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Coluna 148: S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (5)
Publicada dia 06 de Setembro de 2008

S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (5)

A FREGUESIA DE SÃO BENTO (continuação)



O padre Antônio Alves de Carvalho, como dissemos no ensaio anterior, deixou sua marca porque trabalhou intensamente ao longo do seu vicariato. Teve a coragem de demolir a antiga e acanhada capelinha e no seu lugar construir um templo de grandes dimensões para a pequenez da nossa população à época. Ele bem que poderia ter deixado a capela que tanto agradava aos membros da Irmandade e procurar outro sítio onde pudesse com toda calma e sem solução de continuidade erigir a nova igreja. O inventário das alfaias (paramentos de igreja) e bens pertencentes à igreja-matriz do Senhor Bom Jesus, datado de três de novembro de 1871 bem mostra a riqueza em imagens, ornamentos e jóias de ouro, como crucifixos, colares, cordões e trancelins, e de prata, como relicário, cálices, coroas e resplendores, que ele passou ao sucessor, além de três escrituras de terras doadas ao patrimônio  da matriz e a madeira para o forro da nave que só  em 1930 foi executado por uma serraria de Garanhuns. É evidente que muitos desses objetos e imagens foram adquiridos inicialmente graças ao empenho da extinta Irmandade que, com muito esforço, dotou a antiga capela dos objetos necessários ao culto. No entanto, o grande mérito do vicariato de Antônio Alves de Carvalho consistiu em construir e consolidar o majestoso e belo templo são-bentense. E, por estas  razões, a passagem desse sacerdote ficou marcada, indelevelmente, para todo o sempre. Glória, glória, glória!


O segundo sacerdote a assumir o vicariato da paróquia de São Bento foi João José do Espírito Santo que, conforme escreveu no livro-tombo n. 1, chegou à freguesia "na quinta-feira, 21 de dezembro de 1871, por volta das cinco horas da tarde". E ainda escreveu mais o seguinte: "Declaro que se esta  igreja tem bens patrimoniais ou rendimento de qualquer pensão que seja devida, não sei os mesmos quais são; nem sabendo me exporia a ser guarda ou responsável por eles; pois não sou fabriqueiro".  Quer dizer, chegou e  nem procurou saber se os bens da matriz estavam devidamente inventariados. Talvez, o padre João José fosse um pastor na expressão maior da palavra e nunca um burocrata guardião dos bens de sua paróquia. Ele não queria saber nem do dinheiro existente na fábrica, já que não se considerava um "fabriqueiro".  Na linguagem da Igreja Católica, "fábrica" é, segundo Aurélio, o "rendimento aplicado ao culto de uma igreja". De igual modo, "fábrica"  era o conselho constituído de clérigos e leigos cujas funções se restringem à administração dos bens de  uma paróquia.


Não obstante este desapego por coisas materiais e não-vinculadas às suas atividades-fins, o padre João José do Espírito Santo comprou do seu antecessor, padre Antônio Alves de Carvalho, um sítio em São Bento, às margens do Rio Una, com cercado e cocheira, que no dia 26 de março de 1872 foi vendido a Lino Ribeiro de Andrade por trezentos mil réis. Isso é o que se depreende do que está escrito nas anotações, possivelmente feitas pelo padre João Firmino Cabral de Andrade, falecido em 18 de setembro de 1959.


Em 11 de novembro de 1873, o padre João José do Espírito Santo deixou a paróquia ao que nos parece por ter sido suspenso temporariamente de suas funções, provavelmente, pelo bispo de Olinda. Não nos foi possível saber o motivo pelo qual o pároco foi privado de exercer suas funções. Para substitui-lo chegou à vila de São Bento, no dia 1° de janeiro de 1874, o padre Galdino José Soares do Amaral. E, assim, no natal de 1873 não houve a tradicional missa do galo por absoluta ausência de um sacerdote que pudesse rememorar para a família são-bentense o nascimento daquele que, segundo os relatos bíblicos, veio ao mundo para salvar a humanidade das trevas. Este fato foi muito lamentado pelos antigos que esperavam uma melhor consideração por parte da autoridade episcopal, fazendo com que o vigário suspenso esperasse pela chegada do seu substituto.


Na véspera do São João de 1874, o padre Galdino estava na calçada da igreja-matriz acompanhado de amigos e fiéis, em folia de busca-pé, quando foi atingido nos olhos por um desses engenhos pirotécnicos que correm pelo chão em movimento sinuoso e que em geral termina num estouro. O acidente deixou a vila em polvorosa com o trágico desfecho de um folguedo que tinha a finalidade de diversão em honra ao santo. O padre Galdino José foi de imediato socorrido e confortado nas suas dores, mas como a localidade não dispunha de recursos médicos de maior complexidade, retirou-se para a capital da província, "a fim de dar lenitivo ao seu mal incurável", como escreveram o padre João Firmino e Adalberto Paiva nas suas anotações históricas. E "mal incurável" pode ter significado que o padre ficou cego, não se sabendo se de um ou de ambos os olhos. A vila continuou sem seu pároco para fazer batizados, casamentos, dizer missas, encomendar os mortos e confortar a família  deles. No dia 11 de novembro de 1874, a Câmara Municipal de S. Bento realizou uma sessão extraordinária justamente um ano após a saída do padre João José. Na ocasião, foi aprovado um ofício ao presidente da província. Nele, os edis rememoraram a suspensão do vigário colado da freguesia, João José do Espírito Santo, pelo bispo da diocese olindense, a vinda do padre Galdino José Soares Pimentel para substitui-lo, o acidente ocorrido com este que o impossibilitou "dos deveres religiosos por causa de uma enfermidade que infelizmente atacou-o nos olhos e foi coagido a retirar-se desta freguesia a fim de tratar de sua saúde". Reclamavam os vereadores são-bentenses que até aquele momento o bispado não tinha mandado outro sacerdote que substituísse o vigário provisório. E dizia mais: "sendo um falta sentida por toda esta população, vem esta Municipalidade rogar a V. Exc que se digne dar suas necessárias providências, a fim de que esta Freguesia seja provida de um sacerdote que bem a dirija no pasto espiritual, visto já se achar há bastante tempo acéfala". Assinaram o ofício: Antônio Bezerra da Silva, Felipe Manso de Santiago, Francisco Simões de Macedo, Lino Ribeiro de Andrade e Antônio da Silva Burgos.


Para substituto do substituto do padre João José para a freguesia de S. Bento foi designado o padre Manoel Tertuliano de Figueiredo que no dia 1º de maio de 1877, quando começava a grande seca nordestina, entregou o governo da freguesia ao seu titular, padre João José do Espírito Santo. A suspensão do segundo pároco são-bentense durou 3 anos, 5 meses e 19 dias. Até hoje, desconhecemos as causas que determinaram tão longa punição. Só mesmo uma busca nos arquivos da atual Arquidiocese de Olinda e Recife é que pode responder. Pode ser que a suspensão do padre João José tenha a ver com a chamada "questão religiosa". Dom Vital Maria Gonçalves de Oliveira havia sido nomeado e confirmado bispo da diocese de Olinda em 1871 e sagrado em 17 de março de 1872 e em 24 de maio desse mesmo ano, assumiu o múnus episcopal olindense. Ele entrou em choque com os maçons que dominavam as irmandades religiosas, especialmente no Recife. Achava a doutrina católica incompatível com a maçonaria. Com isso, comprou um briga desigual, uma vez que os principais cargos políticos do Império brasileiro estavam nas mãos de membros da maçonaria. Dom Vital foi processado por desobediência às ordens do governo que havia determinado a suspensão do interdito dos maçons. Foi, então, condenado a quatro anos de prisão, tendo sido recolhido à Fortaleza de São João em 1874 no Rio de Janeiro. Permaneceu nessa fortaleza por um ano e meio até que foi anistiado por decreto de 17 de setembro de 1875. Libertado, empreendeu viagem à Europa para se apresentar ao papa e visitar alguns países. Em 6 de outubro de 1876, Dom Vital Maria voltou à sua diocese, sendo recebido com entusiasmo e carinho.Em 1877, ele voltou à Europa para tratamento de sua frágil saúde, aliada ao sofrimento e humilhação por que passou na prisão. Não mais voltou vivo à sua importante diocese, tendo expirado em 4 de julho de 1878. Só em 1882, seus restos mortais foram enterrados na igreja da Penha do Recife, que acaba de ser inaugurada.


Como o período de suspensão do pároco João José coincidiu com os incidentes que na história pátria são conhecidos como  a "Questão Religiosa" é de se suspeitar que ele era fiel seguidor de Dom Vital Maria Gonçalves de Oliveira que naquela época ousou mexer num ninho de marimbondos que era a poderosa maçonaria, onde os políticos brasileiros de maior proeminência a ela pertenciam e, por isso mesmo, davam as cartas, incluindo nesse rol a figura do imperador Pedro II. Independentemente desta hipótese por nós aventada, o historiador são-bentense que quiser desvendar o mistério da suspensão de um vigário do interior que faça uma busca documental na Arquidiocese de Olinda e Recife.


No livro-tombo, ao retornar à sua paróquia, o vigário João José do Espírito Santo escreveu para os pósteros: "E só entrei de novo na administração no dia 1° de maio de 1877, quando a grande seca  deste ano já convertia em um teatro de horror e lástima esta freguesia. Daqui se retirou para as matas e litoral a população e os animais que não saíram a tempo, não escaparam".


Esse pároco foi um contumaz criador de atritos, principalmente no que diz respeito ao fechamento do beco que ligava a casa paroquial à igreja-matriz. Ele simplesmente o fechou alegando que à noite se reuniam homens e mulheres de baixo nível social para praticar toda sorte de maledicências e atentados ao pudor da família cristã.  Foi preciso que a Câmara Municipal de São Bento, em 6 de abril de 1880, baixasse portaria ao fiscal ao fiscal da vila. Florentino Manso da Silva Dedo, ordenando que este se dirigisse à casa paroquial da freguesia e fizesse ciente ao pároco João José do Espírito Santo de que a Câmara de Vereadores deliberou, por maioria, que o referido pároco mandasse abrir o beco que existia entre a casa paroquial e a matriz, que ele ilegalmente fechou, sem que, para tanto, tivesse a autorização da municipalidade.  No tocante ao mesmo pároco, o documento assegurava que depois de abrir o beco o padre João José, querendo, poderia assentar grades nas duas entradas, pois a Câmara a isso lhe permitiria, com a condição de que durante todo o dia permanecesse abe rto, de modo a facilitar a entrada dos fiéis na igreja-matriz, de acordo com o costume adotado pelo antigo vigário, padre Antônio Alves de Carvalho, sendo que pela noite o vigário poderia mandar fechar as grades da maneira que achasse mais conveniente. E dizia mais a portaria: "Se, porém,  o reverendíssimo pároco relutasse contra o acórdão da Câmara,                              cumpre que o fiscal de combinação com o delegado, faça manter  e cumprir o que se tem determinado, demolindo-se  ou abrindo-se o beco aludido a custa do referido pároco". Era uma ordem para valer emanada do poder civil competente que foi assinada por: Eduardo José Alves de Melo (presidente), Joaquim Manoel da Silva, Joaquim Dantas de Oliveira, Vicente Rodrigues de Paula e Francisco Inácio de Paiva Júnior.


No dia seguinte ao da expedição da portaria da Câmara Municipal, ou seja, em 7 de abril de 1880, a Câmara recebeu ofício do reverendíssimo vigário da Freguesia de S. Bento propondo mudança na decisão. A Câmara respondeu não ser possível aceitar a proposta feita pelo vigário no mencionado ofício.


...


(CONTINUA NA PRÓXMA SEMANA)


E-mail: [email protected]


Fotos de S. Bento: www.orlandocalado.flogbrasil.terra.com.br


Para ouvir a Rádio de São Bento: www.saobentofm.com.br/radio2.html


 


 

Pau Amarelo PE 06 de setembro de 2008

Orlando Calado é bacharel em direito.


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Coluna 112 - 15/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (34)
Coluna 111 - 08/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (33)
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Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo
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Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu!
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Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública
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Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência
Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável


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