Coluna 65: A revolta da vacina |
Publicada dia 20 de Janeiro de 2007 |
A revolta da vacina
Nos anos iniciais do chamado século das luzes, o Rio de Janeiro, capital da novel república sul-americana, era uma cidade insalubre, de ruas estreitas e monturos de lixo nos quintais das casas, condições que favoreciam a ação de insetos daninhos e de ratos, infestados de pulgas. Esse cenário era suficientemente propício ao aparecimento de várias doenças. Os comandantes de navio evitavam entrar na baía de Guanabara, pois o porto não oferecia as condições mínimas de salubridade. Os passageiros que se dirigiam à cidade faziam o transbordo longe do local de atracação e eram conduzidos a terra em pequenas embarcações. Por esta razão, muitos imigrantes europeus, especialmente os italianos, preferiram alongar a viagem em direção a Buenos Aires e lá se estabeleceram.
Era uma situação deveras triste. Uma cidade de paisagens encantadoras e de belos acidentes geográficos tomada por doenças tropicais como a varíola, a febre amarela, a peste bubônica, além de outras doenças que pululavam por falta de saneamento e pelo descaso de sua gente com a higiene. Esta situação vinha desde a fundação da cidade por volta do ano de 1565. Era uma situação vexatória para uma cidade que era a principal do País. A convivência com a varíola, que tomava forma epidêmica no inverno, fazia numerosas vítimas. Só mais tarde é que o combate à doença foi iniciado com a aplicação da vacina “jenneriana”, sendo que seu uso foi tornado obrigatório para as crianças em 1837, tendo sido estendida para os adultos em 1846.
Entretanto, as leis brasileiras que impuseram a vacinação obrigatória nunca foram cumpridas, por falta de condições políticas e técnicas, uma vez que a produção da vacina, em escala industrial, só começou em 1884 no Rio de Janeiro. A maioria da população, pouco esclarecida, tinha verdadeiro horror à idéia de se deixar inocular com o vírus abrandado da doença. Até nos quartéis, houve tremenda resistência à campanha de vacinação e essa resistência partia da oficialidade e do alunado das escolas militares, que, com esse procedimento, davam péssimo exemplo e alimentavam a imprensa sobre a polêmica. Eles temiam que a aplicação da vacina pudesse transmitir a doença. Deixar suas filhas descobrirem parte do corpo para que o aplicador fizesse a vacinação era, para a maioria dos pais, um ato indecente.
Em 15 de novembro de 1902, assumia o governo da República, como presidente eleito, o paulista Francisco de Paula Rodrigues Alves (1848-1919) com um programa de governo muito simples, tal seja, limitar-se "quase exclusivamente ao saneamento, à reurbanização e ao melhoramento do porto do Rio de Janeiro”. Abrimos aqui um parêntesis para dizer que Rodrigues Alves, representante da poderosa oligarquia cafeeira, foi o último presidente brasileiro nascido em São Paulo e que deixou o governo em 15 de novembro de 1906, ou seja, há mais de um século. É verdade que ele seria eleito novamente presidente para o período de 1918-1922, porém não chegou a tomar posse, falecendo em janeiro de 1919, ao que parece vítima da “gripe espanhola”. Rodrigues Alves, naquela época, não tinha ranço provincialista, a ponto de colocar como meta principal de sua plataforma política o saneamento da capital da República.
Achava o presidente que, para atrair imigrantes e possíveis investimentos, o Brasil tinha de atacar de vez o secular problema que fazia do Rio de Janeiro uma cidade insalubre e evitada por muitos, receosos de contraíram terríveis doenças tropicais, cujo tratamento ainda não dispunha de vacinas e remédios eficazes. O Rio de Janeiro, por certo, é devedor de todas honras possíveis e imaginárias a esse estadista de escol que foi o iniciador das transformações urbanísticas pelas quais a então capital da República passou. É pena que sua memória não seja devidamente cultuada, fato que não é muito estranhável, pois somos um País de heróis dúbios e, por via de conseqüência, não cultuados. Mas, Rodrigues Alves, mesmo não tendo sido um herói na acepção plena da palavra, merece de todos os brasileiros, especialmente dos cariocas, os louvores por ter sido o iniciador de uma fase de modernização, com a abertura de largas avenidas como que já prevendo um intenso fluxo de automóveis.
Para a consecução dos seus nobres objetivos, Rodrigues Alves teve a felicidade de dispor e de convocar os melhores profissionais para conduzir a meta-síntese do seu profícuo governo, tal seja, tornar o Rio de Janeiro uma cidade civilizada, sem doenças e que pudesse atrair os estrangeiros dispostos a investir no futuro do País.Sua ação governamental foi tão eficiente que anos mais tarde o escritor maranhense Coelho Neto (1864-1934) chamaria o Rio de “Cidade Maravilhosa”, epíteto que combina em tudo, seja por suas belezas naturais, seja pelo seu povo, formado pelo cosmopolitismo brasileiro e que, ainda por cima, é de uma musicalidade sem par.
Assim, para a Prefeitura do Distrito Federal, Rodrigues Alves nomeou o engenheiro Francisco Pereira Passos (1836-1913), com a missão de comandar as reformas que sanearia e modernizaria, de forma definitiva, a cidade nos quatro anos em que esteve à frente da municipalidade carioca. Pereira Passos, por sua vez, chamou o engenheiro Francisco de Paula Bicalho (1847-1919), especialista em engenharia civil, hidráulica e ferroviária, com a missão especial de reformar o porto da Praça Mauá e o engenheiro Paulo de Frontin (1860-1933) para as reformas do centro da cidade, que culminou com a abertura da Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco. Para as ações de saneamento da cidade e da região portuária, o presidente nomeou o médico Osvaldo Gonçalves Cruz (1872-1917), que se tornou o maior sanitarista brasileiro de todos os tempos, conseguindo o feito de erradicar a malária, a peste bubônica e a febre amarela, enfrentando humilhações e chacotas de todo o tipo da imprensa reacionária da época e a ridícula insubordinação de militares que se insurgiram contra as providências saneadoras de Osvaldo Cruz, um sanitarista respeitado internacionalmente e fundador da medicina experimental no Brasil. Cruz havia estudado, na França,com o célebre bacteriologista Émile Roux (1853-1933), diretor do Instituto Pasteur, de Paris, a quem o governo brasileiro pediu a indicação de um médico francês para dirigir o Departamento Geral de Saúde Pública. Roux, estupefato com o pedido, respondeu que não era necessária a nomeação de um estrangeiro, porque o Brasil dispunha de um distinto especialista em doenças tropicais: o doutor Osvaldo Cruz, seu aplicadíssimo discípulo.
O Rio de Janeiro passou a sofrer profundas mudanças, com a derrubada, sob protestos, de vetustos casarões, de cortiços imundos onde ratos e baratas faziam a festa, além dos quiosques onde se vendia cachaça e sardinha frita aos seus fregueses descalços que, após repetidos tragos, deixavam o chão coalhado de cusparadas sem fim. A esse movimento de força contra a sujeira generalizada, o povo apelidou de o “bota-abaixo”, que propiciou a abertura de modernos e largos bulevares e avenidas com prédios de cinco ou seis andares, tendo Paris, evidentemente, como paradigma. Concomitantemente, iniciava-se o programa de saneamento elaborado por Osvaldo Cruz. Para dar combate à peste, Cruz criou as “brigadas sanitárias”, com 50 homens vacinados, que cruzavam a cidade espalhando raticidas, obrigando a população a remover o lixo dos quintais e comprando ratos, cujas pulgas transmitem a peste bubônica. Muita gente pobre, vivente em áreas igualmente pobres, passou a fazer um verdadeiro criatório desses roedores para vender aos agentes sanitários, que pagavam alguns tostões por unidade viva. O alvo seguinte do plano foi o combate sem trégua aos mosquitos transmissores da febre amarela, com a criação das brigadas de “mata-mosquitos”, que despejavam petróleo cru nos alagados e promoveram a desinfecção de casa por casa. Houve clamores contra a invasão domiciliar pelos agentes sanitários, mas eles se dissiparam quando os 469 óbitos de 1903 se transformaram em apenas 39 em 1904.
Por fim, faltava o combate à varíola. De modo autoritário, instituiu-se a lei da vacinação obrigatória, único meio profilático real contra a varíola em todo o território nacional. A lei estabeleceu multas aos refratários e a exigência de atestado de vacinação para matrícula nas escolas, empregos públicos, casamentos, viagens. A proposta suscitou violentos debates na Câmara e no Senado. O jurisconsulto Rui Barbosa (1849-1923) deitou o verbo, da tribuna do Senado, contra a vacinação obrigatória. Positivistas, oficiais descontentes do Exército e da Armada, monarquistas e líderes operários reuniram-se em torno da idéia de combate ao projeto, resultando na formação da “Liga contra a Vacina Obrigatória”. Enquanto o projeto de lei era discutido, Osvaldo Cruz, diretor geral de saúde pública, ia empregando as medidas profiláticas cabíveis como o isolamento e a desinfecção, porém insuficientes para controlar a epidemia. A vacina só era aplicada com o consentimento do doente ou da sua família. Essas permissões diminuíam à medida que se fortalecia a campanha desencadeada pela Liga antes citada.
Em 31 de outubro de 1904, finalmente, foi aprovada a lei da vacinação obrigatória contra a varíola, sendo batizada de “Código de Torturas” porque permitia que brigadas sanitárias, acompanhadas de policiais, entrassem nas casas para aplicar a vacina à força. A obrigatoriedade da vacinação abriu caminho para a chamada “Revolta da Vacina”, iniciada em 10 de novembro de 1904. A população, humilhada pelo ato autoritário e violento, não acreditava na eficácia da vacina. Dessa forma, a vacinação obrigatória foi a gota d´água que faltava para que o povo se revoltasse, já insatisfeito com o “bota-abaixo” e insuflado pela imprensa reacionária. O que é certo é que, durante uma semana, milhares de pessoas saíram às ruas para protestar, enfrentando as forças policiais e do Exército, promovendo barricadas, incendiando ônibus e saqueando lojas. O governo colocou a cidade do Rio sob o estado de sítio, suspendendo certas garantias constitucionais. A revolta foi violentamente reprimida e, segundo os jornais da época, o saldo desse motim foi de 30 mortos, dezenas de feridos e perto de mil pessoas presas e deportadas para o território do Acre que acabara de ser incorporado ao Brasil.
Sufocado o movimento contra a obrigatoriedade da vacinação, o governo ainda teve que abafar uma insurreição militar deflagrada em 15 de novembro de 1904 com a finalidade era restaurar o militarismo governamental dos primeiros anos da República, com a deposição do presidente da República. Rodrigues Alves recusou-se a demitir Osvaldo Cruz, alvo de violenta hostilidade, mas teve que suspender a obrigatoriedade da vacinação. A vacinação em massa começou a ser feita pacificamente e, em alguns meses, a varíola desaparece do Rio e Janeiro. Dos canteiros de obras surge uma moderna e salubre cidade, com seu porto reequipado e em 1906 a população se orgulhava de viver na “cidade mais linda do mundo”, como apregoavam os jornais.
A desoneração da obrigatoriedade fez com que em 1908, já no governo de Afonso Pena (1847-1909), um novo surto de varíola acometesse mais de nove mil pessoas. Porém, os refratários logo entenderam que a vacina era eficaz e as campanhas de vacinação foram aceitas como um benefício à saúde de todos.
O Brasil muito deve à figura serena e firme do grande sanitarista brasileiro, que com Pereira Passos, Francisco Bicalho e Paulo de Frontin muito fizeram pela modernização da cidade do Rio de Janeiro, cartão postal e porta de entrada do Brasil. O insólito acontecimento conhecido como “Revolta da Vacina” é um fato pouco conhecido e se mostra como um sinal vivo de uma época de atraso das elites e da pouca instrução do povo.
Adendo a respeito da varíola: 1) Em 8 de maio de 1980, após séculos de sofrimentos e mortes, o vírus da varíola foi declarado erradicado do mundo pela Organização Mundial de Saúde (WHO na sigla em inglês). 2) Com a suspensão da vacina, o vírus se tornou uma perigosa arma biológica. 3) Nos Estados Unidos e na Rússia há depósitos do vírus, com a falsa justificativa de manter as experiências e aumentar o conhecimento a propósito da doença. 4) A vacinação recomeçou em dezembro de 2002 nos Estados Unidos, com medo de um ataque terrorista, usando o vírus como arma. A imunização é voluntária para os civis, porém obrigatória nas forças armadas. 5) Como dizem que seguro morreu de velho, nosso País deveria dispor de estoque permanente de vacinas capaz de imunizar a população brasileira num caso de remota necessidade.
E-mail: [email protected]
Pau Amarelo PE 17 de janeiro de 2007.
Pau Amarelo PE 20 de janeiro de 2007
Orlando Calado é bacharel em direito.
Colunas anteriores:
Coluna 250 - 05/09/2018 - CLÁVIO DE MELO VALENÇA Coluna 249 - 15/08/2018 - Energia da CHESF chega à nossa cidade Coluna 248 - 29/01/2018 - História de São Bento do Una, Pernambuco, Brazil (Parte 2) Coluna 247 - 29/01/2018 - História de São Bento do Una, Pernambuco, Brazil (Parte 3) Coluna 246 - 16/07/2017 - História de São Bento do Una, Pernambuco, Brazil (Parte 1) Coluna 245 - 10/05/2017 - Pleito de gratidão a Dirceu e Ludgero Coluna 244 - 14/04/2017 - Historia Municipal - A morte do mesário eleitoral Coluna 243 - 13/02/2017 - Treze anos sem Sebastião Soares Cintra Coluna 242 - 27/01/2017 - Injustiça imperdoável Coluna 241 - 22/01/2017 - Sem memória não há História Coluna 240 - 18/12/2016 - Felipe Manso, o prefeito que não foi Coluna 239 - 05/12/2016 - Osvaldo Maciel, um grande Homem Coluna 238 - 30/11/2016 - O Açude do Doutor Olavo Coluna 237 - 24/11/2016 - São Bento, vida política e administrativa em 1930 Coluna 236 - 20/06/2016 - Cadê as coisas que deixei? Coluna 235 - 14/06/2016 - O Sindicato Pastoril de S. Bento, um avanço para a época Coluna 234 - 07/06/2016 - Esmeraldino Bandeira, um esquecido na nossa História Coluna 233 - 05/06/2016 - Tributo ao prefeito Manoel Cândido, de São Bento Coluna 232 - 29/05/2016 - Agamenon Magalhães e São Bento do Una Coluna 231 - 11/09/2015 - As meretrizes da São Bento dos velhos tempos Coluna 230 - 30/04/2015 - Por que nossa data magna municipal é o 30 de abril? Coluna 229 - 06/02/2015 - Rodolfo Paiva, um são-bentense honorário Coluna 228 - 03/01/2015 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (6) Coluna 227 - 02/01/2015 - Monsenhor José de Anchieta Callou Coluna 226 - 27/12/2014 - Padre Joaquim Alfredo, um mártir Coluna 225 - 19/09/2014 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (5) Coluna 224 - 29/07/2014 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (4) Coluna 223 - 15/07/2014 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (3) Coluna 222 - 23/06/2014 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (2) Coluna 221 - 05/06/2014 - Breve História de Adelmar Paiva e do seu tempo (1) Coluna 220 - 15/05/2014 - Uma pena: Clávio de Melo Valença nos deixou Coluna 219 - 13/05/2014 - O que foi feito de nossas coisas antigas? Cadê? Coluna 218 - 12/05/2014 - Zé Bico e Beni, dois são-bentenses notáveis Coluna 217 - 09/04/2014 - Cícero Romão Batista, o santo do Nordeste do Brasil Coluna 216 - 17/10/2013 - É hora de o político abrir os olhos Coluna 215 - 02/10/2013 - A elite reacionária de ontem, de hoje e de sempre Coluna 214 - 06/09/2013 - Custa caro um deputado federal pernambucano Coluna 213 - 18/07/2013 - É duro ser um brasileiro comum, pagador de impostos Coluna 212 - 14/07/2013 - Considerações várias sobre uma pequena cidade Coluna 211 - 29/06/2013 - Lêucio Mota, estadista são-bentense do Una Coluna 210 - 27/06/2013 - Nobre é a missão do professor Coluna 209 - 21/06/2013 - Este País parece que não tem jeito mesmo Coluna 208 - 16/06/2013 - Apolônio Sales, estadista brasileiro, o homem que tirou o Nordeste das trevas Coluna 207 - 06/06/2013 - Registro histórico da posse de Gilvan Lemos na APL Coluna 206 - 14/05/2013 - A grande seca de 2013 Coluna 205 - 06/05/2013 - Quebra de sigilo bancário Coluna 204 - 30/04/2013 - Datas notáveis de São Bento do Una, edição revista e ampliada Coluna 203 - 26/04/2013 - E as bombas da maratona de Boston? Coluna 202 - 16/01/2012 - Enaltecendo São Bento e a Festa dos Santos Reis Coluna 201 - 30/04/2011 - São Bento do Una: 151 anos de governo próprio Coluna 200 - 05/04/2011 - Padre João Rodrigues, o semeador de templos Coluna 199 - 15/10/2010 - O espírito pioneiro são-bentense do Una (1) Coluna 198 - 22/07/2010 - Jackson do Pandeiro, o ritmista virtuoso Coluna 197 - 13/04/2010 - Datas notáveis de S. Bento do Una desde os primórdios ao centenário de sua emancipação política em 1960 Coluna 196 - 28/02/2010 - Legado à posteridade Coluna 195 - 22/01/2010 - Considerações finais a respeito do Governo Provisório da República de 1889 Coluna 194 - 30/12/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (37) (Fim da Série) Coluna 193 - 20/12/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (36) Coluna 192 - 09/12/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (35) Coluna 191 - 02/12/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (34) Coluna 190 - 25/11/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (33) Coluna 189 - 18/11/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (32) Coluna 188 - 11/11/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (31) Coluna 187 - 04/11/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (30) Coluna 186 - 27/10/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (29) Coluna 185 - 21/10/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (28) Coluna 184 - 14/10/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (27) Coluna 183 - 07/10/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (26) Coluna 182 - 30/09/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (25) Coluna 181 - 23/09/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (24) Coluna 180 - 16/09/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (23) Coluna 179 - 09/09/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (22) Coluna 178 - 02/09/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (21) Coluna 177 - 26/08/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (20) Coluna 176 - 19/08/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (19) Coluna 175 - 12/08/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (18) Coluna 174 - 05/08/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (17) Coluna 173 - 29/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (16) Coluna 172 - 22/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (15) Coluna 171 - 16/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (14) Coluna 170 - 08/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (13) Coluna 169 - 01/07/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (12) Coluna 168 - 25/06/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (11) Coluna 167 - 17/06/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (10) Coluna 166 - 09/06/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (9) Coluna 165 - 27/05/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (8) Coluna 164 - 17/05/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (7) Coluna 163 - 29/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (6) Coluna 162 - 22/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (5) Coluna 161 - 15/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (4) Coluna 160 - 08/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (3) Coluna 159 - 01/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (2) Coluna 158 - 21/03/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (1) Coluna 157 - 25/02/2009 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (14) (final da série) Coluna 156 - 22/11/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (13) Coluna 155 - 08/11/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (12) Coluna 154 - 25/10/2008 - S.Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (11) Coluna 153 - 18/10/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (10) Coluna 152 - 11/10/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (9) Coluna 151 - 27/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (8) Coluna 150 - 20/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (7) Coluna 149 - 13/09/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (6) Coluna 148 - 06/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (5) Coluna 147 - 30/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (4) Coluna 146 - 24/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (3) Coluna 145 - 16/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (2) Coluna 144 - 09/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (1) Coluna 143 - 02/08/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (3/3) Coluna 142 - 19/07/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (2/3) Coluna 141 - 12/07/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (1/3) Coluna 140 - 05/07/2008 - As comarcas de Pernambuco, do Sertão e do Rio de S. Francisco e a separação da última da província de Pernambuco Coluna 139 - 28/06/2008 - A extraordinária figura de Dom João VI, primeiro e único rei do Brasil Coluna 138 - 21/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (25) - O trabalho servil e as suas conseqüências danosas que fazem do Brasil um país de povo pobre Coluna 137 - 14/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (24) - A abolição da escravatura no Ceará, a povoação de Boa Viagem do Recife entre outros assuntos Coluna 136 - 07/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (23) - A crise no abastecimento de água no Recife. Relatório do governo: as chuvas diminuem a bandidagem Coluna 135 - 31/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (22) - O projeto de lei de Joaquim Nabuco abolindo a escravidão e a chamada Lei Saraiva que restringiu o voto Coluna 134 - 24/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (21) - Ainda os efeitos da grande seca na Vila de S. Bento; o Ginásio Pernambucano em 1879 Coluna 133 - 17/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (20) - Os efeitos da grande seca em São Bento Coluna 132 - 10/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (19) - A corrupçao na vida pública; o espírito empreendedor do barão de Mauá Coluna 131 - 03/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (18) - A terrível seca dos três sete Coluna 130 - 26/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (17) - A inauguração do palacete da rua da Aurora enquanto a febre amarela grassa em Pernambuco Coluna 129 - 19/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (16) - A revolução nas comunicações e o desfecho da Questão Religiosa Coluna 128 - 12/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (15) - Dom Vital e a Questão Religiosa Coluna 127 - 05/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (14) - A Lei do Ventre Livre Coluna 126 - 29/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (13) - A Guerra do Paraguai Coluna 125 - 22/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (12) - A Guerra do Paraguai Coluna 124 - 15/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (11) Coluna 123 - 08/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (10) Coluna 122 - 01/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (9) Coluna 121 - 23/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (8) Coluna 120 - 16/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (7) Coluna 119 - 09/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (6) Coluna 118 - 02/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (5) Coluna 117 - 26/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (4) Coluna 116 - 19/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (3) Coluna 115 - 11/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (2) O Diario de Pernambuco na História do Brasil Coluna 114 - 29/12/2007 - Pingos de história do Império Brasileiro (1) - A chegada ao Brasil da família imperial portuguesa Coluna 113 - 22/12/2007 - A Bíblia, um livro de inúmeras histórias Coluna 112 - 15/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (34) Coluna 111 - 08/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (33) Coluna 110 - 01/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (32) Coluna 109 - 24/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (31) Coluna 108 - 17/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (30) Coluna 107 - 10/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (29) Coluna 106 - 03/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (28) Coluna 105 - 27/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (27) Coluna 104 - 20/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (26) Coluna 103 - 13/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (25) Coluna 102 - 06/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (24) Coluna 101 - 29/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (23) Coluna 100 - 23/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (22) Coluna 99 - 15/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (21) Coluna 98 - 08/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (20) Coluna 97 - 01/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (19) Coluna 96 - 25/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (18) Coluna 95 - 18/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (17) Coluna 94 - 11/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (16) Coluna 93 - 04/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (15) Coluna 92 - 28/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (14) Coluna 91 - 21/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (13) Coluna 90 - 14/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (12) Coluna 89 - 07/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (11) Coluna 88 - 30/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (10) Coluna 87 - 23/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (9) Coluna 86 - 16/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (8) Coluna 85 - 09/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (7) Coluna 84 - 02/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (6) Coluna 83 - 26/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (5) Coluna 82 - 19/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (4) Coluna 81 - 12/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (3) Coluna 80 - 05/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (2) Coluna 79 - 28/04/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (1) Coluna 78 - 21/04/2007 - A Guarda Nacional da Vila e Município de São Bento Coluna 77 - 14/04/2007 - Fatos & gente são-bentenses das décadas de 1930 e 1940 Coluna 76 - 07/04/2007 - Uma breve visita à nossa querida São Bento do Una Coluna 75 - 31/03/2007 - Planejamento familiar no Brasil: uma necessidade inadiável Coluna 74 - 24/03/2007 - Hoje, meio século de uma tragédia são-bentense Coluna 73 - 17/03/2007 - "Eu vi o mundo... Ele começava no Recife" Coluna 72 - 10/03/2007 - Reminiscências de um menino de São Bento (7) Coluna 71 - 03/03/2007 - Um fazendeiro são-bentense do século XIX Coluna 70 - 24/02/2007 - O Rio de Janeiro será sempre o Rio de Janeiro Coluna 69 - 17/02/2007 - Gilvan Lemos, simplesmente um escritor Coluna 68 - 10/02/2007 - A Great Western da minha meninice: uma pequena história Coluna 67 - 03/02/2007 - A declaração universal dos direitos humanos Coluna 66 - 27/01/2007 - A revolta da chibata Coluna 65 - 20/01/2007 - A revolta da vacina Coluna 64 - 13/01/2007 - Apolônio Sales, um estadista de grande valor Coluna 63 - 06/01/2007 - 2006: Um ano de saldo positivo apesar do pouco crescimento econômico Coluna 62 - 30/12/2006 - A "Batalha da Borracha", um episódio esquecido da história do Brasil Coluna 61 - 23/12/2006 - Alguns suicidas famosos (2/2) Coluna 60 - 16/12/2006 - Alguns suicidas famosos (1/2) Coluna 59 - 09/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (16) Coluna 58 - 02/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (15) Coluna 57 - 25/11/2006 - Congresso Nacional perdulário, povo paupérrimo Coluna 56 - 18/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (14) Coluna 55 - 15/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (13) Coluna 54 - 14/10/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (4/4) Coluna 53 - 07/10/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (3/4) Coluna 52 - 30/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (2/4) Coluna 51 - 23/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (1/4) Coluna 50 - 16/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (12) Coluna 49 - 09/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (11) Coluna 48 - 02/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (10) Coluna 47 - 26/08/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (9) Coluna 46 - 08/07/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (8) Coluna 45 - 01/07/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (7) Coluna 44 - 24/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (6) Coluna 43 - 17/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (5) Coluna 42 - 10/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (4) Coluna 41 - 03/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (3) Coluna 40 - 27/05/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (2) Coluna 39 - 20/05/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (6) Coluna 38 - 13/05/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (1) Coluna 37 - 06/05/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (5) Coluna 36 - 29/04/2006 - Os planetas e seus satélites Coluna 35 - 22/04/2006 - As impropriedades do quotidiano do brasileiro (2) Coluna 34 - 15/04/2006 - As impropriedades do quotidiano do brasileiro (1) Coluna 33 - 08/04/2006 - Nome de rua não deve ser mudado Coluna 32 - 01/04/2006 - Brasil, nova potência petrolífera mundial! Coluna 31 - 25/03/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (4) Coluna 30 - 18/03/2006 - Biodiesel: um combustível social e ecológico Coluna 29 - 11/03/2006 - Os livros de Sebastião Cintra Coluna 28 - 04/03/2006 - Um sábado sangrento no Recife Coluna 27 - 25/02/2006 - O início do resgate da nossa dívida social Coluna 26 - 18/02/2006 - Fim da pobreza mundial até 2015 Coluna 25 - 11/02/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (3) Coluna 24 - 04/02/2006 - Aspectos gerais da lei de responsabilidade fiscal Coluna 23 - 28/01/2006 - Pernambuco começa a sair da letargia Coluna 22 - 21/01/2006 - Perfil demográfico no mundo rico Coluna 21 - 14/01/2006 - Brasil, potência mundial em 2020 Coluna 20 - 07/01/2006 - Os gatunos da esperança Coluna 19 - 31/12/2005 - Josué Severino, o mestre e a Banda Santa Cecília Coluna 18 - 24/12/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (2) Coluna 17 - 17/12/2005 - Pequenas idéias para o desenvolvimento de São Bento do Una Coluna 16 - 10/12/2005 - Do Estado pouco ou nada espero Coluna 15 - 04/12/2005 - A América do Sul e o nazismo Coluna 14 - 27/11/2005 - A Venezuela bolivariana de hoje Coluna 13 - 26/11/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (1) Coluna 12 - 13/11/2005 - A crise argentina Coluna 11 - 13/11/2005 - A saga de Delmiro Gouveia Coluna 10 - 10/11/2005 - O velho na legislação brasileira Coluna 9 - 31/10/2005 - O projeto São Francisco Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo Coluna 7 - 13/10/2005 - Um século sem presidente paulista Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu! Coluna 5 - 29/09/2005 - Brasil 2005 - Uma Economia Mais Forte Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública Coluna 3 - 15/09/2005 - Mordomia & Nepotismo Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável
|