Coluna 204: Datas notáveis de São Bento do Una, edição revista e ampliada |
Publicada dia 30 de Abril de 2013 |
Datas notáveis de São Bento do Una, edição revista e ampliada
Datas notáveis do município de São Bento do Una desde seus primórdios até os 100 anos de emancipação política em 1960. Este modesto trabalho engloba fatos históricos do Brasil e de Pernambuco que tiveram relação direta com a nossa vida política. 1830 – No local onde hoje se localiza a cidade de São Bento do Una, existia naquela época uma fazenda de criação de gado pertencente a Antônio Alves Soares. O missionário, padre "Francisco José Correia, morador em Bezerros e que percorria os sertões doutrinando, pregou umam missão na casa de Antônio Alves Soares". O missionáro, com a ajuda de moradores, fez erigir um cruzeiro, tendo sugerido aos moradores a construção de uma capela dedicada ao Senhor Bom Jesus Pai dos Pobres e Aflitos. 1831 – Início da construção da capela do Senhor Bom Jesus em dois terrenos doados por Inácio Tomás de Aquino (filho de Antônio Alves Soares) e Joaquim de Benevides Falcão. 1832 – Em razão do movimento insurrecional denominado "Cabanada", vaqueiros com suas famílias, acampados nas matas de Panelas de Miranda, migraram para Santa Cruz, onde se fixaram, construindo casas e provocando o desenvolvimento do arruado com a instituição de uma feira semanal onde hoje é a Praça da Matriz. 1833 - Em 20 de maio, por resolução do presidente do Conselho de Governo da Província de Pernambuco, foi criada a comarca do Bonito. 1834 - Criação do 9° distrito de paz de São Bento subordinado à comarca de Bonito, conforme relação dos distritos criados em Bonito, enviada pela comarca de Bonito ao Conselho de Governo de Pernambuco com ofício datado de 08/11/1834. 1835 – Criação da Irmandade do Senhor Bom Jesus Pai dos Pobres Aflitos em 8 de outubro desse ano de 1835, cuja primeira resolução foi determinar que se fizesse o coro da capela que começou a ser erigida em 1831. 1836 - Em 6 de junho, pela Lei Provincial nº 22 foi criada a comarca de Garanhuns, desmembrando-a da comarca de Brejo da Madre de Deus. Seu primeiro juiz de direito, João Pereira de Carvalho, instalou a comarca em 1837. Como a comarca de Bonito fora suprimida pela Lei Provincial nº 58, de 19 de abril de 1838, é provável que o termo de São Bento tenha passado para a jurisdição da comarca de Garanhuns. 1849 – No dia 23 de fevereiro, a povoação foi atacada por forças rebeldes, seguidoras da Revolução Liberal Praieira e comandadas pelos caudilhos João Tosta, Severo de Tal, João Rodrigues de Vasconcelos e Francisco Ribeiro, em um dia de sábado, invadindo a área urbana de S. Bento. Avisado, o coronel João Leite de Torres Galindo, diretor dos índios aldeados de Boi Morto, veio ao encontro dos rebeldes, com 150 índios, dando-se, então, renhida peleja entre as duas forças e sendo rechaçada a tropa liberal que teve um morto e seis feridos. 1853 - Criação da freguesia (distrito) pela Lei Provincial n° 309, de 12/05/1853 – Artigo único: Cria a freguesia de S. Bento e marca-lhe os limites. Esta lei foi sancionada por José Bento da Cunha e Figueiredo, presidente da Província. De notar que, pelos primeiros registros paroquiais, iniciados em 1853 com a criação da freguesia, as famílias que para São Bento migraram vieram da Souza, Pombal e São João do Cariri, na província da Paraíba e de Cimbres, Brejo da Madre de Deus, Pedra. Buíque, Altinho, Bonito, Panelas e Palmares na Província de Pernambuco. 1854 - Nomeação do 1º vigário: pelo decreto não numerado de 01/04/1854, o imperador Pedro II apresentou o padre Antônio Alves de Carvalho, da freguesia do Senhor Bom Jesus dos Aflitos do distrito de São Bento, a dom João da Purificação Marques Perdigão,bispo de Olinda. 1854 - Instalação da freguesia de São Bento em 17 de setembro com a missa solene de posse do padre Antônio Alves de Carvalho, natural do Ceará. 1854 – Fundação da Filarmônica, hoje Banda Musical Santa Cecília, por Antônio Gonçalves Tristão (pai de Liberato Augusto de Siqueira), Firmino Gonçalves de Siqueira e Aprígio Siqueira em 22 de novembro, dia consagrado à protetora dos músicos. 1860 - Criação da vila e município pela Lei Provincial n° 476, de 30/04/1860, desmembrada da vila e município de Santo Antônio de Garanhuns. Esta lei foi sancionada por Ambrósio Leitão da Cunha, presidente da Província. O termo da vila e município de S. Bento abrangia, além da vila do mesmo nome, como 1° distrito; os povoados de Canhotinho,como 2º distrito e Quipapá, como 3º distrito, e as povoações de Jupi, S. Benedito, Queimadas, Pau Ferro, Jurema, Canhotinho, Lajeiro (Lajedo)e Calçado. 1860 - Em 15 de dezembro, o juiz municipal de Capelas exara, de Garanhuns, despacho no livro da Irmandade do Bom Jesus, criada em 1835, dizendo que a entidade não estava legalmente constituída, uma vez que não tem compromisso. Foi dado o prazo de um ano para a regularização e a abertura de novos livros. Caso não fossem cumpridas as exigências, a irmandade ficaria dissolvida após o decurso do prazo. 1861 - Em 14 de abril, foi discutido e aprovado pela Irmandade o compromisso que teria de regê-la e aprovada a remessa do documento ao presidente da Província para encaminhar à apreciação e aprovação da Assembleia Legislativa Provincial. É provável que a Assembleia Provincial não tenha apreciado ou aprovado o compromisso. O fato é que em 1º de janeiro de 1862 houve eleição dos novos dirigentes, sem a presença de sacerdote, e posse no dia 6. A partir de então a Irmandade do Bom Jesus nunca mais se reuniu. 1863 - Primeiro código de posturas da Câmara Municipal da vila de S. Bento, abrangendo a povoação de Canhotinho, aprovado pela Lei Provincial n° 554, de 04/05/1863. Esta lei foi sancionada por João Silveira de Souza, presidente da província. 1863 - Manoel da Costa Honorato, estudante do 5° ano da Faculdade de Direito do Recife, publica o seu "Dicionário Topográfico, Estatístico e Histórico da Província de Pernambuco", pela Tipografia Universal, do Recife. A seguir, em ortografia da época, reproduzimos o verbete referente à nossa então vila: "SÃO BENTO, termo, municipio, freguezia e villa, 51 leguas distante do Recife, 12 de Garanhuns, 5 de Papacaça, 25 do Buique, 34 de Aguas Bellas. Foi criada pela lei provincial n.° 309 de 12 de Maio de 1853, que lhe deo todo o territorio á margem do rio Canhoto, desde sua nascença até a provincia de Alagoas, o terreno banhado pelas aguas pendentes do riacho Liberalinho, desde sua nascença até a sua confluencia no rio Ipojuca ; e d'ahi o mais territorio ao sul da estrada do Redondo, comprehendendoo povoado Agua-Fria e fazenda do Ingá; donde seguindo pelo alto da serra do Ribeiro, tomando o terreno ao sul da mesma serra, e mais o banhado pelas aguas, que vão ter ao Riacho, inclusive o povoado Cachoeirinha e d'ahi continuando, abrangendo as fazendas Boqueirão e Quaty, até findar por este lado, onde acabava o districto da subdelegacia de São Bento. A lei n.° 432 de 23 de Junho de 1857 determinou que as fracções de territorio dos termos de Caruaru, Brejo e Cimbres, que fazião parte da freguezia de São Bento, ficassem pertencendo ao termo de Garanhuns. A lei n.° 476 de 30 de Abril de 1860 elevou a povoação de São Bento á cathegoria de villa e deo-lhe por termo a mesma freguezia. A sua igreja matriz é dedicada a São Bento. Esta freguezia esta dividida em 2 districtos de paz e é sede do termo de São Bento, que pertence á comarca de Garanhuns. Tem um delegado e um subdelegado de policia, uma cadeira publica de instrucção elementar para o sexo masculino, um delegado e tres commissarios litterarios. Dá 35 eleitores e faz parte do 4.° circulo eleitoral da provincia. A sua população livre é estimada em 14,000 almas". 1867 - O termo da vila de São Bento deixa de fazer parte da comarca de Garanhuns, sendo reunido à comarca de Caruaru (criada pela Lei Provincial nº 720, de 20 de maio de 1867 e instalada no mesmo ano), situação que perduraria até o ano de 1890 quando a comarca de São Bento foi instalada. NOTA: Tudo faz crer que este tenha sido o motivo pelo qual Sebastião Soares Cintra, autor do livro "Inocentes e culpados no tribunal do júri de São Bento", não ter encontrado nos cartórios da comarca de São Bento os processos criminais desde os primórdios do termo até os anos iniciais da decada de 60 do século 19. Tais processos devem estar arquivados no cartório criminal da comarca de Garanhuns. 1871 - A Lei Provincial n° 1015, de 13 de junho, cria o imposto de 500 réis por cabeça de gado cavalar nascido no município de São Bento e de 400 réis por cabeça de gado vacum e cavalar de outros municípios posto de solta no de São Bento. O produto da arrecadação seria aplicado, pela Câmara Municipal, na construção de um açude, de um cemitérioe de uma casa de mercado na vila de São Bento. Concluídas ditas obras, o imposto não mais seria cobrado. 1872 – No primeiro e único recenseamento realizado no Brasil, durante o Império, a população da vila e município de S. Bento era de 12.239 habitantes. Em 14 de novembro, foi instalada a Câmara Municipal de Panelas, cujo município englobou os distritos de Quipapá e S. Benedito, com os povoados de Jurema e Pau Ferro que pertenciam à base territorial de S. Bento. Queimadas continuou sendo de São Bento. O município Panelas reivindicava de São Bento os impostos lá cobrados. Respondendo consulta da Câmara Municipal da Vila de São Bento sobre a reivindicação do município de Panelas, o presidente da província, Henrique Pereira de Lucena, decidiu em favor de São Bento o produtos da arrecadação dos impostos da povoação de Queimadas, de vez que o referido só poderia ser desmembrado por meio de lei provincial. 1874 - No sábado, 19 de dezembro, dia de feira, a vila de São Bento foi invadida por indivíduos, apelidados de quebra-quilos, que não queriam a adoção do sistema métrico francês, determinada pela Lei Imperial nº 1.157, de 26 de junho de 1862, dando prazo de dez anos para sua implantação total. Pela manhã, entrou na vila um grupo de pessoas armadas, invadindo a Câmara Municipal para se apoderar dos pesos e medidas pertencentes àquela casa. Os manifestantes, ao tempo que destruiam os pesos e medidas, gritavam para o povo que não consentisse que os fiscais da municipalidade arrecadassem os impostos. Depois desse ato de violência, os manifestantes se retiraram da vila sem maiores consequências. 1874 - Em 3 de junho, Olavo Correia Crespo doou à Municipalidade "um terreno sito no riacho Bela Vista desta vila para a construção de um açude açude de água potável". O povo chamaria esse açude de açude do Doutor, porque Olavo Crespo tinha cursado até o quarto ano a Faculdade de Medicina da Bahia. Ele chegou a São Bento por determinação do imperador Pedro II para dar combate ao cólera morbo e nunca mais voltou à Bahia para concluir o curso. 1874 - Criação da povoação de Cachoeirinha subordina à vila de São Bento. 1876 – O município de S. Bento abrangia a vila de S. Bento, como 1° distrito; a povoação de Jupi, como 2º distrito, e a povoação de Canhotinho, como 3° distrito. 1876 – Em 12 de dezembro, foi entregue pronto o açude do "Doutor" pelo empreiteiro Álvaro Esteves Braga. O terreno para a construção do próprio municipal, situado no riacho Bela Vista, fora doado à municipalidade pelo antigo estudante de medicina Olavo Correia Crespo, que chegara a S. Bento para combater o cólera-morbo, daí o nome como ficaria conhecido o açude. A empreitada custou aos cofres da municipalidade a quantia de 799 mil réis. 1877 – Nesse ano, se deu a construção do açude provincial do Missionário pelo frade capuchinho italiano, frei Afonso Maria de Bolonha. Ele aproveitou as verbas para o socorro às vítimas da grande seca, por meio do trabalho, na edificação desse açude de água potável, cujo defeito, na época, era ser fora da vila. Trabalharam, diariamente, de 60 a 90 indigentes e seu custo pouco excedeu a dois contos de réis. 1877 - Em 10 de setembro, a Câmara Municipal de S. Bento responde ofício da Câmara Municipal de S. Paulo, alegando "que em virtude do estado financeiro deste termo, em razão da grande seca que presentemente assola este termo, deixa de agenciar os donativos por meio de subscrição popular para um fim tão justo", tal seja a construção de um monumento às margens do arroio Ipiranga, na cidade de S. Paulo, que recordasse o glorioso 7 de setembro de 1822. 1881 - Criação da comarca pela Lei Provincial n° 1591, de 21/06/1881 – Artigo 1°: Fica criada a comarca de S. Bento que compreenderá o termo do mesmo nome. Esta lei foi sancionada por José Antônio de Souza Lima, presidente da província. No entanto, a instalação da comarca só aconteceria em 5 de janeiro de 1890 pelo Dr. Manoel Cabral de Melo, seu primeiro juiz de direito. 1882 - Em 1º de julho, pela Lei Provincial nº 1706, foi criado o distrito de Canhotinho, subordinado ao município de São Bento. 1885 - Em 1° de outubro, a municipalidade contrata com João José Ferreira, de nacionalidade portuguesa, a edificação da casa de mercado da vila de S. Bento. A obra tinha quase mil metros quadrados de área construída na Rua do Comércio. O construtor ficaria no gozo por 15 anos da percepção dos rendimentos do Mercado, caso fosse restabelecido o imposto de 320 réis sobre carga de rapadura e de 18 anos em caso contrário. 1886 - Em 27 de junho, a Câmara Municipal, respondendo ofício do presidente da Província, informou existir no município seis escolas públicas: duas na vila de São Bento, duas no povoado de Canhotinho, uma mista em Lajedo e outra no quarteirão do Calçado. A escola do sexo masculino da vila não estava funcionando em virtude da demissão do professor Luiz Paulino de Holanda Valença. A professora da vila, Júlia Freire Caldas Rocha, tinha sua aula frequentada por 25 alunas, sendo que a do sexo masculino tinha a mesma frequência. No mesmo ofício era pedida a criação de uma esola mista no povoado de Cachoeirinha. 1887 - Em 26 de setembro é inaugurado o Mercado Mnicipal da vila de São Bento construído por João José Ferreira. Após a inspeção da obra, a Câmara Municipal se deu por satisfeita, fazendo consignar um voto de louvor ao construtor. 1889 - Proclamação da República. O coronel José de Cerqueira Aguiar Lima, comandante das armas de Pernambuco, vai ao palácio do Campo das Princesas e depõe o presidente da Província, Segismundo Antônio Gonçalves. 1889 - Declaração de entrância judicial: pelo Decreto n° 49, de 07/12/1889, do Governo Provisório da República, a comarca de S. Bento foi declarada de 1ª entrância. O ato é assinado pelo marechal Manoel Deodoro da Fonseca, chefe do governo, e pelo ministro da Justiça, Manoel Ferraz de Campos Sales. 1890 - Instalação da Comarca de São Bento em 5 de janeiro de 1890 pelo Dr. Manoel Cabral de Melo, seu primeiro juiz de direito. 1890 – Em 1° de fevereiro, foram nomeados, pelo governador do Estado, para compor o Conselho de Intendência Municipal de S. Bento, os seguintes cidadãos: Francisco Alves dos Santos (presidente), Joaquim Ferreira de Souza, Joaquim Soares da Rocha, Esperidião Guilherme de Azevedo e Manoel de Medeiros Tavares (membros). 1890 – No segundo recenseamento geral do Brasil, a população da vila e município de São Bento era de 7.880 habitantes. Esse decréscimo, em relação ao censo de 1872, deve ter ocorrido em razão da terrível seca dos três 7 (1877, 1878 e 1879) e também da constituição do município de Panelas que incorporou à sua base territorial os distritos de Quipapá e S. Benedito e os povoados de Jurema e Pau Ferro 1890 – Requerimento da Intendência Municipal de S. Bento e de diversos munícipes, datado de 15 de agosto, dirigido ao Barão de Lucena, governador do Estado de Pernambuco, tendo em vista que o Governo da República mandou proceder a estudos de prolongamento da estrada de ferro de Caruaru a Pesqueira, reivindicando que no traçado do referido prolongamento fosse incluída a vila de S. Bento, em razão de não encontrar obstáculos a transpor. Aduz, também, que a vila de S. Bento, "pela salubridade do ar que lhe concedeu a natureza, é um ponto de apoio para todos os cidadãos adoecidos dessa Capital e de muitos outros pontos a conselho dos médicos", em resultando daí o restabelecimento de um grande número de pessoas que para aqui se refugiam. E finda acrescentando que "desta vila para a cidade de Pesqueira nenhum obstáculo se encontrará porque o terreno é ótimo para o fim desejado" . O requerimento seguiu assinado por Francisco Alves dos Santos (presidente do Conselho da Intendência), Joaquim Ferreira de Souza (intendente), Joaquim Soares da Rocha (intendente), Pedro Pacífico Pulez (secretário da Intendência) e os cidadãos: Vicente Rodrigues de Paula, Manoel Domingos dos Santos, Manoel do Carmo Almeida, Augusto José Quirino Correia de Oliveira, Manoel Alves Enes, João Avelino dos Santos, Antônio Ferreira de Morais Filho, Antônio Correia de Brito, Manoel Alves dos Santos, Antônio de Almeida Calado, Manoel Moreira de Melo, José Pinheiro de Andrade, Felipe Manso de Santiago, José Soares do Amaral Júnior, José Joaquim de Farias, Lúcio José Correia, Antônio Severino do Amaral, Francisco Severino do Amaral, José Rodrigues Jacobina, José Muniz de Melo, Joaquim Francisco Xavier, Francisco Alves Maciel, Ricardo Francisco Teixeira de Paula, Joaquim José de Matos, João Barbosa dos Santos, Bruno José Correia, Odilon Claudino de Almeida, José Correia de Melo, Miguel Arcanjo da Fonseca Valença, José Marcelino Rocha, João Ferreira de Bento, José Ferreira de Morais, Tomás Antônio de Andrade, João Ladislau Correia Rego, José da Silva Burgos, José de Paula Vilela Caju, José Vitalino de Souza, Francisco Alves da Costa, Manoel Lauriano de Souza, Agostinho Rodrigues de Vasconcelos, Joaquim Vitalino de Melo, Herculano Barbosa Monteiro, João Barbosa Monteiro, Francisco Gomes de Melo, Luiz Salustiano de dos Santos, João Florentino de Oliveira, Honório Bento da Silva Valença, José Hemetério do Nascimento, Liberato Augusto de Siqueira, Porfírio José dos Santos, Zacarias José de Oliveira, Manoel de Medeiros Tavares e José Guilherme de Azevedo. Fizemos questão de, em homenagem a esses são-bentenses sonhadores, transcrever todos os nomes que assinaram o requerimento pedindo que no prolongamento da estrada de ferro de Caruaru a Pesqueira os trilhos passassem por S. Bento, fato que ensejaria um maior progresso para o nosso município que já era grande produtor agrícola e dono de considerável produção leiteira. 1890 - Pelo Decreto Estadual n° 21 de 2 de outubro, a povoação de Canhotinho é elevada à categoria de vila, desmembrada da vila de São Bento. 1891 - Em 17 de junho é solenemente promulgada a Constituição política do Estado de Pernambuco. 1891 - Em 21 de agosto é nomeada nova intendência composta por: Antônio Claudino Ferreira da Costa (presidente), Manoel Raimundo Ferreira da Silva e Alexandre Pereira da Costa. 1891 - Em 30 de setembro são realizadas eleições municipais em todas as vilas e cidades de Pernambuco. Na vila de São Bento são eleitos: Luiz Paulino, prefeito e Joaquim Soares da Rocha, subprefeito. Conselho Municipal: Manoel Raimundo Ferreira da Silva, Gregório Simões de Macedo, Vicente Rodrigues de Paula, Antônio de Almeida Calado e Joaquim de Almeida Valença. Devido aos acontecimentos que culmiram com a renúncia do marechal Deodoroem23 de novembro de 1891, os eleitos não foram empossados. 1891 - Em 3 de novembro, aborrecido com a tenaz oposição no Congresso ao Ministério, devido à falta de experiência na administração democrática do país, o presidente Deodoro dissolve o Senado e a Câmara dos Deputados, gerando grave crise política de vez que a Constituição recém-promulgada não lhe dava esse poder. 1891 - Em 23 de novembro, o presidente Deodoro da Fonseca, aconselhado, renuncia, alegando "o desejo de não deixar atear a guerra civil em minha cara pátria". Neste mesmo dia, o vice-presidente Floriano Peixoto assume a presidência da República, dando prosseguimento ao que se convencionou chamar de "República da Espada". 1891 - Em 18 de dezembro após intenso tiroteio entre as forças estaduais e federais que resultou mortes de lado a lado, além de populares, o governador Barão de Contendas é deposto. Uma Junta Governativa liderada pelo general Joaquim Mendes Ourique Jaques, comandante do Distrito Militar assume o governo do Estado. Neste mesmo dia, a Junta Governativa dissolve o Congresso de Pernambuco, formado pelo Senado Estadual e pela Câmara dos Deputados. 1891 - Em 23 de dezembro a Junta Governativa dissolve todos os Conselhos Municipais das vilas e cidades de Pernambuco. 1891 - Em 24 de dezembro a Junta Governativa cassa os mandatos dos prefeitos e subprefeitos das vilas e cidades de Pernambuco. 1891 - Em 26 de dezembro a Junta Governativa designa o dia 21 de fevereiro de 1892 para a eleição dos prefeitos, subprefeitos e conselheiros municipais. 1892 - 1º de janeiro, diante do vácuo de poder uma junta de governo foi aclamada: FElipe Manso de Santiago, presidente, Gregório Simões de Macedo e João de Oliveira Cintra, membros. 1892 - Em 20 de janeiro a Junta Governativa demite todos os membros dos conselhos municipais das vilas e cidades de Pernambuco. 1892- Em 10 de fevereiro é nomeada a seguinte intendência: Francisco Alves dos Santos (presidente), Rodolfo Monteiro de Paiva, João de Oliveira Cintra, Gregório Simões de Macedo, Joaquim Soares da Rocha e Manoel de Medeiros Tavares, membros. 1892 - Em 18 de fevereiro a Junta Governativa estabelece o dia 25 de março para a posse geral dos prefeitos, subprefeitos e conselheiros municipais. 1892 - Em 21 de fevereiro realizam-se as eleições. Joaquim Soares da Rocha é eleito prefeito e Felipe Manso de Santiago, subprefeito. Para o Conselho Municipal foram eleitos: Rodolfo Monteiro Paiva, João de Oliveira Cintra, Gregório Simões de Macedo, Leandro Gonçalves de Souza e José Manoel Pacheco. 1892 - Em 7 de abril Alexandre José Barbosa Lima é eleito governador constitucional pelo Congresso Estadual de Pernambuco. Como o titular se achava no Rio de Janeiro, o vice-governador Ambrósio Cavalcanti nesse mesmo dia assumiu as rédeas do poder, passando-o em 20 de abril ao titular Barbosa Lima. 1892 - Em 3 de agosto o Congresso Estadual de Pernambuco aprova a Lei nº 52 que trata da autonomia dos municípios, estabelecendoa duração do mandato do prefeito, subprefeito e conselho municipal em três anos. 1892 – Em 15 de agosto, o governador Alexandre José Barbosa Lima dissolve todos todos Conselhos Municipais, cassando os mandatos dos prefeitos e subprefeitos, designando o dia 30 de setembro para, nos termos da Lei Estadual 52, de 03/08/1892, procederem em todo o Estado às eleições livres e democráticas para prefeito, subprefeito e conselho municipal. 1892 - O governador Barbosa Lima nomeia a seguinte intendência até a posse dos eleitos no pleito que se realizaria em 30 de setembro: João de Oliveira Cintra (presidente), Felipe Manso de Santiago, Antônio Possidônio de Oliveira Santos, Gregório Simões de Macedo e José Manoel Pacheco (membros). 1892 - Em 30 de setembro são eleitos: Felipe Manso de Santiago (prefeito) , Gregório Simões de Macedo (subprefeito), João de Oliveira Cintra (presidente do Conselho Municipal), Antônio Francisco Xavier (vice-presidente do Conselho Municipal), Antônio José Pacheco, Manoel Raimundo Ferreira da Silva e Antônio Possidônio de Oliveira Santos (vogais). 1892 – A Lei Municipal n° 15, de 21 de novembro, cria o distrito de Cachoeirinha. 1893 - Constituição do município republicano, de acordo com o artigo 2° das disposições gerais da Lei Estadual n° 52, de 03/08/1892, conforme ofício assinado pelo subprefeito de S. Bento, Gregório Simões de Macedo, ao governador do Estado de Pernambuco, Alexandre José Barbosa Lima, com data de 06/01/1893, "comunicando haver sido constituído o município em 05/01/1893 quando o prefeito Felipe Manso de Santiago declarou que o município estava dentro dos parâmetros da lei, iu seja, "autônomo e não pendente". 1896 – Constituição de três batalhões de infantaria da Guarda Nacional, sendo dois do serviço ativo, o 93° e o 94º, e um de reserva, o 58°, com a convocação nominal dos oficiais nomeados à Alfândega de Pernambuco, através de edital de 27 de julho de 1896, "a virem satisfazer nesta Repartição os direitos de suas patentes". Cada batalhão era composto por quatro companhias, totalizando os três batalhões 81 oficiais com as patentes de capitão-ajudante, tenente-secretário, tenente-quartel-mestre, capitães comandantes de companhia, tenentes e alferes. Interessante notar que o Decreto nº 239, de 02/05/1891, assinado por Manoel Deodoro da Fonseca, presidente da República e pelo Barão de Lucena, ministro da Justiça, autorizou a criação de um comando superior de Guardas Nacionais na comarca de S. Bento composto de três batalhões de infantaria do serviço ativo, n°s 93°, 94° e 95° e dois batalhões de infantaria do serviço de reserva, n°s 58° e 59°. 1899 - Em sessão especial Conselho Municipal, realizada no dia 12 de outubro, com a presença de cidadãos de todas as classes, foi declarada instalada a iluminação , fornecida por seis lampiões à querosene. Para enaltecer o feito, usaram a palavra o Dr. Augusto Sílvio Barreto, promotor público; Rodolfo Jovino de Santana, professor de matemáticas e o Dr. Eduardo Correia da Silva, juiz de direito da Comarca. 1900 – Fundação da Sociedade 21 de Março, ocasião em que circula a edição n° 1 da "Gazeta de S. Bento", composto e impresso em tipografia própria da vila. O primeiro presidente foi o juiz de direito Eduardo Correia da Silva. O clube possuía seções literária, musical, dramática, biblioteca e o hipódromo Bela Vista. 1900 - Elevação da vila de S. Bento à graduação e categoria de cidade por proposta apresentada na primeira legislatura estadual republicana (1893-1895) pelo então deputado Esmeraldino Olímpio de Torres Bandeira, transformada na Lei n° 440, de 08/06/1900, sancionada por Antônio Gonçalves Ferreira, governador do Estado. A histórica notícia foi recebida com as mais expressivas demonstrações de prazer. Foram improvisados diversos festejos públicos, com o fim de solenizar o acontecimento que marcaria para S. Bento uma era de prosperidade, como o baile realizado no Mercado Público, por ser o mais amplo salão, onde todos, sem distinção, dançaram até o dia seguinte. As festas duraram da noite de sexta-feira, 8 de junho até o domingo, dia 10 de junho. Do pátio da Matriz, partiu organizada passeata que, depois de percorrer a cidade, estacionou na sede da "Sociedade 21 de Março" e tendo cumprimentado em suas residências todas as autoridades, dissolveu-se em frente à casa do pároco Joaquim Alfredo da Costa Pereira. Houve discursos: Dr. Ildefonso Xavier Rodrigues Esteves, Dr. Augusto Sílvio Barreto e major Quintino Alves da Silva Valença. (Gazeta de S. Bento). O presidente do Conselho Municipal propôs que ficasse registrado, em ata, um voto de agradecimento ao Dr. Eduardo Correia da Silva, juiz de direito da comarca, pelos esforços empregados para a concretização dessa aspiração do povo de São Bento. A nossa Banda Santa Cecília marcou presença sob a batuta do mestre Liberato Augusto de Siqueira.
1901 - A Lei Municipal n° 31, de 24 de dezembro, eleva à categoria de distrito (vila) a povoação de Capoeiras. 1908 – O "Diário de Pernambuco" do sábado, 1° de fevereiro, publicou o seguinte: "O Sr. Superintendente da Great Western respondeu ontem o ofício que lhe remeteu o Dr. Sigismundo Gonçalves, acompanhando um memorial firmado por muitos habitantes de São Bento e referente ao prolongamento da estrade de ferro do mandando estudar brevemente em seus detalhes a construção do novo ramal, a partir da estação de Angelim, situada no município de Garanhuns". Este fato foi a segunda tentativa de idealistas são-bentenses em trazer o caminho de ferro para nossa cidade, como prolongamento da Estrada de Ferro Sul de Pernambuco. Em 1890, já tinha havido uma tentativa de se passar os trilhos da estrada de ferro central de Pernambuco quando dos estudos do prolongamento ferroviário de Caruaru a Pesqueira. 1920 – O recenseamento desse ano registro uma população de 20.700 habitantes, sendo 11.000 em S. Bento, 4.799 em Cachoeirinha e 4.901 em Capoeiras. 1925 - Inauguração do primeiro motor elétrico de fabricação inglesa, na época chamado de "usina", graças ao espírito empreendedor de João Gomes, cidadão de Belo Jardim, que também construiu o primeiro cinema mudo. Foi João Gomes quem trouxe o eletricista prático, João Virães de Oliveira, de São Caetano, para administrar o motor e a casa cinamatográfica. Depois, João Gomes vendeu a usina elétrica, inclusive o cinema mudo, a Eutrópio Guilherme de Azevedo.Financiada pelo tio Henrique Marques de Holanda Cavalcanti, 2º Barão de Suassuna, que nessa época tinha fazenda no município, dona Pânfila Cavalcanti de Queiroz Monteiro comprou de Eutrópio Guilhertme de Azevedo a usina elétrica e implantou o cinema dito falado na cidade (Cine Eldorado). Houve um incêndio na máquina de projeção e o Cine Eldorado ficou fechado por muito tempo. Mais tarde, dona Pânfila vendeu o motor elétrico ao Dr. Severiano Jatobá, natural de Pesqueira. Por fim, o Dr. Severiano transferiu o motor para a Municipalidade são-bentense. Esse velho motor teve uma vida útil de mais de 25 anos, graças ao empenho de João Virães de Oliveira e seu fiel escudeiro Margareto que o lubrificavam todas as tardes. 1927 – A lei Municipal n° 97, de 29 de setembro, eleva à categoria de distrito (vila) a povoação de Retiro que mais tarde passaria a se chamar Cabanas (Anexo 1, de 14 de janeiro de 1944, do Decreto-Lei Estadual n° 952, de 31 de dezembro de 1943. 1935 – Possível ano da criação do Tiro de Guerra n° 44 sob o comando do sargento do Exército Abelardo e formatura dos primeiros atiradores, considerados reservistas de 1ª categoria. 1937 –Em agosto é inauguradoo União Sport Club (USC) em moderno casarão situado na Rua João Pessoa esquina com a Av. Manoel Cândido. Os fazendeiros, comerciantes e demais pessoas que contribuíram para a construção do belo casarão, em estilo eclético, receberam o título de "sócios-remidos". 1939 - O Sr. Melquíades, sãobentense que morava no Recife, reabriu o cinema Eldorado com novo nome: Cine Trianon que ficava na atual Praça João Rodrigues (antiga casa de Zezé Raimundo). Em seguida Osvaldo Maciel adquiriu o cinema Eldorado o rebatizou como Cine Rex, transferindo o cinema para o prédio n° 65 da atual Avenida Osvaldo Maciel, hoje transformado em supermercado. 1939 – Pelo ato n° 1002, de 21 de agosto, o interventor federal no Estado de Pernambuco, Agamenon Sérgio de Godói Magalhães, designou prefeito municipal o Dr. Manoel Cândido Carneiro da Silva, que exercia o cargo de promotor público na comarca de Bom Conselho. Ele substituiu Adalberto de Oliveira Paiva. Manoel Cândido, deu início ao processo de modernização da cidade com a demolição do "Mercado Público", o assentamento de meio-fio, pavimentação das calçadas e a construção de uma naova sede para prefeitura. 1940 – O recenseamento contou 29.918 habitantes no município, sendo 15.204 em S. Bento, 3.588 em Cachoeirinha, 6.646 em Capoeiras e 4.480 em Retiro (hoje, Cabanas). 1943/1944 - Acréscimo da expressão "do Una" ao topônimo S. Bento, conforme anexo nº 1, do Decreto-lei estadual n° 952, de 31/12/1943, publicado em 01/01/1944. No entanto, o referido Anexo n° 1 só seria publicado no Diário do Estado de Pernambuco na sexta-feira, dia 14 de janeiro de 1944. O decreto-lei em si não cogitava de mudança de nome, que apenas acontece no desgarrado anexo, que versa sobre a divisão judiciária e administrativa do Estado de Pernambuco para o quinquênio de 1944 a 1948. O romancista Gilvan Lemos atribuiu ao general João Augusto de Siqueira a sugestão para o acréscimo da expressão "do Una". Nos anos 30, o IBGE iniciou a política com vistas a evitar que municípios, em estados diversos, tivessem a mesmo denominação. 1947 – Primeira eleição para prefeito de S. Bento do Una após a redemocratização do país com a promulgação da Constituição de 18 de setembro de 1946. O médico Lívio de Souza Valença, do Partido Social Democrático (PSD), derrota o escrivão José Raimundo da Silva, da União Democrática (UDN). 1947 – Festiva inauguração do campo de pouso da Fazenda Agra no domingo 28 de dezembro. Mais de uma dúzia de teco-tecos pousam no novo campo de aviação. Foi um grande avanço para a época em que só dispúnhamos de uma única viagem diária de trem no sentido Recife-Belo Jardim e vice-versa. As estradas eram péssimas e sem nenhuma pavimentação. O grande comandante do feito foi Valdemar Gonçalves Agra que incluiu nossa cidade no mapa aeronáutico de então. 1950 – o recenseamento geral arrolou 53.545 habitantes no município, sendo 29.323 em S. Bento, 6.073 em Cachoeirinha, 11.431 em Capoeiras e 6.718 em Cabanas. Nesse censo, trabalhou como recenseador Sebastião Bernardino de Souza que logrou passar com mérito, com outros são-bentenses, na prova aplicada por Manoel Alves Feitosa, natural de Canhotinho, então agente do IBGE em S. Bento do Una. 1957 – A Lei Municipal n° 409, de 18 de maio, cria o distrito de Espírito Santo, com terras do distrito de Cachoeirinha. 1958 - Fundação do Ginásio Municipal Lenita Fontes Cintra pelo professor Jurandir Tenório de Lima na administração do prefeito José do Patrocínio Mota, utilizando, inicialmente, no período noturno, as instalações do Grupo Escolar Rodolfo Monteirode Paiva. 1958 – A lei Estadual n° 3309, de 17 de dezembro desmembra de S. Bento do Una os distritos de Cachoeirinha e Cabanas (ex-Retiro) para formar o município de Cachoeirinha. A instalação do município se deu em 1° de março de 1962. 1960 – O recenseamento geral apontou uma população de 57.338 habitantes no município, sendo 29.676 em S. Bento, 6.852 em Cachoeirinha, 11.953 em Capoeiras, 5.005 em Cabanas e 4.205 em Espírito Santo. 1960 - O prefeito Osvaldo Celso Maciel preside as solenidades comemorativas do centenário de emancipação de S. Bento do Una. Em frente ao prédio da Prefeitura, vários autoridades fizeram uso da palavra. Após, houve o desfile estudantil aberto pela banda marcial do Colégio Diocesano de Garanhuns, seguido pelo Ginásio Municipal, Grupo Escolar Rodolfo Monteiro Paiva e escolas municipais. Na Câmara Municipal, em sessão solene, o professor Jurandir Tenório de Lima profere a famosa "oração do centenário" sendo vivamente aplaudido. Sempre presente nos momentos festivos, a Banda Musical Santa Cecília abrilhantou a solenidade. ... NOTA: De acordo com um processo criminal de 1818, do termo de Garanhuns, pertencente à antiga comarca do Sertão do Ararobá, cuja cabeça ficava na vila de Cimbres, encontramos os nomes de diversas localidades onde moravam as testemunhas do crime ocorrido na localidade de Cabana ou Retiro de Baixo: sítio Riachão, Poço da Lama na ribeira do Ipojuca, sítio Basílio, Conceição, fazenda do Caldeirão, Gameleira, Taquara, Brejo da Taquara, fazenda Poço Doce, São Bento, sítio Santa Cruz na ribeira do Una e Gurjão. Esta informação foi tirada do livro de Sebastião Cintra "Inocentes e Culpados no Tribunal do Júri de São Bento" e por si só retifica informação prestada à historiadora Ivete de Morais Cintra, no seu livro "O queijo do Xucuru", de que o nome "Gurjão" foi dado por Jacinto Ferreira Calado que por volta do início da segunda metade do século 19 comprou uma légua de terra na região.
Pau Amarelo PE 30 de abril de 2013 Orlando de Almeida Calado Nota do autor: Este trabalho não tem a menor pretensão de ser definitivo. À medida que formos apurando novos fatos relevantes a respeito de nosso município, faremos os devidos acréscimos e possíveis correções. No futuro, pretendemos dar continuidade às "Datas Notáveis" trazendo-as até o ano de 2000.
Pau Amarelo PE 30 de abril de 2013
Orlando Calado é bacharel em direito.
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