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Coluna 102: Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (24)
Publicada dia 06 de Outubro de 2007

Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (24)

No ano de 1902, a nova cidade de S. Bento engalanou-se para receber D. Luiz Brito, bispo titular de Olinda, que ainda não era arcebispado nem tinha a denominação de Olinda e Recife, em visita pastoral, ao tempo em que aproveitou a estada para inspecionar os livros de assentamentos de batizados, casamentos e de óbitos, deixando para a posteridade o seu visto e elogiando o bom estado de conservação e organização dos documentos.


Era a primeira vez que ocorria uma visita episcopal a uma paróquia tão distante. Depois de enfrentar uma tranqüila viagem de trem até Caruaru, estação terminal da antiga Estrada de Ferro Central de Pernambuco, onde aproveitou para descansar e desenvolver suas atividades de pastor de almas, cantando missas, efetuando batizados, casamentos e, por fim, recebendo as autoridades civis das localidades circunvizinhas empenhadas em demonstrar o seu carinho e  a afeição diante de tão singular acontecimento.


Dias depois, Dom Luiz e sua comitiva, composta por quinze integrantes, seguiram no lombo de cavalos por setenta quilômetros, passando pelo povoado de S. Caetano da Raposa e pela vila de Belo Jardim. Os cavalos e seus tratadores foram alugados em Caruaru, sendo que seis animais, entre eles a montaria do bispo de Olinda, foram cedidos mediante empréstimo por paroquianos caruaruenses. A expedição durou mais de dois dias de viagem, com as montarias cansadas de tão longa jornada por caminhos lamacentos, pela caatinga fechada e enfrentando a garoa própria do inverno agrestino. Sempre que possível apeavam de suas montarias em locais onde se pudesse fazer o fogo para fazer o café, quase sempre acompanhado de pães e bolos de milho abastecidos em Caruaru. 


No almoço quase sempre era servida a carne seca chamada "ceará", acompanhada de farinha de mandioca, alimento bem apreciado por Dom Luiz, um cearense nato e apreciador das comidas simples, porém bem temperadas. Também eram servidos ao bispo e auxiliares principais o vinho português e o chamado queijo do reino. Iguarias apreciadas pelos mais abastados. Essas provisões eram transportadas em dois burros que seguiam a comitiva em passo lento, próprio de quem suportava grande carga. Para se protegerem da poeira da estrada, os cavaleiros mais finos eram obrigados a usar guarda-pó para a proteção de suas batinas.


Na tarde do dia 2 de agosto de 1902, a comitiva divisou, na altura do Agra, a bela e imponente igreja de São Bom Jesus do Pobres Aflitos, toda caiada, assim como as demais casas da nova cidade. Aliás, as posturas municipais obrigavam todos os moradores a caiarem suas casas e estabelecimentos a partir de setembro de cada ano, porém o povo resolveu antecipar a caiação para que o emérito bispo visse que seu rebanho o recebia de braços abertos, numa cidade de casinhas simples, porém limpas, como limpas também estavam as ruas que à noite eram iluminadas por lampiões a querosene. Avistar a bela igreja com sua imponente torre foi um momento de viva emoção para todos que, seguindo gesto espontâneo de Dom Luiz Brito, se curvaram e agradeceram chegar sem nenhum acidente à nova e hospitaleira cidade de S. Bento.


Os cavalos da comitiva desceram a ladeira vagarosamente, cansados, estropiados e sedentos. Enquanto a comitiva apeava, os animais, conduzidos pelos tratadores, saciaram a sede nas águas empoçadas do rio Una. Do outro lado da barragem, a Filarmônica são-bentense, sob o comando do alferes da Guarda Nacional, Liberato Augusto de Siqueira, estava a postos aguardando a passagem de tão ilustre prelado ao som da triunfal "Marcha de Radetzky", de Strauss, peça de difícil execução, que foi exaustivamente ensaiada durante meses pelos músicos são-bentenses. Alunos da escola de instrução primária do professor Ricardo Santana agitavam bandeirinhas do Brasil num gesto de profundo respeito em agradecimento à visita de tão ilustre prelado e professor de elevados méritos tanto do Colégio Militar como do Colégio Pedro II da então capital da República.


Do Largo da Matriz, todo enfeitado de bandeirinhas multicoloridas, o povo, ansioso, aguardava com sentido entusiasmo o seu bispo, o bispo de Olinda, um dos prelados de maior prestígio e de importância do Brasil daquele tempo. As autoridades municipais, representadas pelo prefeito e membros do Conselho; o juiz da comarca, Dr Eduardo Correia da Silva; o promotor de justiça, Dr. Augusto Sílvio Barreto; o juiz municipal, Dr. Ildefonso Xavier Rodrigues Esteves; o pároco são-bentense, padre Joaquim Alfredo da Costa Pereira, bem como integrantes da "Sociedade 21 de Março", entre outros o major da Guarda Nacional, José Bento e os comerciantes Rodolfo Monteiro Paiva e Jerônimo de Moraes, saudaram efusivamente o ilustre visitante e sua comitiva ao som de marchas e de hinos sacros executados com esmero pela Filarmônica, dando-lhe as boas vindas. Repetidas salvas de foguetões deixam no ar enfumaçado o cheiro festivo de pólvora. E o maravilhoso e saudoso sino principal da igreja comandava o dobre de sinos, sinalizando a alegria  e o regozijo de um povo bom, ordeiro, trabalhador e religioso ao extremo.


Quando dom Luiz, finalmente, chegou aos degraus mais altos do templo católico, do meio do povo, ouviram-se vivas e mais vivas à figura tão ilustre que vinha visitar o seu rebanho. Na sua grande maioria, pessoas simples dos sítios e da cidade nas suas alvas roupinhas, feitas de pano de saco de açúcar, saúdam e acenam, com todo o carinho, seus chapéus de palha e lenços. O major da Guarda Nacional, Quintino Alves da Silva Valença, emérito orador, proferiu um dos seus mais brilhantes e comovedores discursos de sua vida de rábula, ao tempo em que Dom Luiz, visivelmente emocionado e cansado de tão longa jornada, agradeceu as palavras do major Quintino que falou em nome do povo da nova cidade de S. Bento. Palmas e vivas a Deus, a Cristo e a Igreja reboaram pelos quatro cantos em profusão, durante minutos, numa sensação sincera de regozijo a este grande momento vivido pelo povo bom e hospitaleiro de nossa S. Bento.


Após a magnífica recepção, o bispo recolhe-se à casa paroquial para descanso, pois que nos dias seguintes teria muitas atividades religiosas e missas para o seu rebanho. Seus auxiliares mais próximos foram acomodados no sobrado ao lado da torre da Matriz, que pertencia ao tenente-coronel da Guarda Nacional, Elias Coelho Cintra. Outros integrantes foram acolhidos nas residências dos comerciantes José Hemetério do Nascimento e de Esperidião Guilherme de Azevedo, o primeiro dono de uma padaria anterior à de Rodolfo Paiva e o segundo proprietário de uma loja de fazendas e miudeza. Os animais de sela e de carga, bem como seus tratadores ficaram arranchados na fazenda Caiana que era propriedade do coronel João de Oliveira Cintra, na época, prefeito municipal. 


A maior solenidade presidida pelo bispo D. Luiz Brito na sua viagem ao interior aconteceu na igreja-matriz do Senhor Bom Jesus dos Pobres Aflitos, em S. Bento, no dia 4 de agosto de 1902, uma segunda-feira, quando, dispensados as proclamas e alguns impedimentos, receberam o sacramento do matrimônio nada menos que setenta e dois casais, conforme se pode ler nos registros às folhas 81, 82 e 83, do Livro de Casamentos n. 5, assinado pelo vigário Joaquim Alfredo da Costa Pereira. Essa macro-cerimônia nupcial foi testemunhada por mais de duas centenas de pessoas, entre elas Francisco Cadete de Almeida, cujo verdadeiro nome era Francisco de Almeida Calado, capitão de um dos três batalhões da Guarda Nacional sediados na cidade. Nesse histórico dia, quase toda a população da cidade e de sítios próximos esteve presente, tomando quase que por completo o Largo da Matriz, até então o principal logradouro da cidade.


Luiz Raimundo da Silva Brito foi o 25º titular da diocese de Olinda, criada no século XVII, que ia do Piauí, ao Norte, até o rio São Francisco, ao Sul. Depois de vários desmembramentos, para a criação de dioceses nas capitais nordestinas, a partir de 1901 a diocese de Olinda passou a abranger apenas o território pernambucano.


Dom Luiz nasceu no Maranhão em 24/08/1840 e foi ordenado sacerdote em 1864 Foi vigário da cidade de Caxias, capelão-cantor e mestre de cerimônias da catedral de São Luís, além de reitor e lente do seminário. Mais tarde, ele exerceu o cargo de vigário de Niterói, professor do Colégio Militar e reitor do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, quando lhe foram dadas as honras de monsenhor. Era vigário-geral da arquidiocese do Rio de Janeiro quando foi eleito bispo de Olinda em 18/01/1901.


A propósito do fato, disse Sebastião de Vasconcelos Galvão, no seu Dicionário Corográfico: "A 30 de maio de 1901 chegou ao Recife, onde ansiosamente, em massa compacta, o povo pernambucano o esperava, entre ruidosa alegria, para admirar-lhe o esplêndido talento, sentir-lhe o coração grandemente bondoso, humilde e meigo, e ouvir o orador, cuja reputação notável vinha já de longe, e que na tribuna sagrada brasileira, depois de Mont´Alverne e de D. João Esberard, o inesquecível bispo olindense não tinha quem lhe levasse vantagem". Tomou posse no dia 01/07/1901. Anos mais tarde, isto é, em 05/12/1910, o bispado de Olinda é promovido à arquidiocese, com Dom Luiz como arcebispo.


Na sua administração episcopal, foram criadas várias freguesias na capital e cidades do interior de Pernambuco. Construiu, reconstruiu e reformou inúmeros templos entre eles a Sé de Olinda e visitava com freqüência as freguesias por mais distantes que fossem. Ele pertenceu associações civis e religiosas e ao falecer, em 09/12/1916, era o presidente do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano. 


Dom Luiz Brito foi uma figura excepcional do seu tempo. Um homem de cultura vastíssima. Era sacerdote de grande prestígio na então corte imperial, sendo que em 1878 foi nomeado cônego da Capela Imperial e em 1881 foi nomeado teólogo da Nunciatura Apostólica, pelo núncio Moccine que mais tarde se tornaria cardeal.


Nossa cidade de São Bento teve o privilégio de hospedar e ouvir a palavra fluente de Dom Luiz Brito, logo no ano seguinte ao do início do seu ministério. Dom Luiz foi um homem de excepcionais qualidades em todos os sentidos e, também, aquele que foi o último bispo de Olinda e, igualmente, o primeiro arcebispo da arquidiocese que mais tarde seria a Arquidiocese de Olinda e Recife, única no mundo a ostentar o nome de duas cidades. 


Só com a criação do bispado de Garanhuns, em 26 de outubro de 1919, com a nomeação de dom João Tavares de Moura, foi que nossa freguesia do Senhor Bom Jesus dos Pobres Aflitos passou a fazer da diocese de Garanhuns. 


Em resumo, dom Luiz Brito foi um dos mais distintos prelados da Igreja Católica não só do Brasil como de todo o mundo, não só pelas suas qualidades espirituais e morais de pastor de almas, como, também, pela sua viva inteligência e capacidade de entender os fenômenos da ciência.


Sua visita a S. Bento, nos idos de 1902, foi um marco na nossa história, dando início a nova era não só por ser um homem urbano de elevada cultura, mas pela sua preocupação com seu rebanho, vindo a uma paróquia tão longe e enfrentando as longas jornadas a cavalo por estradas as mais críticas e desconfortáveis.


 



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Para críticas, sugestões e elogios, não tenha receio de escrever para o autor, cujo correio eletrônico é [email protected].



Para ver fotos recentes de São Bento e de pessoas antigas e atuais da cidade, acesse o sítio www.orlandocalado.flogbrasil.terra.com.br, bastando, para tanto, clicar com o "ratinho"em cima do link em cor diferenciada quando aparecer a mãozinha.



 



 



 



 



 



 



 



 



 

Pau Amarelo PE 6 de outubro de 2007

Orlando Calado é bacharel em direito.


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Coluna 113 - 22/12/2007 - A Bíblia, um livro de inúmeras histórias
Coluna 112 - 15/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (34)
Coluna 111 - 08/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (33)
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Coluna 109 - 24/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (31)
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Coluna 106 - 03/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (28)
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Coluna 64 - 13/01/2007 - Apolônio Sales, um estadista de grande valor
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Coluna 62 - 30/12/2006 - A "Batalha da Borracha", um episódio esquecido da história do Brasil
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Coluna 32 - 01/04/2006 - Brasil, nova potência petrolífera mundial!
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Coluna 19 - 31/12/2005 - Josué Severino, o mestre e a Banda Santa Cecília
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Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo
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Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu!
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Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública
Coluna 3 - 15/09/2005 - Mordomia & Nepotismo
Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência
Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável


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