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Coluna 135: Pingos de história do Império Brasileiro (22) - O projeto de lei de Joaquim Nabuco abolindo a escravidão e a chamada Lei Saraiva que restringiu o voto
Publicada dia 31 de Maio de 2008

Pingos de história do Império Brasileiro (22) - O projeto de lei de Joaquim Nabuco abolindo a escravidão e a chamada Lei Saraiva que restringiu o voto

Joaquim Nabuco, em 1878, foi eleito deputado geral pela província de Pernambuco, mandato este equivalente ao de deputado federal nos dias de hoje. Assim, ele deixou o confortável e prestigioso cargo de adido da legação brasileira nos Estados Unidos da América para se juntar a todos aqueles outros brasileiros na luta contra a escravidão servil no nosso país. O mandato que o povo pernambucano lhe conferiu deveu-se à sua pregação patriótica e com isso veio engrossar os quadros da campanha em favor da abolição da escravatura, fato este que manchava a reputação do único império existente nas Américas.





Em 8 de setembro de 1880, o Diário de Pernambuco mostrou o impacto das idéias preconizadas de Nabuco, que acabava de propor um projeto de lei visando à extinção da escravidão no Brasil. Assim, além de figurar na página de rosto do jornal pernambucano, o deputado Joaquim Nabuco também teria seu nome impresso na página oito, justamente na reprodução de um debate ocorrido na sessão da Câmara dos Deputados na Corte do Rio de Janeiro que ocorrera em 31 de agosto.





Eis o texto jornalístico, em ortografia da época: "Publicamos hontem as bases principais em que se assenta o projeto do Sr. Joaquim Nabuco, para a extinção d a escravatura. O projecto em todas as suas partes é o seguinte: No dia 1º de janeiro de 1890, a escravidão será declarada abolida par a sempre no território do império. O estado indemnizará, na forma desta lei, os senhores, que ainda possuem escravos naquella data. Depois da publicação da presente lei não será mais permitido comprar, vender, nem doar escravos, e nenhum escravo passará de um a outro senhor, senão em virtude de sucessão direta em origem descendente".





A Câmara dos Deputados não aceitou a proposta de Nabuco, mesmo porque era dominada por representadas da aristocracia rural e escravocrata. A proposta dava um prazo de quase dez anos para a abolição geral do trabalho servil sem remuneração. O projeto ainda era benéfico para com os senhores de escravos de vez que tratava de uma indenização aos senhores de escravos e nenhuma menção a qualquer tipo de indenização ou proteção aos libertos. Dessa forma, o projeto nabuquiano não foi aceito, mas serviu para despertar ainda mais na consciência de alguns setores do pensamento e da economia nacional de que já era mais do que chegada a hora da libertação geral. Então, só a 13 de maio de 1888 uma lei simplória declarava extinta a escravatura no Brasil. Essa lei foi sancionada pela princesa Isabel, já que seu augusto pai, Pedro II, em viagem pela Europa não queria ficar em maus lençóis perante a aristocracia rural. Contudo, essa suposta covardia imperial não impediu que no ano seguinte o Império brasileiro viesse de água a abaixo. De nada valeu a esperteza do imperador, já que a Lei Áurea foi a gota dágua para o desmoronamento do regime. Com a publicação da lei, a maioria dos senhores enxotou os seus ex-escravos de suas terras e estes tiveram que se dirigir às cidades onde foram morar em morros ou em outros lugares insalubres. No entanto, uma pequena parcela de piedosos senhores de escravos, compreendendo a situação de penúria dos libertados, os acolheu como moradores em suas terras, podendo, assim, plantar em pequenos pedaços de terra, além de exercer o trabalho alugado.





Mesmo derrotado em seu projeto de lei, Joaquim Nabuco não desanimou e no dia sete de setembro, do mesmo ano de 1880,  ele organiza e instala em sua residência, no Rio de Janeiro, a "Sociedade Brasileira contra a Escravidão". A idéia não tardou em chegar ao Recife e a outras capitais provinciais. Nas eleições legislativas seguintes, Nabuco recebeu o troco dos senhores de escravos e não conseguiu se reeleger deputado geral pelo Partido Liberal.





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Na data magna brasileira, isto é, no dia sete de setembro de 1880 foi noticiado que estava próximo do recifense se deliciar com banhos salgados em uma estrutura moderna, livre dos "peixes daninhos" que beliscavam o membro masculino daqueles que se aventuravam a freqüentar as praias como vieram ao mundo. Tratava-se de uma "Casa de Banhos", construída próximo da antiga ponte giratória. Vamos à notícia para fecharmos o ano de 1880:





"Todas as bacias devem ser circuladas por balaustradas de ferro, de modo a oferecer pontos de apoio aos banhistas e assim preservá-los de queda. Do lado interno do recife, vai ser preparada uma bacia de natação, sendo o seu espaço circulado por alto gradil de ferro, a fim de evitar que para seu interior passem peixes daninhos. O chalé está sendo pintado, e as obras de alvenaria de ferro para a conclusão das bacias estão em andamento, devendo estar tudo concluído antes do dia 15 do corrente, que é quando desse serviço, o Sr. Carlos José de Medeiros, tenciona abrir o seu bonito estabelecimento ao público. Todas as obras pareceram-nos sólidas;  o edifício é agradável, quer em si mesmo, quer pelos ponto de vista que oferece; e cremos que as pessoas  que precisarem de banho de mar dar-se-ão perfeitamente ali, tanto mais que lhe irá nisso uma grande economia de tempo e de dinheiro, além da dos incômodos que se originam da mudança do domicílio para as praias onde de ordinário eram tomados os banhos de mar".





É indubitável: os jornais têm uma grande importância para o estudo dos usos e dos costumes dos tempos mais afastados. O banho de mar ainda era algo que não se tinha popularizado. Era em geral prescrito pelos médicos como terapêutica contra certos males, especialmente os de pele. É bem possível que naqueles tempos os peixes fossem muitos abundantes de modo que eram considerados daninhos pelo fato de beliscarem os banhistas e além do mais havia o perigo dos tubarões.  Essa casa de banhos de mar, inaugurada no Recife, dispunha de toda a segurança para os banhistas com suas enormes bacias de natação protegidas por gradil de ferro e ainda por cima do lado internos dos arrecifes.





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No dia 17 de janeiro de 1881, o Diário de Pernambuco publicou notícia, recebida pelo telégrafo particular terrestre, de que o governo imperial havia nomeado uma comissão de vinte membros para estudar melhor a divisão do império em distritos. No dia 25 do mesmo mês, o órgão pernambucano publicou a íntegra da nova legislação aprovada pelo imperador Pedro II. Por ela, se democratizava o processo de escolha dos candidatos, porém o direito a voto estava vinculado às posses financeiras. Era a lei Saraiva: para votar era preciso mostrar poder de renda auferida durante um ano, ou seja, para ser eleitor, o súdito teria que ter uma renda líquida anual não inferior a 200 mil réis, não importando que tal renda fosse derivada de bens de raiz, indústria, comércio ou emprego. No entanto, a lei trazia uma inovação de natureza democrática ao permitir a inscrição como eleitor os não-católicos, os naturalizados ou libertos desde que atendesse o "quantum" mínimo de renda exigido.





A lei, batizada com o nome do Conselheiro Saraiva, foi redigida por ninguém menos do que Rui Barbosa. Seu texto estabelecia o voto secreto para a escolha dos candidatos a senador, deputado e vereador. Deve-se salientar a bem da verdade histórica que esse dispositivo legal jamais foi regulamentado no império. E em 1891, com a primeira constituição republicana, os constituintes decidiram que o voto voltaria a ser "a descoberto". Nesse sentido, as inovações só vieram em 1932 quando o código eleitoral adotou o voto secreto e o sistema de voto proporcional para deputados e vereadores. Hoje, para evitar distorções, de uma pessoa ser eleita com pouquíssimos votos em detrimento de outra que teve mais de cem mil votos, mas cuja legenda não alcançou o chamado "quociente eleitoral" é que se pensa em adotar o sistema de eleições majoritárias implantado, no Brasil, em 1821.





Feitas estas observações de cunho meramente ilustrativo, falemos um pouco mais da Lei Saraiva. Ela foi uma tentativa no sentido de atender aos anseios de mudança da então restrita sociedade brasileira. Com ela foi criado o "título de eleitor, ao tempo em que eliminava o sistema de lista e nomeação dos votantes, reduzindo a margem de erros, como também a fraude. Por incrível que possa parecer para a época, a Lei Saraiva sofreu críticas por causa da exclusão dos analfabetos com a renda mínima líquida anual não inferior a 200 mil réis. Pelo primeiro censo realizado no Brasil, em 1872, o eleitorado brasileiro passava da casa de um milhão de votantes, correspondendo a 13% da população livre ou 505 da população adulta masculina. Já sob a égide da nova lei, as eleições de 1886 tiveram eleitorado reduzido. Assim, compareceram às urnas um pouco mais de 100 mil eleitores, ou 0,85 da população total.





E o Brasil seguia na contra-mão da história, restringindo um direito que alguns outros países estavam ampliando, com a participação da mulher na lista de votantes e de votados. A bem da verdade e em termos de lei nacional, a mulher brasileira só teria direito de votar e ser votada 52 anos depois, ou seja, com as eleições para a Assembléia Constituinte, cujo pleito ocorreu numa quarta-feira. dia 3 de maio de 1933.





 





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(Na próxima semana, fecharemos o ano de 1881 e daremos prosseguimento a estes despretensiosos pingos de história).





 





Notas:





1)      E-mail do autor: [email protected]





2)      Para ver fotos antigas e recentes de São Bento e de sua gente acesse o seguinte site: www.orlandocalado.flogbrasil.terra.com.br





3)      Para escutar a  excelente Rádio Comunitária São Bento FM acesse o seguinte site: www.saobentofm.com.br/radio2.html





 





 





 





 





 





 

Pau Amarelo PE 31 de maio de 2008

Orlando Calado é bacharel em direito.


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Coluna 77 - 14/04/2007 - Fatos & gente são-bentenses das décadas de 1930 e 1940
Coluna 76 - 07/04/2007 - Uma breve visita à nossa querida São Bento do Una
Coluna 75 - 31/03/2007 - Planejamento familiar no Brasil: uma necessidade inadiável
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Coluna 69 - 17/02/2007 - Gilvan Lemos, simplesmente um escritor
Coluna 68 - 10/02/2007 - A Great Western da minha meninice: uma pequena história
Coluna 67 - 03/02/2007 - A declaração universal dos direitos humanos
Coluna 66 - 27/01/2007 - A revolta da chibata
Coluna 65 - 20/01/2007 - A revolta da vacina
Coluna 64 - 13/01/2007 - Apolônio Sales, um estadista de grande valor
Coluna 63 - 06/01/2007 - 2006: Um ano de saldo positivo apesar do pouco crescimento econômico
Coluna 62 - 30/12/2006 - A "Batalha da Borracha", um episódio esquecido da história do Brasil
Coluna 61 - 23/12/2006 - Alguns suicidas famosos (2/2)
Coluna 60 - 16/12/2006 - Alguns suicidas famosos (1/2)
Coluna 59 - 09/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (16)
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Coluna 57 - 25/11/2006 - Congresso Nacional perdulário, povo paupérrimo
Coluna 56 - 18/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (14)
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Coluna 33 - 08/04/2006 - Nome de rua não deve ser mudado
Coluna 32 - 01/04/2006 - Brasil, nova potência petrolífera mundial!
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Coluna 29 - 11/03/2006 - Os livros de Sebastião Cintra
Coluna 28 - 04/03/2006 - Um sábado sangrento no Recife
Coluna 27 - 25/02/2006 - O início do resgate da nossa dívida social
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Coluna 24 - 04/02/2006 - Aspectos gerais da lei de responsabilidade fiscal
Coluna 23 - 28/01/2006 - Pernambuco começa a sair da letargia
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Coluna 19 - 31/12/2005 - Josué Severino, o mestre e a Banda Santa Cecília
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Coluna 16 - 10/12/2005 - Do Estado pouco ou nada espero
Coluna 15 - 04/12/2005 - A América do Sul e o nazismo
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Coluna 12 - 13/11/2005 - A crise argentina
Coluna 11 - 13/11/2005 - A saga de Delmiro Gouveia
Coluna 10 - 10/11/2005 - O velho na legislação brasileira
Coluna 9 - 31/10/2005 - O projeto São Francisco
Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo
Coluna 7 - 13/10/2005 - Um século sem presidente paulista
Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu!
Coluna 5 - 29/09/2005 - Brasil 2005 - Uma Economia Mais Forte
Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública
Coluna 3 - 15/09/2005 - Mordomia & Nepotismo
Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência
Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável


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