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Coluna 199: O espírito pioneiro são-bentense do Una (1)
Publicada dia 15 de Outubro de 2010

O espírito pioneiro são-bentense do Una (1)

Ao longo da sua história, São Bento do Una tem dado insofismáveis testemunhos do pioneirismo de sua gente, em todos os tempos e nos mais variados campos da atividade humana. O início do arruamento se deu nos anos 30 do século XIX quando um grupo de migrantes de origem portuguesa, já tendo passado pelo vale do rio do Peixe ou das Piranhas, em Pombal e Sousa na Paraíba, resolveu se retirar daquela região devido à ebulição política em favor da independência da colônia, vindo a se estabelecer no Brejo da Madre de Deus, Cimbres, Pesqueira, sendo que uma parcela se instalou nas imediações da Fazenda Santa Cruz e logo se providenciou, por sugestão de um missionário, a construção de uma simplória capela, símbolo característico da fé portuguesa, e ao derredor dela foram surgindo rústicas casinhas de taipa, sem nenhum acabamento exterior.


O Brasil já ouvira o grito do riacho Ipiranga, porém as desavenças entre portugueses e brasileiros se acentuavam na Corte e nas províncias, especialmente nas do chamado Norte do país de então. No entanto, longe do centro nevrálgico do poder, os migrantes encontraram boa acolhida na Fazenda Santa Cruz. Tal fato, sem dúvida, significou o prosseguimento da conquista de uma parcela do hoje chamado agreste pernambucano.


O litoral e depois a mata pernambucana se especializaram na monocultura da cana de açúcar, sua moagem e transformação do caldo em pães de açúcar para melhor facilitar o seu transporte para a Europa em navios veleiros. Ora, os grandes proprietários de terra de então não permitiram a criação extensiva de gado nem tão pouco o cultivo de lavouras outras que não fosse a cana-de-açúcar. Abria-se, dessa forma, perspectivas de se conquistar as terras do "sertão" onde se poderia criar, com toda liberdade, os diversos tipos de gado, plantar algodão, milho, feijão e mandioca para fornecer aos engenhos de açúcar do litoral pernambucano.


De mais a mais, a agroindústria canavieira precisava de bovídeos para transportar a cana e fazer girar as rudimentares moendas dos engenhos. O começo do século 19 marcou, assim, o início da colonização do então chamado sertão pernambucano, que passou a ser fornecedor de carne de sol, queijo, manteiga de garrafa, mel e outros produtos como o couro e peles de outros animais.


O pequeno arruado de cerca de uma dúzia de fogos não se conformava apenas em rezar nos seus oratórios particulares e a devoção dos migrantes portugueses pelo catolicismo era praticamente unânime, logo, os primitivos são-bentenses erigiram uma capelinha de dimensões modestas, aproveitando o madeirame da derrubada da mata para a implantação de roçados nas margens úmidas do rio Una.


Registra a historiadora municipal, Ivete de Morais Cintra, que "em agosto de 1831, Inácio Tomás de Aquino e Joaquim de Benevides Falcão deram, por escritura, dois terrenos para o patrimônio da capela do Senhor Bom Jesus Pai dos Pobres". A construção da capela teve início em novembro do mesmo ano de 1831.


No ano seguinte, 1832, um grupo de vaqueiros e suas famílias, fugindo das lutas que se travavam em Panelas do Miranda, se estabeleceram em Santa Cruz e muito concorreram para o desenvolvimento do arruado. Trouxeram a ideia de realizar uma feira semanal que se realizava no largo da capela.


O passo seguinte foi a constituição da "Irmandade do Senhor Bom Jesus Pai dos Pobres" no dia 8 de outubro de 1835. A ata, documento histórico de grande importância, é um verdadeiro registro do nascimento de um arruado de pouco mais de uma dúzia de fogos, em 1830, para, num mesmo século, se tornar freguesia em 1853, como distrito da vila e município de Santo Antônio de Garanhuns, no ano seguinte fundar sua filarmônica, em 1860 se tornar vila e município e finalmente no encerrar do século 19 se tornar uma pujante cidade pernambucana, ocupando o décimo lugar em termos de população e com uma economia baseada principalmente na pecuária.


Como se vê, em exatos setenta anos de existência nossa S. Bento passou de simples arruado à condição de cidade. Tal ascensão foi fulgurante e motivo de justo orgulho para todos nós que louvamos o trabalho dos nossos antepassados, os quais lutando contra todas as adversidades nos legaram um maravilhoso lugar para se viver e que tem tudo para se desenvolver e fazer justiça a todos os seus filhos, mas para que esse desenvolvimento seja seguro e que toda a população possa ter emprego e renda suficientes para não dependerem de subsídios governamentais sob as mais diferentes formas.


Nosso desejo é o de que a cidade cresça, mas não inche e que seu povo seja feliz e viva em paz. Mas, voltemos a 1835, quando um pugilo de são-bentenses perfilhados fundaram a Irmandade do Bom Jesus. A ata de criação exalta "a devoção dos povos nesta Povoação de Santa Cruz de São Bento" Estavam presentes à reunião as pessoas que desejavam ser matriculadas na Irmandade. E, no consistório realizado da capela do Senhor Bom Jesus, votaram em escrutínio nos irmãos que deveriam ocupar a primeira diretoria desde o resto do ano de 1835 até o dia 1° de janeiro de 1836. Por maioria de votos, foi eleito juiz o irmão, José Venâncio de Benevides, tendo como suplente o irmão Antônio Joaquim Dutra. Os demais cargos foram preenchidos por Francisco Correia da Câmara, escrivão; José Clemente da Rocha, procurador; padre José Rodrigues Valença, tesoureiro e Anastácio José Rodrigues dos Santos, José Cordeiro Rego, José dos Santos Falcão, Leandro Gomes Bezerra, Antônio José de Araújo, João Alves Muniz Falcão, Jacinto Muniz de Almeida da Costa, Francisco José Moreira, Agostinho Rabelo Cadaval e Manoel José de Oliveira, mesários.


A seguir, e ainda segundo a histórica ata, os irmãos tomaram assento nos seus respectivos lugares na mesa, ao tempo em que se obrigaram a cumprir, observar e fazer observar os estatutos da irmandade e em virtude do qual se procedeu à matrícula dos demais irmãos que livremente quisessem gozar de tão louvável associação, lavrando-se, assim, no competente livro de matrículas, as suas entradas.


A ata foi lavrada pelo padre José Rodrigues Valença a rogo do escrivão eleito, Francisco Correia da Câmara, não se registrando se o escrivão era incapaz de se exprimir no idioma português. Esta, sem dúvida, deve ter sido a primeira eleição realizada em solo são-bentense nestes 180 anos que permeiam a história de nossa simpática cidade. Ao citarmos o nome desses são-bentenses que adotaram a povoação de Santa Cruz de São Bento como sua terra, queremos não só homenageá-los como também vislumbrar possíveis descendentes, a exceção evidente do padre da família Rodrigues da Cunha, cujo patriarca havia adotado o topônimo Valença, lugar do qual proveio de Portugal, para evitar o problema da homonímia muito comum naqueles tempos em razão da repetição dos poucos nomes muito usuais e comuns da época.


 Em 1835, a capela já estava ereta, porém necessitada de acabamento e melhorias outras, tanto que uma das primeiras providências dos "irmãos" foi a construção do coro. O irmão escrivão, Francisco Correia da Câmara, obrigou-se a fazer toda a obra por cem mil réis, não entrando no cômputo da quantia pedida a ferragem necessária. Deliberou-se que o tesoureiro mandasse vir a ferragem necessária à armação do couro da capela, que também mandasse buscar "trinta velas de libra", meia arroba de cera em velas de três em libra, a cruz para a irmandade, quatro livros, um lampião, uma cadeirinha para água benta" e que, além disso, se tratasse do adiantamento da sacristia e entijolamento da igreja.


Como se verifica, a irmandade do Senhor Bom Jesus foi fundada com o primacial objetivo de lhe dar o suporte necessário ao acabamento da capela, dotando-a das alfaias e do material litúrgico necessário ao culto. Ainda em dezembro do mesmo ano de 1835, Francisco Correia da Câmara que era escrivão foi eleito juiz, admitindo-se os novos mesários: Joaquim Papai de Paiva, Joaquim José de Santana, Francisco Matias de Azevedo, Gonçalo Ferreira de Melo, João Ribeiro de Andrade, o capitão Francisco Cordeiro Lima Falcão e José Alves Bezerra Cavalcante.


Em julho de 1836, a irmandade deliberou que o juiz, o procurador e o tesoureiro cuidassem do andamento das obras da capela, fazendo todas as despesas necessárias ao asseio e ajudando com o dinheiro do cofre da irmandade aos dinheiros da Igreja quando estes faltassem e com a devida clareza e individualização dos gastos. E em setembro do mesmo ano tratou de preparar o tabuado para tampas e travejamento das sepulturas da capela.


Em março de 1854, a irmandade autorizou o tesoureiro a "comprar uma mesa, dois bancos, duas cadeiras, uma fechadura para gaveta e seis castiçais e seis palmas". A Irmandade nos anos seguintes continuou dando sua contribuição para a consolidação da capela, muito embora atritos e divergências tivessem lugar anos depois da criação da paróquia pela Lei Provincial n° 309, de 12 de maio de 1853. Por decreto de 1° de abril de 1854, o imperador Pedro II apresentou ao bispo de Olinda, D. João da Purificação Marques Perdigão, o padre Antônio Alves de Carvalho, natural da província do Ceará, como primeiro vigário titular da povoação de S. Bento, cuja posse se verificou em 2 de novembro de 1854.


Sucedeu que, mais de 25 anos após sua fundação, a Irmandade foi declarada ilegal por despacho exarado pelo juiz municipal de capelas no seu livro de registro de atas, cujo teor foi o que se segue: "Visto em correição. Não está legalmente constituída e por conseguinte não pode funcionar a Irmandade do Senhor Bom Jesus eleita na vila de São Bento, visto como não tem compromisso. Será então dissolvida se não apresentar, aprovado no prazo de um ano que correrá da publicação deste, as contas do período. Uma vez constituída com compromisso, deverá a Irmandade apresentar novos livros ao Doutor Juiz de Capelas para que os abra, numere e rubrique depois de selados; visto como este e os outros estão incompetentemente abertos e rubricados; e além disso falta-lhes o selo. O Doutor Juiz Municipal de Capelas fique ciente deste despacho para que o faça cumprir. Garanhuns, 15 de dezembro de 1860. V. da Silva".


Declarada judicialmente ilegal a Irmandade do Bom Jesus, houve um desânimo total por parte dos irmãos, embora alguns abnegados continuassem se reunindo e tentando pelos meios determinados pela legislação a obtenção do chamado "compromisso" que tinha que reger a instituição, o qual, após aprovado em reunião de 14 de abril de 1861, foi remetido ao presidente da Província de Pernambuco para que o submetesse à apreciação da Assembleia Legislativa Provincial.


Não se tem notícia do que ocorreu depois com o "compromisso", mas o fato é que a última reunião formal da Irmandade se deu no dia 1° de janeiro de 1861 quando foi eleita e empossada um dia depois a seguinte diretoria: juiz Antônio Vítor de Barros Teixeira; 1° suplente Bento José Alves de Oliveira; 2° suplente Francisco Rodrigues Valença; tesoureiro Joaquim Ferreira Calado; suplente Antônio Bento de Oliveira; procurador Pedro Ferreira de Almeida; suplente João Bispo de Araújo; escrivão Luiz Apolinário da Silva Manso; mesários João da Porciúncula Valença, Bento José Alves de Oliveira, Daniel da Souza Jardim, Antônio Simões de Macedo, Domingos Ribeiro de Andrade, Lino Ribeiro de Pontes, João Manso da Silva, José Ferreira de Almeida, João Pereira de Gouveia Torres Galindo, Joaquim José de Santana e Manoel de Melo Leitão de Almeida. No ano seguinte, 1862, após a festa do Bom Jesus, o procurador Pedro Ferreira de Almeida entregou ao vigário Antônio Alves de Carvalho a quantia de 141 mil réis para serem aplicados na capela-mor, conforme autorização do juiz de direito de Garanhuns. E, assim, deixou de existir a primeira associação são-bentense derrotada que foi pela burocracia ibérica e pela divergência entre os irmãos e o primeiro vigário que tinha a oposição da Irmandade que não admitia que a capela viesse abaixo para dar lugar à atual igreja-matriz.







(continua)






Pau Amarelo PE 14 de outubro de 2010

Orlando Calado é bacharel em direito.


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Coluna 112 - 15/12/2007 - Fatos & gente são-bentenses de épocas diversas (34)
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Coluna 8 - 24/10/2005 - Correio eletrônico, maravilha do nosso tempo
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Coluna 6 - 09/10/2005 - O Grande Pronome 'Lhe' Morreu!
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Coluna 4 - 22/09/2005 - As Vestais da Moralidade Pública
Coluna 3 - 15/09/2005 - Mordomia & Nepotismo
Coluna 2 - 07/09/2005 - Tratamento de Excelência
Coluna 1 - 07/08/2005 - Hiroshima - uma covardia inominável


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