido à Cúria Diocesana, a propósito da destruidora seca que se abateu sobre a região que hoje conhecemos como Nordeste, porém através do sentimento do pároco são-bentense que voltara à sua freguesia em 1° de maio de 1877 e atravessou os anos de penúria e provavelmente não faltou aos seus semelhantes, principalmente aqueles que não tinham recursos para migrar para a mata ou litoral da Província de Pernambuco: "Dentre as muitas pessoas que da paróquia têm emigrado pelos horrorosos estragos que costuma causar a seca, já emigrou a pessoa de mais influência; as outras e as famílias que até agora não se tem retirado da freguesia, já não poderão fazer facilmente por falta de transporte que daqui só pode ser em costas de cavalos, animais que mais se tem acabado. O prejuízo dos fazendeiros é incalculável. Com mais um mês de esterilidade ficará despovoada a freguesia".


Não há registros de quem foi figurão da vila que deu no pé, fugindo para o litoral. A professora Liliosa Silvina de Oliveira requereu à Câmara Municipal, em 5 de maio de 1877, que atestasse que a sua escola não podia funcionar "em virtude do estado triste desta Vila". A municipalidade atendeu o pedido e ela se retirou a fim de não morrer de sede e fome. Os que ficaram ou tinham algum parco recurso para sobreviverem ou não tinham absolutamente nada, sendo dizimados pelas doenças próprias de um estado de calamidade pública dessa natureza. O vigário reassumiu a sua paróquia justamente quando a seca já era a grande tormenta. Louvemos a sua atitude não abandonando seu combalido rebanho. Louve-se a Câmara de Vereadores que nesses três terríveis anos sempre se reuniu e pedia ao presidente da Província o envio dos "socorros públicos" previstos na Constituição Imperial de 1824. Os vereadores daquela época deram verdadeiras lições de antipopulismo quando criticaram em seus ofícios a política da ajuda governamental aos indigentes sem a respectiva contrapartida. Citaram que nesses tempos de calamidade pública deve-se empregar em obras públicas os flagelados em condições de saúde em construção principalmente de barragens e açudes. Em ofício de 7 de janeiro de 1878, citaram, por exemplo, o caso do missionário capuchinho, Frei Afonso Maria de Bolonha, que à frente de uma força composta de 60 a 90 emigrantes e indigentes, construiu o açude que ficaria conhecido como o Açude do Missionário. E diziam que nele fora despendido pouco mais de dois contos de réis, ao passo que em tempos normais o custo de construção superaria cinco contos de réis. A propósito, nas secas do século XX, pelo menos, muito se utilizou as chamadas "frentes de trabalho" em que os flagelados trabalhavam em troca de ajuda do governo através do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS). Ainda sobre os rigores da seca que seria conhecida como a dos três sete (1877, 1878 e 1879), a nossa Câmara oficiou em 10 de setembro de 1877, à Câmara Municipal de São Paulo, dizendo que em virtude da grande calamidade por que passava a vila, não tinha condições de agenciar os donativos, por meio de subscrição popular, para a construção do monumento às margens do riacho Ipiranga, local onde foi proclamada a independência do Brasil.


Nesses difíceis anos que dizimaram nossa gente e nossa rudimentar economia, louvemos os que resistiram estoicamente, mas, também, não condenemos os que foram embora porque tinham recursos suficientes para tanto. Nesse caso, o instinto de sobrevivência prevaleceu e os "praieiros" só voltariam aos seus ag restes pagos quando as chuvas voltaram e a paisagem ficou novamente verde. Louvemos Olavo Correia Crespo, estudante de medicina, que, quando a cólera atacou o sertão anos antes da grande seca, aqui veio exercer a arte de curar, tendo aquim se fixado com ânimo definitivo e constituído família. El e muito ajudou a amenizar as dores dos flagelados atacados por diversos tipos de doenças e disenterias. É um homem cuja memória deve ser exaltada, um benfeitor, além de ter doado à vila o terreno banhado pelo riacho Bela Vista onde foi construído o "Açude do Doutor", hoje completamente destruído e servindo de esgoto a céu aberto..


...


Voltemos ao nosso personagem central, João José do Espírito Santo. Ele era natural de Paudalho, sacerdote secular, isto é, não pertencente a uma ordem religiosa. Ao fazer o seu testamento, sem data, declarou estar em gozo das suas "faculdades intelectuais" e no exercício de suas ordens sacras. Disse que, falecendo em sua freguesia, queria ser sepultado de preferência "no compartimento ou camarinha que fica atrás do altar-mor" ou "atrás da porta  que tem no fundo da Matriz, em sepultura aberta no chão, com oito palmes de profundidade, pagando-se ao coveiro dez mil réis de abrir e fechar a sepultura". No entanto, se seu passamento se desse em outra freguesia não tinha preferência por local, podendo ser sepultado dentro ou fora dos lugares sagrados ou "até mesmo nas selvas". Em qualquer caso, o coveiro receberia a importância de dez mil réis "sob a condição de oito palmos de profundidade a sepultura, sem o que não terá direito ao pagamento estipulado". Fazia um apelo ao seu amável colega padre Lyra, de Altinho, (possivelmente, padre Zacarias de Lyra que no fim de 1901 fundou e dirigiu o primeiro jornal da localidade, denominado "O Contemporâneo", impresso em tipografia própria) para quando soubesse de seu desenlace encomendasse sua alma e dissesse uma missa pelo seu eterno repouso, recebendo pro-labore ou em pagamento o seu último "adeus", pois outra remuneração ele não receberia.  Igual pedido fez ao padre Pedro da Purificação, vigário de Terra Nova (Panelas).


"Não quero mais de um dobre nos sinos da minha Matriz, depois que já estiver no abismo do meu honroso esquecimento somente para aviso que um infeliz e miserável sacerdote foi chamado à tremenda presença do Grande Juiz dos vivos e dos mortos. Oh! Meu Deus!" E acrescentava: "Nada quero de acompanhamento ou pompa, pura vaidade, e apenas quatro ou seis pessoas que me atirem na sepultura e me rezem uma Ave-Maria e sendo possível sejam elas os caridosos amigos Antônio Presciliano Chaves que foi meu sacristão, João Antônio de Albuquerque Barros, da Fazenda Nova, José Domingos Rodrigues dos Santos, Manoel Joaquim de Jesus e seus dois filhos, Antônio Possidônio e Francisco Pantaleão e em falta de algum deles não há escolha". E continuava: "Rogo pelo amor de Deus que ninguém descubra a face para mirá-la, pois ela não é mais que um punhado de terra em que todo o vivente se há de tornar sem exceção de criatura nenhuma".


O padre João José não tinha herdeiros "legítimos, forçados, ou necessários, ascendentes ou descendentes". Instituiu como herdeiro o sobrinho e bom amigo, Miguel da Rocha Vasconcelos, que teria que cumprir fielmente o que lhe havia ordenado, "sob pena de ingratidão". Afirmou no documento de última vontade que tudo que possuía era pouco e não possuía dívidas como sempre foi seu costume. Relacionou seus bens: "a casa que moro junto à minha matriz; o sítio junto ao açude público (Açude Velho) ao pé desta vila de São Bento; o gado conhecido nesta terra pelo "do ferro do peixe" do qual era vaqueiro José Muniz de Oliveira, "a quem foi muito verdadeiro sempre considerei; sendo ele também vaqueiro de várias cabeças de gado pertencente a mais de uma imagem de minha Matriz".


O padre João José do Espírito Santo faleceu em 30 de novembro de 1895 e, diferentemente do que pediu originalmente em testamento, foi sepultado, também a seu pedido, na porta do cemitério de São Bento, "para que todos que lá entrassem lhe passassem em cima". A falta de registro dos fatos e acontecimentos de uma cidade, como uma gazeta, mesmo mensal, nos privou de saber quantas pessoas acompanharam o féretro até sua última morada. Acredita–se que a vila em peso acompanhou seu pastor e a filarmônica, sob a batuta de Liberato Augusto de Siqueira, certamente o homenageou. Isto porque em testamento ele, por excessiva modéstia, pediu que apenas quatro ou seis pessoas, que ele teve o cuidado de nomear, estivessem presentes para conduzir o caixão e jogá-lo na sepultura.


Era, como se deduz, um homem polêmico que também deixou seu rastro na nossa história municipal.


 


...


E-mail: [email protected]

Fotos: www.orlandocalado.flogbrasil.terra.com.br

Para ouvir a rádio São Bento FM:  www.radiosaobentofm.com.br/radio2.html


 

Pau Amarelo PE 12 de setembro de 2008

Orlando Calado é bacharel em direito.


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Coluna 112 - 15/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (34)
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Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública
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Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência
Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável


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