Coluna 220: Uma pena: Clávio de Melo Valença nos deixou |
Publicada dia 15 de Maio de 2014 |
O mês de abril de 2014 começou mal,muito mal. A notícia foi a pior possível. É de se lamentar profundamente o passamento de Clávio, meu amigo de infância nos anos dourados em São Bento do Una.
Desde aqueles tempos, Clávio já era um idealista, um líder nato, uma inteligência fulgurante, tanto que fazíamos da garagem de dona Maria Maciel a redação do jornalzinho mimeografado chamado "A voz do Una" que algum sucesso alcançou nos meios intelectuais são-bentenses do Una.
Ele era o redator-chefe e Maurício Maciel, Cadoca, João Tadeu e eu os colaboradores. Clávio sempre enalteceu nossa São Bento do Una e isso o fez muito bem em artigos publicados na imprensa do Recife, de modo especial no Jornal do Comércio, onde, vez por outra, éramos brindados com seus interessantes artigos na página de opinião.
Um grande homem se foi e nosso Estado de Pernambuco fica mais pobre intelectual e juridicamente. Ele era insubstituível na maneira engraçada de contar as histórias de nossa gente.
Em sua homenagem, transcrevo a certidão de batismo dele, o popularmente chamado "batistério", extraída do Livro de Batizados n° 37, folhas 186 verso, da Paróquia do Bom Jesus de São Bento do Una:
"871 - Aos 22 de junho de 1941, na Matriz, batizei com os santos óleos a CLAVIO, nascido em 24 de maio de 1941, filho legítimo de Alfeu Alves Valença e Maria Giselda de Melo Valença. Padrinhos:Alceu Alves Valença e Genezia Souza Valença. a) Pe. João Rodrigues de Mello, vigário".
Ao irmão Alfeu de Melo Valença e demais familiares, apresentamos nossos sentimentos por tão grande perde, mas por outro lado me sinto aliviado porque as dores e o sofrimento de Clávio cessaram. Uma figura como ele, amiga, solidária e admiravel não deveria ter sofrido o que sofreu.
Pernambuco, e de modo especial o Recife e São Bento do Una, está de luto.