Coluna 78: A Guarda Nacional da Vila e Município de São Bento |
Publicada dia 21 de Abril de 2007 |
A Guarda Nacional da Vila e Município de São Bento
A vila de São Bento sempre esteve inserida nas coisas e novidades do Brasil de ontem. Tanto isso é verdade que no final do século XIX, mais precisamente no ano de 1898, foram constituídos três batalhões da Guarda Nacional. Mais tarde, já com foros de cidade, tornou-se sede do Tiro de Guerra 66 e, recentemente, da 10ª Companhia de Engenharia de Combate, graças ao empenho do general são-bentense Zenildo Lucena quando esteve à frente do extinto Ministério do Exército. São Bento, também, teve seu grupo de escoteiros e seu Jockey Clube, fatos que tomamos conhecimento através de crônicas de Leone Valença. Tanto os batalhões da Guarda Nacional quanto o Tiro de Guerra só recentemente viemos a tomar conhecimento de suas existências. Para que fatos históricos relacionados com nossa urbe não se percam na noite do tempo é que estamos tentando passá-los às gerações são-bentenses de hoje, sempre orgulhosas de sua cidade.
A Guarda Nacional foi criada pelo padre Diogo Antonio de Feijó, em 1832, quando ministro da Justiça da 1ª Regência, logo após o retorno definitivo do nosso primeiro imperador à sua santa terrinha, a fim de recuperar, para sua filha nascida no Brasil, o trono usurpado pelo seu irmão Miguel. A elite política da época não confiava no incipiente exército brasileiro, cujos quadros eram formados por oficiais e praças originários dos estratos populares das maiores cidades do Brasil. Por esta razão, o Exército de então estava sempre ao lado do povo e assim não tinha a confiança da elite política e dos proprietários rurais. Também, as rebeliões ocorridas no século XVIII e primeiro quartel do século XIX, especialmente as revoluções pernambucanas de 1817 e 1824, serviram de justificativas para a criação dessa milícia nacional, constituída pela armas de infantaria e de cavalaria.
O objetivo maior que presidiu a criação da Guarda Nacional foi o de substituir, de modo paulatino, o Exército nas diversas tarefas de manutenção da ordem interna. Ao Exército, sempre desprestigiado, e a Marinha caberiam, respectivamente, a defesa do território nacional em caso de invasão do País por forças estrangeiras terrestres e a defesa das cidades marítimas. No decorrer do século XIX, a Guarda Nacional teve papel preponderante, tendo participado da Guerra do Paraguai, muito embora essa não fosse a sua missão primacial. Finda a guerra da chamada Tríplice Aliança (1865-1870) contra o ditador Francisco Solano Lopez, do Paraguai, o Exército brasileiro, de então, voltou prestigiado do teatro de operações e resolvido a tomar partido da vida nacional, inclusive na política, tendo participado da Guerra de Canudos quando sufocou, impiedosamente, os comandados de Antônio Conselheiro, em vingança contra expedições militares anteriores derrotadas pelos fanáticos. O Exército, já no início do século XX, também, abafou violentamente o movimento popular conhecido como Guerra do Contestado, pendência de terras entre o Paraná e Santa Catarina. A ingerência do Exército na política foi tão grande após a Guerra do Paraguai que, num golpe de estado, proclamaram a República, em 1889, e nos primeiros anos do novo regime o presidente da República era auxiliado por um Estado-Maior com os ministros civis recebendo as honras de general-de-divisão. Esse crescente prestígio do Exército, aliado ao processo de urbanização do País, foi a causa determinante do enfraquecimento da Guarda Nacional e de sua inevitável extinção.
Com isso, a Guarda Nacional ficou em segundo plano, adstrita mais às cidades e vilas do interior, e mais tarde em 1910, possivelmente, ou em 1919, como afirmam outros autores, foi extinta, por influência do Exército que não queria uma concorrente, fato que se constituiu num terrível golpe para a elite proprietária brasileira, especialmente a rural, em razão do poder de mando e prestígio conferido aos oficiais da força miliciana.
De conformidade com recortes do Diário de Pernambuco de 1898, colecionados por Felipe Manso Santiago, antigo presidente do Conselho Municipal de São Bento, cargo hoje correspondente ao de prefeito, recortes tais muito bem conservados por Sebastião Bernardino de Souza, que teve a gentileza de nos fornecer uma cópia, foi que tomamos conhecimento da existência de unidades da Guarda Nacional em nossa terra.
A Vila e Município de São Bento foi sede de três unidades da Guarda Nacional, cujos quartéis não sabemos onde se localizavam. Os batalhões do interior de Pernambuco, como talvez de todo o Brasil, não possuíam as patentes mais altas, como de coronel, tenente-coronel e major. O comando e o estado-maior eram constituídos por um capitão-ajudante, um tenente-secretário e um tenente quartel-mestre. Como se depreende, o capitão-ajudante era o comandante da unidade, auxiliado por um tenente-secretário, encarregado de toda parte burocrática e de alimentação da tropa. Ao tenente-quartel-mestre competia cuidar do material bélico, seu suprimento e do alojamento da soldadesca. As unidades de combate de cada batalhão eram compostas por quatro companhias, cada uma delas comandada por um capitão, auxiliado por dois tenentes e três alferes. Os alferes, hoje, correspondem ao posto de segundo-tenente no Exército.
Para que este fato relevante da nossa história, não se perca na noite do tempo, relacionamos, a seguir, a constituição dos batalhões e o nome dos seus respectivos oficiais:
Município de São Bento:
93º Batalhão de Infantaria Estado-maior Capitão-ajudante, Fábio Alves da Silva Valença Tenente-secretário, Antônio Hermínio Ferreira de Almeida Tenente-quartel-mestre, Antônio Pedro Raimundo
1ª Companhia – Capitão, Firmino Simões de Macedo Tenentes, Francisco Antônio de Oliveira e Senhorinho Marques Galvão Alferes, Agostinho Teixeira de Macedo, Antônio Elias de Melo e Manoel Elias de Melo.
2ª Companhia – Capitão, Coriolano Simões de Macedo Tenentes, José Vicente da Silva Valença e Leão Marques de Souza Cavalcante Alferes, Maximiano José de Souza, Alfredo Teixeira Calado e Sebastião Marques Galvão.
3ª Companhia – Capitão, Pedro Celestino de Melo Tenentes, Manoel José da Silva e Manoel Xavier da Silva Alferes, Manoel Simões da Silva, Cirilo Veloso da Silva e José Manso da Silva.
4ª Companhia – Capitão, José Tavares da Mota Tenentes, Antônio Soares de Macedo e Francisco Velho de Macedo Alferes, Manoel Joaquim de Aguiar Ferrão, José Ferreira da Silva e Joaquim Salustiano Ferreira Calado.
94º Batalhão de Infantaria Estado-maior Capitão-ajudante, Félix de Barros Bento Tenente-secretário, João Batista Cordeiro de Farias Tenente-quartel-mestre, Manoel José dos Santos
1ª Companhia – Capitão, João Camilo Valença Tenentes, Elias Eliano de Farias e João Hermínio Borges Lira Alferes, Francisco de Barros Correia, Liberato Augusto de Siqueira e Manoel Lopes de Araújo.
2ª Companhia – Capitão, Luiz Salustiano dos Santos Tenentes, Francisco Lopes de Araújo e Antônio Lopes de Araújo Alferes, Antônio Ferreira de Moraes Filho, José Hemetério do Nascimento e Jacinto Teixeira Pinto.
3ª Companhia – Capitão, Francisco de Almeida Calado Tenentes, José Cordeiro de Souza Lima e José Antônio de Oliveira Alferes, Antônio Fabiano da Costa, João Antunes de Oliveira e Antônio Joaquim de Melo.
4ª Companhia – Capitão, Antônio Gonçalves Tristão Tenentes, Antônio Cesário de Oliveira e Simão Pedro da Costa Alferes, Belarmino Laurindo de Carvalho, Herôncio Teixeira Calado e Manoel Antunes de Oliveira.
58º Batalhão de Reserva Estado-maior Capitão-ajudante, Francisco Manso da Silva Tenente-secretário, Joaquim Vitalino de Melo Tenente-quartel-mestre, Antônio Soares de Souza Neto
1ª Companhia – Capitão, Leandro Gonçalves de Souza Tenentes, Francisco Basílio dos Santos e Firmino José Correia Alferes, Manoel Simões de Macedo Neto, Francisco Isidro da Silva e Tertuliano Correia de Oliveira.
2ª Companhia – Capitão, Manoel Simões de Macedo Tenentes, Galdino Firmino de Macedo e José e José Domingues Rodrigues Alferes, Henrique Vilela da Costa, Manoel Cordeiro de Souza Lima e Jerônimo Claudino Alves da Costa.
3ª Companhia – Capitão, Eduardo Soares de Santiago Tenentes, João Ribeiro de Andrade e Francisco Paes de Melo Alferes, Agostinho Alves da Costa, Joaquim José de Oliveira Lima Gato e José Muniz de Melo.
4ª Companhia – Capitão, José Francisco de Souza Paisinho Tenentes, José Martins dos Santos e Pedro Calumbi de Azevedo Alferes, Tomás Antônio de Andrade, José Fernandes Xavier Lima e Joaquim Gaudêncio de Carvalho.
Como se verifica, cada batalhão de infantaria da Guarda Nacional possuía, na sua estrutura, vinte e sete oficiais e as três unidades perfaziam oitenta e um oficiais que estão linhas acima devidamente nomeados. Todos esses oficiais, nomeados para a Guarda Nacional do Estado de Pernambuco, foram convidados, mediante edital de 27 de julho de 1896, a comparecer à Terceira Seção da Alfândega de Pernambuco a fim de satisfazerem os direitos de suas patentes. Infelizmente, não temos conhecimento do quantitativo de praças que compunha os três batalhões são-bentenses, constituídos por sargentos, cabos e soldados. Talvez, numa pesquisa mais abrangente, no Arquivo Público do Estado de Pernambuco, possamos descobrir o nome de todos esses praças.
Dos oficiais listados, destacamos a figura do alferes Liberato Augusto de Siqueira, pai do primeiro general são-bentense, João Augusto de Siqueira, ambos entusiastas e continuadores da tradição musical da cidade, através da sesquicentenária Banda Musical Santa Cecília. Destacamos, igualmente, a figura impoluta de Francisco de Almeida Calado, seu Chiquinho Cadete, homem de profunda religiosidade e que apesar de ter sido rico, morreu em estado de pobreza franciscana. Um homem bom, religioso e caritativo. Em homenagem ao capitão-comandante da 3ª Companhia do 94º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, Francisco de Almeida Calado, (que era o irmão mais velho do meu pai, Luiz de Almeida Calado), publicamos, a seguir, os seus assentos de batizado e falecimento, encontrados nos livros do Arquivo Paroquial de São Bento do Una.
Assento do batizado: “Francisco, branco, com três meses de idade, filho legítimo de Antônio Francisco de Almeida Calado e Maria Cordulina de Almeida, foi por mim solenemente batizado nesta Matriz aos 29 de novembro de 1864, sendo padrinhos Jacinto Ferreira Calado Júnior e Maria Francelina de Almeida”. Vigário Antônio Alves de Carvalho. (Livro de Batizados nº 2, Fls. 25).
Assento do óbito: “Aos 18 de novembro de 1953, nesta cidade, às 6 horas, faleceu Francisco de Almeida Calado, com 99 anos e 11 meses, filho legítimo de Francisco de Almeida Calado e de Maria Cordulina de Almeida, viúvo de Isabel de Almeida Calado. No dia seguinte, foi sepultado no cemitério desta cidade. E, para constar, mandei fazer este seguinte termo que assino”. Pe. João Rodrigues de Melo. (Livro de Óbitos nº 7, Fls. 78).
Para concluir, informamos que o capitão Francisco de Almeida Calado não morreu com 99 anos e 11 meses como consta do assento de óbito. Ora, se ele nasceu em agosto de 1864 e faleceu em 18/11/1953, sua idade correta seria 89 anos e pouco mais de dois meses.
Com este trabalho, queremos apenas e simplesmente homenagear a todos os componentes da Guarda Nacional são-bentense, instituição esta que tinha como objetivo primacial fazer cumprir o ordenamento jurídico do País e manter a ordem interna.
E-mail:
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Pau Amarelo PE 21 de abril de 2007
Orlando Calado é bacharel em direito.
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15/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (34) Coluna 111 - 08/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (33) Coluna 110 - 01/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (32) Coluna 109 - 24/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (31) Coluna 108 - 17/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (30) Coluna 107 - 10/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (29) Coluna 106 - 03/11/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (28) Coluna 105 - 27/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (27) Coluna 104 - 20/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (26) Coluna 103 - 13/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (25) Coluna 102 - 06/10/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (24) Coluna 101 - 29/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (23) Coluna 100 - 23/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (22) Coluna 99 - 15/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (21) Coluna 98 - 08/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (20) Coluna 97 - 01/09/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (19) Coluna 96 - 25/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (18) Coluna 95 - 18/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (17) Coluna 94 - 11/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (16) Coluna 93 - 04/08/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (15) Coluna 92 - 28/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (14) Coluna 91 - 21/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (13) Coluna 90 - 14/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (12) Coluna 89 - 07/07/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (11) Coluna 88 - 30/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (10) Coluna 87 - 23/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (9) Coluna 86 - 16/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (8) Coluna 85 - 09/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (7) Coluna 84 - 02/06/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (6) Coluna 83 - 26/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (5) Coluna 82 - 19/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (4) Coluna 81 - 12/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (3) Coluna 80 - 05/05/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (2) Coluna 79 - 28/04/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (1) Coluna 78 - 21/04/2007 - A Guarda Nacional da Vila e Município de São Bento Coluna 77 - 14/04/2007 - Fatos & gente são-bentenses das décadas de 1930 e 1940 Coluna 76 - 07/04/2007 - Uma breve visita à nossa querida São Bento do Una Coluna 75 - 31/03/2007 - Planejamento familiar no Brasil: uma necessidade inadiável Coluna 74 - 24/03/2007 - Hoje, meio século de uma tragédia são-bentense Coluna 73 - 17/03/2007 - "Eu vi o mundo... Ele começava no Recife" Coluna 72 - 10/03/2007 - Reminiscências de um menino de São Bento (7) Coluna 71 - 03/03/2007 - Um fazendeiro são-bentense do século XIX Coluna 70 - 24/02/2007 - O Rio de Janeiro será sempre o Rio de Janeiro Coluna 69 - 17/02/2007 - Gilvan Lemos, simplesmente um escritor Coluna 68 - 10/02/2007 - A Great Western da minha meninice: uma pequena história Coluna 67 - 03/02/2007 - A declaração universal dos direitos humanos Coluna 66 - 27/01/2007 - A revolta da chibata Coluna 65 - 20/01/2007 - A revolta da vacina Coluna 64 - 13/01/2007 - Apolônio Sales, um estadista de grande valor Coluna 63 - 06/01/2007 - 2006: Um ano de saldo positivo apesar do pouco crescimento econômico Coluna 62 - 30/12/2006 - A "Batalha da Borracha", um episódio esquecido da história do Brasil Coluna 61 - 23/12/2006 - Alguns suicidas famosos (2/2) Coluna 60 - 16/12/2006 - Alguns suicidas famosos (1/2) Coluna 59 - 09/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (16) Coluna 58 - 02/12/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (15) Coluna 57 - 25/11/2006 - Congresso Nacional perdulário, povo paupérrimo Coluna 56 - 18/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (14) Coluna 55 - 15/11/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (13) Coluna 54 - 14/10/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (4/4) Coluna 53 - 07/10/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (3/4) Coluna 52 - 30/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (2/4) Coluna 51 - 23/09/2006 - Modos de falar diferentes no Brasil e em Portugal (1/4) Coluna 50 - 16/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (12) Coluna 49 - 09/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (11) Coluna 48 - 02/09/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (10) Coluna 47 - 26/08/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (9) Coluna 46 - 08/07/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (8) Coluna 45 - 01/07/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (7) Coluna 44 - 24/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (6) Coluna 43 - 17/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (5) Coluna 42 - 10/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (4) Coluna 41 - 03/06/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (3) Coluna 40 - 27/05/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (2) Coluna 39 - 20/05/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (6) Coluna 38 - 13/05/2006 - Aumentando os conhecimentos gerais (1) Coluna 37 - 06/05/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (5) Coluna 36 - 29/04/2006 - Os planetas e seus satélites Coluna 35 - 22/04/2006 - As impropriedades do quotidiano do brasileiro (2) Coluna 34 - 15/04/2006 - As impropriedades do quotidiano do brasileiro (1) Coluna 33 - 08/04/2006 - Nome de rua não deve ser mudado Coluna 32 - 01/04/2006 - Brasil, nova potência petrolífera mundial! Coluna 31 - 25/03/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (4) Coluna 30 - 18/03/2006 - Biodiesel: um combustível social e ecológico Coluna 29 - 11/03/2006 - Os livros de Sebastião Cintra Coluna 28 - 04/03/2006 - Um sábado sangrento no Recife Coluna 27 - 25/02/2006 - O início do resgate da nossa dívida social Coluna 26 - 18/02/2006 - Fim da pobreza mundial até 2015 Coluna 25 - 11/02/2006 - Reminiscências de um menino de São Bento (3) Coluna 24 - 04/02/2006 - Aspectos gerais da lei de responsabilidade fiscal Coluna 23 - 28/01/2006 - Pernambuco começa a sair da letargia Coluna 22 - 21/01/2006 - Perfil demográfico no mundo rico Coluna 21 - 14/01/2006 - Brasil, potência mundial em 2020 Coluna 20 - 07/01/2006 - Os gatunos da esperança Coluna 19 - 31/12/2005 - Josué Severino, o mestre e a Banda Santa Cecília Coluna 18 - 24/12/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (2) Coluna 17 - 17/12/2005 - Pequenas idéias para o desenvolvimento de São Bento do Una Coluna 16 - 10/12/2005 - Do Estado pouco ou nada espero Coluna 15 - 04/12/2005 - A América do Sul e o nazismo Coluna 14 - 27/11/2005 - A Venezuela bolivariana de hoje Coluna 13 - 26/11/2005 - Reminiscências de um menino de São Bento (1) Coluna 12 - 13/11/2005 - A crise argentina Coluna 11 - 13/11/2005 - A saga de Delmiro Gouveia Coluna 10 - 10/11/2005 - O velho na legislação brasileira Coluna 9 - 31/10/2005 - O projeto São Francisco Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo Coluna 7 - 13/10/2005 - Um século sem presidente paulista Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu! 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