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Coluna 55: Aumentando os conhecimentos gerais (13)
Publicada dia 15 de Novembro de 2006

Aumentando os conhecimentos gerais (13)

Atendendo a pedidos formulados através de e-mails, voltamos a apresentar a série de artigos “Aumentando os conhecimentos gerais”. É bom frisar, no entanto, que nunca foi nossa intenção parar de publicá-los. Hoje, discorreremos um pouco a respeito da misteriosa Índia até hoje subdividida em castas e dezenas de subcastas, não obstante o fato de a constituição indiana de 1950 ter abolido esse regime de segregação, fruto da milenar cultura religiosa e incompatível com a dignidade humana nos dias em que vivemos. Veremos que a Índia é um país moderno em certas áreas do conhecimento humano, mas seu povo ainda não vem recebendo os dividendos que esse progresso pode oferecer, muito embora saibamos que se trata de um país de 1,1 bilhão de habitantes, um verdadeiro formigueiro humano no qual a miséria está disposta lado a lado com a opulência de poucos. Um contingente de quatrocentos milhões de pessoas está numa posição abaixo e bem abaixo da linha de pobreza. Comparada com nosso País que tem uma população da ordem de 180 milhões, nós temos grandes expectativas de progresso e de desenvolvimento com o resgate de mais de cem milhões de brasileiros que vivem na pobreza. Um programa de planejamento familiar junto aos estratos mais pobres pode levar o nosso País a uma melhor situação, pois é necessário que o crescimento econômico esteja acima do crescimento da população.Sabemos que a automação do campo, das indústrias e dos serviços desempregou e vem desempregando legiões de patrícios. Estão aí os robôs, os códigos numéricos, a informática a tirar o emprego do brasileiro. Quantos empregos foram extintos na indústria automobilística? Quantos empregos rurais foram extintos pela mecanização das lavouras? Quantos empregos bancários tiveram um fim com os caixas eletrônicos? Não queremos ser um exército de miseráveis. O êxodo rural das regiões pobres transferiu problemas de habitação, saúde, saneamento, segurança, educação para os grandes centros. Vejam a situação dos morros e favelas do Rio de Janeiro, por exemplo, tomados por gente que veio de outros quadrantes. O problema das grandes cidades é o seu inchamento. Fixar o homem ao seu torrão, dar a ele as condições mínimas de desenvolvimento como o apoio técnico e financeiro governamental em favor da agricultura e da pecuária familiares pode ser o início de novos tempos. A educação, a saúde e o transporte devem chegar ao interior. Todas as metrópoles brasileiras poderiam colaborar na fixação do homem ao campo, ajudando os estados mais pobres a oferecer melhores condições vida aos seus habitantes. Em toda essa problemática, a ação do Estado, em diferentes níveis de governo, deve fazer-se sentir para que as mulheres pobres tenham toda a assistência, recursos e orientação com vistas a planejar suas proles de acordo com suas possibilidades. Na Índia, isso será mais difícil por causa da divisão em castas e ter população seis vezes maior que a do Brasil. Então, é preciso que o problema demográfico brasileiro seja estudado com carinho e responsabilidade e sem paixões e intervenções religiosas, vez que a automação vai tirar, cada vez mais, o emprego. E controlar o crescimento populacional pode ser uma providência objetivando diminuir a violência que hoje é banalizada em grandes, médias e pequenas cidades brasileiras. Em seguida, trataremos de citar o nome de algumas famílias brasileiras descendentes de “cristãos novos”, ou seja, de judeus que preferiram abrir mão de suas convicções religiosas e se converter ao catolicismo oficial do reino de Portugal, para não terem que sair de Portugal de mãos abanando. Depois, para amenizar, algumas palavras a respeito do poeta Manuel Bandeira, as complicações da língua portuguesa no caso das palavras “porque”, “por que”, “por quê” e finalmente uma singela homenagem ao pai da aviação, Alberto Santos-Dumont, pelo centenário do seu vôo inaugural da aviação em 23 de outubro de 1906.


A ÍNDIA – De conformidade com a teoria da deriva dos continentes, o hoje conhecido subcontinente indiano era uma enorme ilha que, em tempos imemoriais, se chocou com o Sul da Ásia, mais especificamente nos contrafortes da monumental cordilheira do Himalaia. Pela diversidade de sua fauna e flora, essa teoria esposada pelos estudiosos tem tudo de verdadeira, principalmente se levarmos em consideração as frutas e os animais originários. Sabemos que a cana-de-açúcar, bem como a manga, a jaca, o jambo e tantas outras frutas tiveram sua origem naquele sagrado pedaço de terra, isto sem falarmos das diversas espécies de gado como o guzerá, o zebu, o nelore e tantos outros exemplares que foram trazidos para outras partes do mundo e também para o Brasil, pelos portugueses, nos tempos coloniais, e pelos brasileiros no século XIX e nos começos do século XX, com o fito de melhorar geneticamente o nosso rebanho através da criação e aperfeiçoamento de novas raças. A Índia de hoje é um gigante que tenta se levantar e se modernizar com vistas a proporcionar a seu povo melhores condições para uma existência digna. O país, com uma população de mais de um bilhão de habitantes, tem por volta de 230 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, isto é, com um dólar norte-americano por dia, especialmente os párias ou intocáveis. Embora muito pobre e populosa, a Índia dispõe de uma respeitável retaguarda cultural, a sua elite, de mais de cem milhões de pessoas, o que se comprova especialmente na tecnologia da informática onde o país é exportador respeitado de “softwares”, e também na pesquisa farmacêutica e no domínio do ciclo nuclear, dispondo de artefatos atômicos para sua defesa ante dois vizinhos também possuidores de bombas arrasadoras, isto apenas para ficarmos nestes exemplos. Sendo uma civilização multimilenária, o país, na prática, ainda adota a divisão populacional em quatro castas, não obstante a constituição indiana de 1950 ter abolido essa intolerável excrescência segregacional entre humanos. A história recente da Índia é rica e admirável sob variegados aspectos, tal como sua resistência pacífica ao colonizador britânico que lhe proibiu as tecelagens indianas e a produção local de sal. Tudo tinha que vir da metrópole que até mandou vice-reis para governar e controlar a economia colonial com vistas a não concorrer com os produtos fabricados na Grã-Bretanha, especialmente na Inglaterra que é a região mais desenvolvida. Isso era uma política colonialista. Esses mesmos britânicos interferiram na política interna do Brasil ao pressionar o nosso parlamento imperial a fazer diversas leis, sendo que a primeira que proibiu de “mentirinha” o tráfico negreiro foi de 1831, e foi feita apenas “para inglês ver”. Os ingleses, então, ao verem o fiasco da lei de 1831, voltaram a pressionar o Brasil até que em 1850 foi editada a lei que proibiu o tráfico de escravos, seguindo-se a Lei do Ventre Livre (1871), a dos Sexagenários (1885) e finalmente a Lei Áurea de 13 de maio de 1888. No entanto, o que movia os britânicos pressionando os diversos países a abolir o trafico e a escravidão não era nada de humanitarismo. O que na verdade eles queriam eram mais fregueses para comprar os seus produtos, uma vez que com o trabalho escravo estes não tinham poder aquisitivo. Não se vai, aqui, nenhuma crítica às leis que procuraram dar dignidade a uma gente que enriqueceu alguns com o trabalho servil sol a sol. O que queremos enfocar é que os ingleses não queriam ser bonzinhos com os nossos negros. Na verdade, como se depreende, eles queriam apenas aumentar o contingente de trabalhadores assalariados que pudessem comprar os produtos originários da Grã-Bretanha. Era mercantilismo puro, assim como esses mesmos britânicos fizeram na Índia colonial, proibindo a tecelagem manual e até a fabricação do sal. Graças a políticos do porte e do respeito de Gandhi e Nehru, aproveitando a onda de descolonização iniciada após o término da Segunda Guerra mundial, o Império Britânico foi compelido a aceitar a independência indiana. Expressões como “desobediência civil”, “não-violência" para a obtenção de conquistas, dentre outras, preconizadas pelo Mahatma Gandhi, entraram para os manuais de teoria política. Como exemplo de “não-violência” e de “desobediência civil”, cita-se a grande marcha, comandada por Gandhi, que saiu do interior da Índia até o oceano Índico com a finalidade de fabricar o sal. A marcha foi um acontecimento extraordinário e que despertou em grande parte da população indiana o desejo de se livrar do jugo colonizador. Gandhi é considerado por muitos como um santo ao lado de Buda e Cristo. Na Índia são reconhecidas oficialmente 18 línguas e por volta de dois mil dialetos. No entanto, o “hindi” é a língua oficial e o inglês a língua dos negócios. Em termos de crença, a religião predominante é o “hindu” com mais de 80% da população, seguida do islamismo praticado por cerca de 13% da população, além de outras minorias como a cristã (2,3%). De notar que a religião hindu separa as pessoas em quatro castas: brâmanes, xátrias, vaixás e sudras. Fora dessa classificação, ficam os párias ou intocáveis, hoje denominados “dalits”. A posição dos párias ou intocáveis é de trabalhadores que fazem os serviços mais penosos, como cuidar e incinerar ou enterrar cadáveres, limpar fossas, trabalhar com lixo A Índia atual, apesar do progresso verificado nas últimas décadas, ainda convive com uma miséria de fazer pena, com esgotos a céu aberto e favelas cada vez mais cheias de gente. Multidões de mendigos se movem nas maiores cidades como Bangalore e Mumbai, esta última com 14 milhões de habitantes.

OS DESCENDENTES DE CRISTÃOS NOVOS DO BRASIL – Em artigo publicado no Diário de Pernambuco, em agosto de 2006, Pedro de Albuquerque, do Movimento Marrano do Brasil, argumenta que o nosso País possui o maior contingente mundial de herança sefardita, um grupo étnico judeu de origem ibérica, os chamados cristãos novos, que foram obrigados a se converter à religião oficial, o catolicismo, ou deixar o Reino de Portugal despojados de todos os seus bens. E cita nomes da nossa brasilidade, muitos dos quais diretamente transcritos em hebraico, como Amorim, Castro, Feitosa, Josafá, Levi, Albuquerque, Menezes, Gonzaga. O autor cita que em agosto de 2006, a Revista Terra traz uma reportagem de cinco páginas sobre a memória sefardita. Como matéria de fundo, a Sinagoga do Recife e enunciando algumas famílias de genealogia sefardita, como: Silva, Alves, Gondim, Araújo, Pinto, Fontes, Cardoso, Dias, Lima, Medeiros, Alencar, Bezerra, Costa, Melo, Carvalho, Pereira, Pinheiro, Arraes, Vieira, Furtado, Lacerda, Moreira, Machado, Correia, Mendonça, Salsa, Carrilho, Fernandes, Braga, Henriques, Souza, Oliveira, Saraiva, Peixoto, Sampaio, Teixeira, Azevedo, Ferreira, Silveira, Carneiro, Lemos, Cunha, Soares, Pessoa, Porto, Leão, Ramalho, Barros. Mais adiante o autor diz: “Durante quinhentos anos a nossa memória nacional foi oprimida e deprimida, o que provocou o dano de uma crise de identidade quase a nos levar à banalização como nação”. Para concluir este tópico, a informação que o autor deste artigo tinha anteriormente era a de que os judeus ibéricos ao se transformarem em “cristãos novos” adotaram nomes de animais e de árvores, a exemplo das famílias Leão, Carneiro, Coelho, Pinto, Pereira, Macieira, Carvalho, Sobreira.

MANUEL BANDEIRA, UM MODERNISTA DA PRIMEIRA FASE – Na pia batismal, recebeu o nome de Manuel Carneiro de Souza Bandeira. Nasceu no Recife em 1886. Ainda jovem, ele foi vítima da tuberculose, tendo sido várias vezes desenganado pelos médicos. Em razão das muitas viagens que fez em busca de tratamento, inclusive na Suíça, Bandeira foi impedido de continuar seus estudos na área de engenharia. Mesmo morrendo em 1968, com mais de oitenta anos, a moléstia fez com que ele convivesse continuadamente com a morte, conforme se pode verificar em alguns dos seus famosos versos. Na poesia, suas principais obras são: “Cinza das horas”; “Carnaval”; “Ritmo dissoluto”; “Libertinagem”; “Estrela da manhã”; “Mafuá do malungo”; “Estrela da tarde”; “Estrela da vida inteira”. A pérola que transcrevemos a seguir foi tirada de “Libertinagem” e tem o título de “Irene no céu”. Bandeira é de uma simplicidade a toda prova e por isso mesmo inimitável:

Irene no céu

Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:
“Licença, meu branco!”
E São Pedro bonachão:
“Entra, Irene. Você não precisa pedir licença”.

A LÍNGUA PORTUGUESA É COMPLICADA PELOS GRAMÁTICOS – As pessoas normalmente acham a língua portuguesa uma coisa difícil, chata. E é. Cheia de regrinhas sutis. A culpa é dos gramáticos apegados a regras e exceções comezinhas e que não levam a lugar nenhum. Hoje eu dou como exemplo as palavras: 1) “porque”, 2) “porquê”, 3) “por que”, 4) “por quê”. Por que tanta complicação? Por que não são escritas de uma só maneira? Ou tudo junto ou tudo separado? É por isso que a gramática portuguesa não atrai os estudantes e o povo em geral e é sempre uma fonte inesgotável de dúvidas. Eu confesso que não sou capaz de empregar essas palavras corretamente. Só sei separar “por que” nas frases interrogativas. Às vezes não consulto e sai de qualquer jeito. No entanto, para quem quer fazer concurso é bom que atente pra o seguinte: 1) porque (conjunção explicativa ou causal, geralmente equivale a “pois”) é usado para dar causas e explicações. Exemplos: “A política é ruim, porque há péssimos políticos”, “Não compareceu à aula porque estava doente”; 2) porquê (substantivo) vem antecedido de artigo ou outra palavra determinante. Exemplos: “Apresentou-me vários porquês e nenhum me convenceu”, “Nem o governo sabe o porquê daquela lei”; “Não compreendemos o porquê da briga”. 3) por que (quando equivale a “pelo qual” e flexões). Exemplos: “Este é o caminho por que passa todas os dias”, “Aquele é o livro por que Antônio se interessou”. 4) Também se usa “por que” separado quando vier escrita ou subentendida a palavra “razão”. Se ocorrer no final da frase, o “que” deverá ser acentuado. Exemplos: “Por que (razão) você não compareceu?”, “Você não compareceu por quê?”. Essas complicações ou problemas da língua culta é que faz com que nosso estudante não goste de gramática. O que deveria prevalecer era o sentido da frase, escrevendo sempre “porque” de preferência separado. Outra complicação está nas palavras “onde” e “aonde”. Devia-se escolher uma ou outra qualquer que fosse o sentido. Segundo a gramática expositiva, emprega-se “aonde” com os verbos que dão idéia de movimento. Equivale a “para onde”. Exemplos: “Aonde você vai?” (ir verbo de movimento), “Aonde nos leva com tal rapidez?” (com o verbo levar dando idéia de movimento). Agora, com os verbos que não dão idéia de movimento emprega-se “onde”. Exemplos: “Onde estão os livros?”, “Não sei onde te encontrar”. Agora, já que estamos falando de “onde” e de “aonde”, aproveitamos o gancho, como dizem os jornalistas, para acrescentar que não existe a expressão “da onde”, muito empregada por um famoso entrevistador e humorista. Ele é useiro e vezeiro em fazer pergunta ao entrevistado nos seguintes termos: “Da onde você é?”. Isto, amigos, não existe. É um vício de linguagem, que pode ser classificado como solecismo. Então pergunte sem medo de errar: “De onde o senhor é?” E não esse horroroso “Da onde...”

HOMENAGEM AO MARECHAL-DO-AR ALBERTO SANTOS-DUMONT – Ele foi o primeiro homem a projetar e realizar o primeiro vôo público com um veículo mais pesado que o ar por seus próprios meios. O feito histórico foi documentado por imagens do incipiente cinema que também dava os seus primeiros passos. Diferentemente dos irmãos norte-americanos, Wilbur e Orville Wright, que alegaram ter realizado um vôo em 1903, sem documentação, com um veículo mais pesado que o ar, sendo impulsionado por uma catapulta, a proeza dumontiana foi plenamente certificada. O memorável feito do nosso patrício foi o vôo realizado no campo de Bagatelle em 23 de outubro de 1906. O primitivo avião voou sessenta metros a uma altura entre dois e três metros. Um novo vôo ocorreu em 12 de novembro de 1906, quando o aeronauta brasileiro conseguiu percorrer duzentos metros, a seis metros de altura. Com o 14-bis, Dumont ganhou a taça Ernest Archdeacon, instituída para o primeiro aeroplano que com seus próprios meios se elevasse a mais de 25 metros e o prêmio do Aeroclube da França para o primeiro avião que fizesse o percurso de cem metros. Alberto Santos-Dumont nasceu em Palmira MG (hoje Santos Dumont) em 20 de julho de 1873. Desde pequenino revelou inclinação para a mecânica. Seu pai, Henrique Dumont, era engenheiro e próspero fazendeiro de café. Homem de visão, seu pai mandou Alberto estudar física, química, mecânica e eletricidade em Paris, então capital do Mundo. Aos 24 anos, em 1897, o rapaz realizava seu primeiro vôo num balão, em Paris, e resolveu tornar-se aeronauta. Em seguida construiu o seu primeiro balão que deu o nome de Brasil. Conta-se que o balão apresentava problemas de manutenção da estabilidade. Para resolver a dificuldade, o inventor brasileiro alterou o centro de gravidade do balão, por meio do alongamento das cordas de suspensão da barquilha destinada ao solitário tripulante. Dumont também utilizou pela primeira vez a seda japonesa, tornando o balão mais leve e suportando maior tensão. Em 1898, Santos-Dumont decidiu tentar a utilização de um motor a gasolina em aeróstatos e decolou com seu dirigível número 1, semelhante a um charuto de 25 metros de comprimento. No entanto, dois acidentes marcaram as experiências com o número 1, mas graças a ele ficou demonstrada a dirigibilidade dos balões. Construiu ainda os balões de números dois ao 14, empregando outros tipos de combustível mais baratos, usou água em vez de areia como lastro. Com o balão número 6, Santos-Dumont em 1901 ganhou o Prêmio Deutsch de la Meurthe, instituído por um magnata do petróleo para agraciar o primeiro balão dirigível ou aeronave de qualquer natureza que, de 1901 a 1904, se elevasse do solo e, sem tocar na terra e por seus próprios meios, contornasse a torre Eiffel e voltasse ao ponto de partida no tempo máximo de trinta minutos. Entre 1907 e 1909 aperfeiçoou o aparelho Demoiselle, feito com bambu e seda e pesava com o aviador 110 quilogramas. A hélice foi instalada no nariz da aeronave e na causa ficavam os lemes de direção e de profundidade, chegando a desenvolver noventa quilômetros por hora com um motor de 30 HP. Esse aparelho serviu de padrão de quase todos os aviões posteriores. Dumont foi o primeiro a obter as cartas de piloto de balão dirigível, biplano e monoplano e bateu novo recorde e três de outubro de 1909, ao voar uma distância de oito quilômetros em cinco minutos, a uma velocidade de 96 km/h. Este foi seu último vôo como laureado piloto. A partir de então, a saúde começou a claudicar. O uso do avião como arma na primeira guerra mundial (1914-1918) perturbou o gênio brasileiro. Teve longos períodos de tristeza, por ver que seu invento tinha se transformado em arma em vez de ser fator de união entre povos e nações. Alberto Santos-Dumont jamais chegou a patentear qualquer dos seus inventos, especialmente o avião. Os prêmios recebidos foram distribuídos entre os pobres de Paris e os mecânicos e operários que lhe ajudaram na construção de seus balões e aeroplanos. Autor de vários inventos no domínio da mecânica, além dos relacionados com a aeronáutica, em 1931 Santos-Dumont foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, porém seu estado de saúde o obrigou a declinar da honraria. Fixou residência em Petrópolis para repouso e tratamento. Porém, ao tomar conhecimento do emprego de aviões na Revolução Paulista de 1932, Dumont foi tomado de forte depressão e sentimento de culpa e em 23 de julho de 1932 deu cabo de sua própria vida em Guarujá SP. Alberto Santos-Dumont é o patrono da Aeronáutica brasileira, tendo recebido, em 1971, o título de marechal-do-ar. Como escritor produziu: “A conquista do ar” (1901), “Os meus balões” (1904) e “O que eu vi, o que nós veremos” (1918).


Pau Amarelo PE 15 de outubro de 2006



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Pau Amarelo PE 16 de novembro de 2006

Orlando Calado é bacharel em direito.


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Coluna 166 - 09/06/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (9)
Coluna 165 - 27/05/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (8)
Coluna 164 - 17/05/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (7)
Coluna 163 - 29/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (6)
Coluna 162 - 22/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (5)
Coluna 161 - 15/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (4)
Coluna 160 - 08/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (3)
Coluna 159 - 01/04/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (2)
Coluna 158 - 21/03/2009 - A República Brasileira de 1889, uma instituição militar positivista (1)
Coluna 157 - 25/02/2009 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (14) (final da série)
Coluna 156 - 22/11/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (13)
Coluna 155 - 08/11/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (12)
Coluna 154 - 25/10/2008 - S.Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (11)
Coluna 153 - 18/10/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (10)
Coluna 152 - 11/10/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (9)
Coluna 151 - 27/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (8)
Coluna 150 - 20/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (7)
Coluna 149 - 13/09/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (6)
Coluna 148 - 06/09/2008 - S. Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (5)
Coluna 147 - 30/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (4)
Coluna 146 - 24/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (3)
Coluna 145 - 16/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (2)
Coluna 144 - 09/08/2008 - São Bento do Una, um breve passeio ao longo de sua história (1)
Coluna 143 - 02/08/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (3/3)
Coluna 142 - 19/07/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (2/3)
Coluna 141 - 12/07/2008 - O presídio de Fernando de Noronha e seu regime jurídico no final do Império (1/3)
Coluna 140 - 05/07/2008 - As comarcas de Pernambuco, do Sertão e do Rio de S. Francisco e a separação da última da província de Pernambuco
Coluna 139 - 28/06/2008 - A extraordinária figura de Dom João VI, primeiro e único rei do Brasil
Coluna 138 - 21/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (25) - O trabalho servil e as suas conseqüências danosas que fazem do Brasil um país de povo pobre
Coluna 137 - 14/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (24) - A abolição da escravatura no Ceará, a povoação de Boa Viagem do Recife entre outros assuntos
Coluna 136 - 07/06/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (23) - A crise no abastecimento de água no Recife. Relatório do governo: as chuvas diminuem a bandidagem
Coluna 135 - 31/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (22) - O projeto de lei de Joaquim Nabuco abolindo a escravidão e a chamada Lei Saraiva que restringiu o voto
Coluna 134 - 24/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (21) - Ainda os efeitos da grande seca na Vila de S. Bento; o Ginásio Pernambucano em 1879
Coluna 133 - 17/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (20) - Os efeitos da grande seca em São Bento
Coluna 132 - 10/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (19) - A corrupçao na vida pública; o espírito empreendedor do barão de Mauá
Coluna 131 - 03/05/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (18) - A terrível seca dos três sete
Coluna 130 - 26/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (17) - A inauguração do palacete da rua da Aurora enquanto a febre amarela grassa em Pernambuco
Coluna 129 - 19/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (16) - A revolução nas comunicações e o desfecho da Questão Religiosa
Coluna 128 - 12/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (15) - Dom Vital e a Questão Religiosa
Coluna 127 - 05/04/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (14) - A Lei do Ventre Livre
Coluna 126 - 29/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (13) - A Guerra do Paraguai
Coluna 125 - 22/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (12) - A Guerra do Paraguai
Coluna 124 - 15/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (11)
Coluna 123 - 08/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (10)
Coluna 122 - 01/03/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (9)
Coluna 121 - 23/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (8)
Coluna 120 - 16/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (7)
Coluna 119 - 09/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (6)
Coluna 118 - 02/02/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (5)
Coluna 117 - 26/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (4)
Coluna 116 - 19/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (3)
Coluna 115 - 11/01/2008 - Pingos de história do Império Brasileiro (2) O Diario de Pernambuco na História do Brasil
Coluna 114 - 29/12/2007 - Pingos de história do Império Brasileiro (1) - A chegada ao Brasil da família imperial portuguesa
Coluna 113 - 22/12/2007 - A Bíblia, um livro de inúmeras histórias
Coluna 112 - 15/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (34)
Coluna 111 - 08/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (33)
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Coluna 109 - 24/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (31)
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Coluna 106 - 03/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (28)
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Coluna 99 - 15/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (21)
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Coluna 77 - 14/04/2007 - Fatos & gente são-bentenses das décadas de 1930 e 1940
Coluna 76 - 07/04/2007 - Uma breve visita à nossa querida São Bento do Una
Coluna 75 - 31/03/2007 - Planejamento familiar no Brasil: uma necessidade inadiável
Coluna 74 - 24/03/2007 - Hoje, meio século de uma tragédia são-bentense
Coluna 73 - 17/03/2007 - "Eu vi o mundo... Ele começava no Recife"
Coluna 72 - 10/03/2007 - Reminiscências de um menino de São Bento (7)
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Coluna 69 - 17/02/2007 - Gilvan Lemos, simplesmente um escritor
Coluna 68 - 10/02/2007 - A Great Western da minha meninice: uma pequena história
Coluna 67 - 03/02/2007 - A declaração universal dos direitos humanos
Coluna 66 - 27/01/2007 - A revolta da chibata
Coluna 65 - 20/01/2007 - A revolta da vacina
Coluna 64 - 13/01/2007 - Apolônio Sales, um estadista de grande valor
Coluna 63 - 06/01/2007 - 2006: Um ano de saldo positivo apesar do pouco crescimento econômico
Coluna 62 - 30/12/2006 - A "Batalha da Borracha", um episódio esquecido da história do Brasil
Coluna 61 - 23/12/2006 - Alguns suicidas famosos (2/2)
Coluna 60 - 16/12/2006 - Alguns suicidas famosos (1/2)
Coluna 59 - 09/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (16)
Coluna 58 - 02/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (15)
Coluna 57 - 25/11/2006 - Congresso Nacional perdulário, povo paupérrimo
Coluna 56 - 18/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (14)
Coluna 55 - 15/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (13)
Coluna 54 - 14/10/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (4/4)
Coluna 53 - 07/10/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (3/4)
Coluna 52 - 30/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (2/4)
Coluna 51 - 23/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (1/4)
Coluna 50 - 16/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (12)
Coluna 49 - 09/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (11)
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Coluna 36 - 29/04/2006 - Os planetas e seus satélites
Coluna 35 - 22/04/2006 - As impropriedades do quotidiano do brasileiro (2)
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Coluna 33 - 08/04/2006 - Nome de rua não deve ser mudado
Coluna 32 - 01/04/2006 - Brasil, nova potência petrolífera mundial!
Coluna 31 - 25/03/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (4)
Coluna 30 - 18/03/2006 - Biodiesel: um combustível social e ecológico
Coluna 29 - 11/03/2006 - Os livros de Sebastião Cintra
Coluna 28 - 04/03/2006 - Um sábado sangrento no Recife
Coluna 27 - 25/02/2006 - O início do resgate da nossa dívida social
Coluna 26 - 18/02/2006 - Fim da pobreza mundial até 2015
Coluna 25 - 11/02/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (3)
Coluna 24 - 04/02/2006 - Aspectos gerais da lei de responsabilidade fiscal
Coluna 23 - 28/01/2006 - Pernambuco começa a sair da letargia
Coluna 22 - 21/01/2006 - Perfil demográfico no mundo rico
Coluna 21 - 14/01/2006 - Brasil, potência mundial em 2020
Coluna 20 - 07/01/2006 - Os gatunos da esperança
Coluna 19 - 31/12/2005 - Josué Severino, o mestre e a Banda Santa Cecília
Coluna 18 - 24/12/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (2)
Coluna 17 - 17/12/2005 - Pequenas idéias para o desenvolvimento de São Bento do Una
Coluna 16 - 10/12/2005 - Do Estado pouco ou nada espero
Coluna 15 - 04/12/2005 - A América do Sul e o nazismo
Coluna 14 - 27/11/2005 - A Venezuela bolivariana de hoje
Coluna 13 - 26/11/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (1)
Coluna 12 - 13/11/2005 - A crise argentina
Coluna 11 - 13/11/2005 - A saga de Delmiro Gouveia
Coluna 10 - 10/11/2005 - O velho na legislação brasileira
Coluna 9 - 31/10/2005 - O projeto São Francisco
Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo
Coluna 7 - 13/10/2005 - Um século sem presidente paulista
Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu!
Coluna 5 - 29/09/2005 - Brasil 2005 - Uma Economia Mais Forte
Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública
Coluna 3 - 15/09/2005 - Mordomia & Nepotismo
Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência
Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável


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