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Coluna 113: A Bíblia, um livro de inúmeras histórias
Publicada dia 22 de Dezembro de 2007

A Bíblia, um livro de inúmeras histórias

Por muitos e muitos anos, no Oriente próximo, histórias e mais histórias, reais ou imaginárias, foram escritas envolvendo reis, rainhas, profetas, sacerdotes, pastores, pescadores e camponeses. Muitas das histórias, posteriormente, formariam o livro dos livros chamado Bíblia. As histórias bíblicas têm como fundamento a realidade daqueles povos que procuravam uma razão para explicar a sua existência, criando mitos, que passariam de geração em geração, para justificar a nossa existência terrena e principalmente o medo da morte. Afinal, o que nos espera depois da morte? Diversos povos e tribos, naqueles tempos de profunda escuridão, criaram mitos, pois que acreditavam em deuses de diferentes espécies, oferecendo-lhes, em holocausto, animais ou mesmo pessoas.


Alguns povos adoravam animais e os exibiam em forma de bezerro de ouro. Os egípcios antigos tinham verdadeira adoração por certos animais que consideravam como deuses, criaturas superiores. Outros povos adoravam a lua, o sol e as estrelas, achando que esses corpos celestes representavam entidades que dominariam o mundo cósmico e diante disso os tinham como deuses.


Tanto na Grécia como na Roma da antiguidade, era comum o povo e as autoridades escolherem os deuses para orientar suas vidas e trazer a paz e a tranqüilidade para todos, com colheitas cada vez mais fartas e isentas de pragas avassaladoras. Na Roma dos Césares, o povo acreditava em muitas divindades. Enquanto o poder de Roma se alastrava e conquistava o mundo conhecido da época, os romanos homenageavam seus deuses e promoviam sacrifícios em honra de tais entidades. As conquistas do Império Romano foram atribuídas aos diversos deuses e deusas em que os patrícios acreditavam piamente.


Mas, enquanto as conquistas iam bem e os exércitos romanos trazendo para a metrópole o produto das suas pilhagens e dos impostos cobrados, para o usufruto dos imperadores e das classes dominantes, tudo era uma maravilha, um mar de rosas. Depois veio um longo período de adversidades, com os fenômenos da natureza conspirando contra as colheitas de Roma e dos povos a ela submetidos. Sobrevieram as pragas que destruíram as colheitas de trigo, matando de fome o gado bovino e os cavalos do exército. Os patrícios vão aos templos dos seus deuses na esperança de mudar o quadro assolador de fome que batia as portas de Roma. Pedidos, súplicas e oferendas aos deuses foram feitos com fervor e em vão.


Então, depois de inumeráveis conquistas, dominando com seus exércitos os mais variados povos e assimilando as suas culturas, as coisas começaram a degringolar. As secas e as pragas começaram a destruir as lavouras, a matar os rebanhos de Roma e dos povos dominados. Convencidos da proteção dos seus deuses, os romanos faziam promessas e sacrifícios. Tudo em vão, pois os deuses não davam a mínima atenção aos pedidos, às súplicas e às oferendas. E veio a desilusão. Os romanos começaram a desacreditar nos seus deuses e sua religião perdeu a credibilidade perante os seus fiéis que a partir de então procuraram outras formas de crença, especialmente aquelas provindas das antigas Índias.


Enquanto isso, no Oriente, os israelitas lançavam as bases de uma nova religião tendo como Deus um único ser e deixando de lado as tradições de gregos e romanos que acreditavam em uma divindade para cada fenômeno da natureza. E a partir daí os povos israelitas começaram a narrar histórias e mais histórias de seus povos, passando de geração em geração, e cada um aumentando no que pôde a saga de seus antepassados até que os papiros da antiguidade registraram esses acontecimentos, sempre com acréscimos por conta dos escribas da época.


A bíblia judaico-cristã está povoada de histórias e mais histórias de reis, rainhas, camponeses, pastores, sacerdotes, pescadores. É claro que cada um dos escritores e re-escritores procurou dourar a pílula, acrescentando a seu bel-prazer acontecimentos que pudessem elevar cada vez mais os feitos dos bíblicos personagens, como podemos deduzir nas linhas que se seguem.


1) Ezequiel foi surpreendido por uma tempestade com relâmpagos em seu derredor e teve uma visão do trono de Deus, aparecendo sentado numa carruagem puxada por quatro criaturas celestiais, cujas formas não foram descritas. Isso é um caso típico de sonho em que em que a pessoa acredita ser realidade. É o sonho com o indivíduo acordado. 


2) Abimelec, quando ferido mortalmente por uma mulher, pediu a seu escudeiro que lhe desse o último golpe, para que ninguém nunca pudesse dizer "Ele foi morto por uma mulher". Será mesmo que Abimelec teve esse pensamento tão preconceituoso para com as mulheres a ponto de pedir a seu prestimoso escudeiro que acabasse com a vida dele? E o espírito de conservação que está presente em todo ser vivente, seja homem, seja animal que se defende por todos os meios e modos para conservar a vida? É uma história que beira o inverossímil, além de demonstrar o machismo sempre presente em algumas passagens da Bíblia.


3) Acab foi um rei. Centenas de reis desonestos e corruptos precederam a ele. Mas, pela sua decadência e idolatria, Acab enfureceu Deus mais do que todos os outros reis de Israel. Como se vê dessa historinha, Deus fez vista grossa para centenas de reis corruptos e corruptores. Deus só não teve clemência para Acab, talvez porque ele já fosse um indivíduo decrépito e pendesse para a idolatria que não fosse para o Deus único de Israel.


4) A Bíblia, também, narra que o profeta Eliseu curou um leproso muito rico e não aceitou a recompensa que ele lhe ofereceu. Eliseu tinha um criado muito esperto, chamado Giezi que vai atrás do leproso e mente, dizendo que Eliseu havia mudado de idéia.  Como castigo ou mera coincidência, o criado Giezi terminou seus dias pobre e leproso. Que poderes tinha Eliseu? Seria ele um esculápio? Ora, se ele curou um homem podre de rico porque não recebeu o ouro, o trigo e as ovelhas do ricaço para distribuir entre os mais necessitados? No final da história quem se deu mal foi o criado Giezi que só não agiu corretamente porque não distribuiu a paga do homem rico pelos mais necessitados, preferindo egoisticamente ficar com o dinheiro só para ele e sendo castigado por Deus com a pobreza e a leprosidade nos seus dias finais. Que lição se pode tirar desta história bíblica? Talvez a de que o profeta Eliseu agiu erradamente ao não aceitar de um homem rico o pagamento por sua cura.


5) O rei Herodes, o grande, cometeu um ato insano e de uma incompetência a toda prova, ao mandar matar todos os meninos da cidade de Belém de menos de dois anos e mais tarde executar vários de seus próprios filhos. O objetivo desse infanticídio seria eliminar o "filho de Deus", Jesus Cristo, para que ele, segundo o livro sagrado, não viesse a se estabelecer com um reino terreno. Herodes era um exemplo vivo de uma acendrada subserviência a Roma. Ele causou esse morticínio apenas para conservar o seu mando na antiga Palestina e agradar o imperador, seu superior, instalado em Roma.


...


A Bíblia sempre foi narrada por homens que achavam a mulher um ser inferior, como até hoje acontece nos países de religião islâmica, onde elas não podem nem mostrar os seus rostos. Mas em muitos casos homens narraram histórias que enalteceram a condição de liderança e inteligência das mulheres, muito diferentes da força bruta dos homens que nem sempre se coaduna coma inteligência deles. O fato é que o livro sagrado judaico-cristão enaltece Débora, uma mulher de múltiplos méritos eis que foi profetisa, juíza, poetisa e esposa. Pelas circunstâncias de momento, coube a Débora liderar as forças israelitas, conquistando a vitória final sobre o povo de Canaã.


Já que falamos de mulher, por que não citemos Ester? As mais belas mulheres do Império Persa tiveram um ano para se preparar para um certame de beleza real. Naqueles tempos, já se fazia concursos para a escolha da mais bela dos persas e que seria a esposa do rei. É sabido que elas se apresentavam completamente vestidas só deixando à mostra o rosto e o pescoço, já que os cabelos eram cobertos por um véu. Ester, dona de uma beleza incomparável, venceu o concurso.


Vamos falar de outras mulheres bíblicas. Jezebel era poderosa e implacável. Perseguiu os profetas de Deus porque não acreditava nas adivinhações e nas catástrofes que esses homens anunciavam. Como represália aos que acreditavam em Deus patrocinou e incentivou os cultos onde se pregava o paganismo. Por estas razões seu nome se tornou sinônimo para designar as mulheres perversas.


Betsabá, segundo os relatos bíblicos, foi castigada com a morte de seu inocente primogênito, vítima do pecado de adultério que ela cometeu com Davi. O coitado do menino não teve nada que ver com o pecado dos pais e ainda pagou pelo erro deles. Que justiça esquisita essa preconizada pelo Deus daqueles tempos de grande obscuridade. Já seu segundo filho Salomão não teve nenhum problema, escreveu o "Cântico dos Cânticos", de uma beleza indescritível, e ainda herdou o reino do pai, Davi. Conclusão? O primeiro filho, fruto de um adultério pagou com a morte o pecado dos pais e segundo não teve maiores problemas e ainda herdou o reino. História sem lógica e despida de injustiças.


Vasti, rainha da Pérsia, não foi a um dos banquetes promovidos pelo marido por isso, ele deixou de considerá-la sua esposa e organizou o concurso de beleza que elegeu Ester a nova rainham como dissemos anteriormente. Vasti não aceitava que o marido fosse dono da mulher.


Não podemos deixar de citar Léia com belos olhos, porém menos atraentes do que os de sua irmã Raquel. Léia soube que Jacob, seu marido, fora enganado para casar-se com ela, mas para lhe dar alegria Deus a abençoou com vários filhos.


Sara, mulher de Abraão, riu ao saber que ia ser mãe aos noventa anos. Neste caso, resta saber como, naqueles tempos, os anos eram contados, pois não seria possível a uma mulher com tal idade dar a luz a um filho. Ela teve Isaac que significa "risada", isto é, o ato de rir em hebraico. A outra mulher de Abraão foi Hagar e que teve um filho chamado Ismael. Segundo a tradição, Isaac foi o responsável pelo surgimento do povo judeu e Ismael, do povo árabe.


Raab, mulher inteligente, protegeu os espiões de Josué por temer o deus deles. Por isso, quando Jericó foi destruída por Josué, ela e sua família escaparam da morte.


Tamar era uma viúva que estava grávida. Foi levada perante Judá para ser punida por prostituição. Judá ao perceber que era o próprio pai da criança, arrependeu-se e disse "Ela é mais justa do que eu".


Por fim, falemos da moabita Rute, uma doce heroína, viúva indigente. Casou-se novamente, desta feita com Boaz e deu origem a uma família de reis. Abandonou seu antigo deus para servir ao Deus de Israel.


A Bíblia tem cada história...


 


...


1) Para sugestões, críticas e elogios, escreva, sem receio, para o e-mail [email protected] que obterá resposta.


2) Veja fotos de São Bento e de sua gente acessando www.orlandocalado.flogbrasil.terra.com.br e deixe seus comentários, pois já foram postadas mais de duas centenas de fotos recentes e antigas.


3) Fotos antigas de gente são-bentense devem ser enviadas para o e-mail antes citado, com nome das pessoas e a possível data da foto. Na medida do possível, serão publicadas.


 

Pau Amarelo PE 22 de dezembro de 2007

Orlando Calado é bacharel em direito.


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Coluna 78 - 21/04/2007 - A Guarda Nacional da Vila e Município de São Bento
Coluna 77 - 14/04/2007 - Fatos & gente são-bentenses das décadas de 1930 e 1940
Coluna 76 - 07/04/2007 - Uma breve visita à nossa querida São Bento do Una
Coluna 75 - 31/03/2007 - Planejamento familiar no Brasil: uma necessidade inadiável
Coluna 74 - 24/03/2007 - Hoje, meio século de uma tragédia são-bentense
Coluna 73 - 17/03/2007 - "Eu vi o mundo... Ele começava no Recife"
Coluna 72 - 10/03/2007 - Reminiscências de um menino de São Bento (7)
Coluna 71 - 03/03/2007 - Um fazendeiro são-bentense do século XIX
Coluna 70 - 24/02/2007 - O Rio de Janeiro será sempre o Rio de Janeiro
Coluna 69 - 17/02/2007 - Gilvan Lemos, simplesmente um escritor
Coluna 68 - 10/02/2007 - A Great Western da minha meninice: uma pequena história
Coluna 67 - 03/02/2007 - A declaração universal dos direitos humanos
Coluna 66 - 27/01/2007 - A revolta da chibata
Coluna 65 - 20/01/2007 - A revolta da vacina
Coluna 64 - 13/01/2007 - Apolônio Sales, um estadista de grande valor
Coluna 63 - 06/01/2007 - 2006: Um ano de saldo positivo apesar do pouco crescimento econômico
Coluna 62 - 30/12/2006 - A "Batalha da Borracha", um episódio esquecido da história do Brasil
Coluna 61 - 23/12/2006 - Alguns suicidas famosos (2/2)
Coluna 60 - 16/12/2006 - Alguns suicidas famosos (1/2)
Coluna 59 - 09/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (16)
Coluna 58 - 02/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (15)
Coluna 57 - 25/11/2006 - Congresso Nacional perdulário, povo paupérrimo
Coluna 56 - 18/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (14)
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Coluna 52 - 30/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (2/4)
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Coluna 32 - 01/04/2006 - Brasil, nova potência petrolífera mundial!
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Coluna 29 - 11/03/2006 - Os livros de Sebastião Cintra
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Coluna 27 - 25/02/2006 - O início do resgate da nossa dívida social
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Coluna 24 - 04/02/2006 - Aspectos gerais da lei de responsabilidade fiscal
Coluna 23 - 28/01/2006 - Pernambuco começa a sair da letargia
Coluna 22 - 21/01/2006 - Perfil demográfico no mundo rico
Coluna 21 - 14/01/2006 - Brasil, potência mundial em 2020
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Coluna 19 - 31/12/2005 - Josué Severino, o mestre e a Banda Santa Cecília
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Coluna 17 - 17/12/2005 - Pequenas idéias para o desenvolvimento de São Bento do Una
Coluna 16 - 10/12/2005 - Do Estado pouco ou nada espero
Coluna 15 - 04/12/2005 - A América do Sul e o nazismo
Coluna 14 - 27/11/2005 - A Venezuela bolivariana de hoje
Coluna 13 - 26/11/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (1)
Coluna 12 - 13/11/2005 - A crise argentina
Coluna 11 - 13/11/2005 - A saga de Delmiro Gouveia
Coluna 10 - 10/11/2005 - O velho na legislação brasileira
Coluna 9 - 31/10/2005 - O projeto São Francisco
Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo
Coluna 7 - 13/10/2005 - Um século sem presidente paulista
Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu!
Coluna 5 - 29/09/2005 - Brasil 2005 - Uma Economia Mais Forte
Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública
Coluna 3 - 15/09/2005 - Mordomia & Nepotismo
Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência
Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável


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